Ciro Barcelos revive a memória dos Dzi Croquettes na peça "Dzi Croquettes Sem Censura", destacando a importância do grupo na cultura brasileira durante a ditadura militar. A produção busca resgatar a essência do espetáculo, mas enfrenta desafios de reconhecimento e financiamento.
O espetáculo "Dzi Croquettes Sem Censura" apresenta Ciro Barcelos no papel de Lennie Dale, recontando a história do icônico grupo de teatro e dança que emergiu durante a ditadura militar no Brasil. A peça, que busca preservar a memória dos Dzi Croquettes, destaca a androginia e a inovação nas performances que marcaram uma época. Com um elenco que revive os treze integrantes originais, a produção traz à tona a essência do grupo, que hoje conta com apenas quatro membros vivos.
A ideia para a peça surgiu a partir do livro "As Internacionais", escrito por Cláudio Tovar, outro ex-integrante do grupo. Ciro Barcelos, ao decidir levar essa narrativa ao palco, recria a atmosfera vibrante dos Dzi Croquettes, misturando música, dança e monólogos que refletem a vida e as ideias dos artistas. A performance é uma homenagem ao estilo único do grupo, que combinava humor e técnica em suas apresentações.
Os Dzi Croquettes, liderados por Wagner Ribeiro, surgiram no Rio de Janeiro, unindo elementos do carnaval com uma abordagem ousada e técnica. Barcelos, que começou sua carreira na infância, relembra sua trajetória e como conheceu Lennie Dale, seu ídolo e mentor. A peça também explora a trajetória do grupo fora do Brasil, onde conquistaram sucesso em Paris, se tornando parte da cena cultural da cidade.
Durante sua estadia na França, os Dzi Croquettes enfrentaram desafios financeiros, mas conseguiram se destacar em eventos sociais e culturais. Barcelos menciona que, mesmo com recursos limitados, a criatividade e a improvisação foram fundamentais para a construção de seus figurinos e performances. Essa abordagem menos convencional é vista como uma herança importante do grupo, que se opõe à formalidade das produções contemporâneas.
Apesar de sua relevância histórica, os Dzi Croquettes ainda não alcançaram o mesmo reconhecimento popular que outros contemporâneos, como Ney Matogrosso e Caetano Veloso. Barcelos destaca a desconexão da memória cultural brasileira, onde muitos jovens desconhecem a importância do grupo. Ele expressa a necessidade de preservar essa história e a luta por um espaço no imaginário coletivo.
O trabalho de Ciro Barcelos e sua equipe é um esforço para manter viva a memória dos Dzi Croquettes e inspirar novas gerações. A união da sociedade civil pode ser crucial para revitalizar projetos culturais que celebram a diversidade e a criatividade. A valorização da arte e da história do grupo é um passo importante para garantir que suas contribuições não sejam esquecidas.
Milton Cunha assume a reitoria da Universidade Livre do Carnaval de Maricá em 16 de maio, ao lado de Evelyn Bastos. A instituição oferecerá mais de 60 formações e, futuramente, cursos superiores.
Praça dos Ex-Combatentes em São Gonçalo é revitalizada pelo LAB Cidades Criativas, com palco acessível e murais, reforçando a cultura hip-hop local e promovendo arte urbana.
A sexta edição do Festival Agô de Música e Ancestralidade ocorrerá de 24 a 27 de abril na Caixa Cultural Brasília, destacando a cultura indígena e africana com shows e rodas de conversa. Artistas como Cátia de França e Sérgio Pererê se apresentarão, promovendo diálogos sobre a música e as tradições dos povos originários. Ingressos a partir de R$ 15 estarão disponíveis a partir de 17 de abril.
O governo federal homenageou 112 pessoas e 14 instituições com a Ordem do Mérito Cultural, destacando figuras como Janja da Silva e Milton Nascimento, durante a reinauguração do Palácio Gustavo Capanema.
Ciro Barcelos revive a memória dos Dzi Croquettes na peça "Dzi Croquettes Sem Censura", destacando a importância do grupo na cultura brasileira durante a ditadura militar. A produção busca resgatar a essência do espetáculo, mas enfrenta desafios de reconhecimento e financiamento.
O Cine Paissandu reabre neste sábado (16) com a mostra “Caverna fantasma”, de Manoela Cezar, que apresenta videoinstalações refletindo a nova relação do espaço com os carros. O local, que já foi um cinema sofisticado, agora é um estacionamento, e as obras buscam resgatar sua identidade. A artista propõe uma reflexão sobre abandono e futuro, transformando carros em novos espectadores. A visitação é gratuita, de quarta a domingo, até 31 de agosto.