Um novo decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabelece regras rigorosas para o ensino à distância no Brasil, restringindo cursos como Medicina e Direito e exigindo estrutura mínima para polos de apoio. As mudanças visam garantir a qualidade da formação, após um aumento significativo de matrículas, que saltou de 1,7 milhão para 4,9 milhões nos últimos anos.
Um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira estabelece novas regras para o ensino à distância no Brasil. As diretrizes incluem a forma de aplicação de provas, a obrigatoriedade de aulas on-line ao vivo em algumas áreas e a exigência de estrutura mínima para os polos de apoio físico aos estudantes. Essa medida surge em resposta ao aumento significativo de matrículas, que saltaram de 1,7 milhão para 4,9 milhões nos últimos oito anos, gerando preocupações sobre a qualidade da formação.
O governo expressa preocupação com a formação de profissionais em áreas que exigem aprendizado prático, como enfermagem e educação. A nova legislação proíbe cursos como Medicina, Direito, Odontologia, Psicologia e Enfermagem de serem oferecidos na modalidade totalmente à distância, exigindo que pelo menos setenta por cento da carga horária seja presencial. Licenciaturas e cursos de saúde, exceto os mencionados, poderão ser oferecidos de forma semipresencial.
O Ministério da Educação (MEC) também anunciou que as instituições terão um período de transição de dois anos para se adaptar às novas regras. Durante esse tempo, a oferta de cursos poderá continuar como está, pelo menos até o início de dois mil e vinte e sete. Após esse prazo, todos os cursos deverão estar adequados às novas exigências.
As novas diretrizes incluem a criação de uma modalidade intermediária para cursos de Engenharia, que terá metade das aulas na modalidade à distância, trinta por cento em aulas on-line ao vivo e vinte por cento presenciais. Além disso, será obrigatória a realização de pelo menos uma avaliação presencial por unidade curricular, com peso majoritário na nota final do estudante.
Os polos de apoio físico devem oferecer suporte acadêmico adequado, incluindo salas de coordenação, espaços de estudo, laboratórios e internet. O MEC prevê que metade dos polos existentes no Brasil poderá fechar devido às novas exigências. Os cursos presenciais não poderão ter mais de trinta por cento de aulas à distância, uma redução em relação ao limite anterior de quarenta por cento.
Para auxiliar os alunos, foi criada a função de mediadores pedagógicos, que devem ter formação compatível com o curso que lecionam e estar vinculados à instituição. Essa mudança pode impactar significativamente a qualidade da educação no país. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a melhoria da formação educacional e a adaptação das instituições às novas exigências.
A Unimed Sorocaba inaugurou o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEPE) e uma nova unidade da Faculdade Unimed, ampliando a formação e pesquisa na saúde na região. A iniciativa visa aprimorar profissionais e impulsionar a pesquisa clínica.
Pré-selecionados do Fies têm até 1º de setembro de 2025 para complementar a inscrição, com possibilidade de financiamento de até 100% das mensalidades. O MEC disponibiliza mais de 112 mil vagas.
O empreendedor catarinense Mohamad Abou Wadi, conhecido como Moha, transforma a educação em saúde no Brasil com o Grupo Kefraya, que recebeu investimentos e planeja expansão internacional até 2026.
Estudantes têm acesso gratuito ao Gemini e ferramentas de IA do Google por 15 meses, com funcionalidades do plano AI Pro, até 30 de junho, mediante verificação de matrícula. A oferta inclui criação de vídeos, resumos em áudio e armazenamento ampliado.
Rubens Ometto, ex-aluno da USP e presidente da Cosan e Comgás, doa R$ 19 milhões para revitalizar o Departamento de Engenharia de Produção e construir um novo edifício, com conclusão prevista para 2026. A doação, resultado de insatisfação com a infraestrutura da Poli, visa modernização e sustentabilidade, promovendo a integração entre natureza e tecnologia.
Sonia Livingstone, pesquisadora de mídia e sociedade, destacou no Seminário Internacional sobre um futuro digital inclusivo que o maior desafio das crianças é ser ouvidas e seguras online. A especialista enfatizou a importância de escutar as opiniões dos jovens sobre o uso de tecnologias digitais, promovendo um diálogo que equilibre riscos e oportunidades.