Proposta de Código Brasileiro de Inclusão gera polêmica ao ameaçar revogar a Lei Brasileira de Inclusão, com críticas de especialistas e entidades sobre a perda de direitos. Audiências públicas estão em andamento.
O debate sobre a criação do Código Brasileiro de Inclusão (CBI) está gerando controvérsias entre políticos, especialistas e entidades representativas. A proposta, apresentada pelo deputado Duarte Jr., visa consolidar normas que garantem os direitos das pessoas com deficiência. No entanto, críticos alertam que a aprovação do CBI pode resultar na revogação da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), sancionada em 2015, que é considerada um marco na luta por direitos dessa população.
A justificativa para a criação do CBI é a unificação das leis existentes, o que, segundo o deputado, poderia simplificar e facilitar o acesso a direitos. Contudo, a proposta prevê a revogação de normas importantes, como a Lei n° 7853/1989, que criminaliza a discriminação, e a Lei nº 10.098/2000, que estabelece critérios de acessibilidade. A supressão da LBI é vista como um retrocesso por muitos, incluindo a senadora Mara Gabrilli, que foi relatora da lei original.
Gabrilli destaca que a LBI foi resultado de um amplo processo de consulta pública e construção coletiva, envolvendo parlamentares e movimentos sociais. Para ela, substituir uma legislação tão significativa por um novo texto que não passou pelo mesmo processo participativo é inaceitável. Izabel Maior, ex-secretária nacional de promoção dos direitos da pessoa com deficiência, também critica a proposta, afirmando que ela desconsidera o legado histórico das conquistas já alcançadas.
O deputado Duarte Jr. argumenta que sua proposta não é uma revogação, pois os direitos estabelecidos nas leis extintas seriam mantidos no CBI. Ele pretende preservar o número da LBI para manter seu caráter simbólico. No entanto, especialistas alertam que mudanças na linguagem e na interpretação das normas podem levar a restrições nos direitos já garantidos, o que gera preocupação entre defensores da inclusão.
O processo legislativo para a criação do CBI inclui audiências públicas e discussões nas comissões da Câmara dos Deputados. Apesar das garantias de que não haverá supressão de direitos, muitos temem que a tramitação possa abrir espaço para emendas que comprometam as conquistas atuais. A advogada Daiana Mallmann ressalta que o princípio da vedação ao retrocesso pode ser desafiado, uma vez que novas interpretações podem surgir com a atualização do texto legal.
Enquanto o debate avança, a sociedade civil se mobiliza. A Rede Brasileira de Inclusão lançou um abaixo-assinado contra o projeto, reunindo mais de três mil assinaturas. A luta por direitos das pessoas com deficiência continua, e é fundamental que a população se una em apoio a iniciativas que garantam a manutenção e o fortalecimento das conquistas já alcançadas. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir que os direitos de todos sejam respeitados.
Ministro da Educação, Camilo Santana, critica variação nas mensalidades de medicina. Ele pede regulamentação e transparência nos custos educacionais.
Ana Clara Batista, estudante de 17 anos, foi a primeira a assumir o cargo de primeira-dama por um dia, destacando a importância da representatividade feminina na política. O programa Meninas em Ação visa empoderar jovens em cargos de liderança.
A Coordenação Regional de Ensino de Brazlândia homenageou mais de dois mil estudantes aprovados no ensino superior. A cerimônia, realizada em 10 de agosto, destacou a importância do apoio educacional e a determinação dos alunos, especialmente em cursos como medicina e odontologia. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e a diretora do CED Incra 8, Solange da Cunha, ressaltaram o papel fundamental dos educadores e a superação dos desafios enfrentados pelos jovens da região.
Um novo decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabelece regras rigorosas para o ensino à distância no Brasil, restringindo cursos como Medicina e Direito e exigindo estrutura mínima para polos de apoio. As mudanças visam garantir a qualidade da formação, após um aumento significativo de matrículas, que saltou de 1,7 milhão para 4,9 milhões nos últimos anos.
Estão abertas as inscrições para 75 cursos gratuitos em turismo, com 1.891 vagas, oferecidos pelo Ministério do Turismo e Senac até esta sexta-feira, 16. As oportunidades são para pessoas com renda familiar per capita de até dois salários mínimos.
Programas de capacitação intensiva têm facilitado a inserção de jovens no mercado de trabalho, com empresas priorizando potencial e habilidades como comunicação. A Conferência de Gestão e Inovação conecta estudantes a grandes empresas.