O governo Lula anunciou uma recomposição de R$ 400 milhões para o orçamento das universidades federais, mas o total de R$ 6,97 bilhões ainda é insuficiente para atender às necessidades das instituições. Apesar da normalização dos repasses, as universidades enfrentam obras paradas e cortes em serviços essenciais, com a Andifes reivindicando R$ 1,3 bilhão a mais. A UFRJ, por exemplo, continua em crise com atrasos em pagamentos e redução de serviços.
O governo Lula anunciou uma recomposição de R$ 400 milhões para o orçamento das universidades federais, mas o total de R$ 6,97 bilhões ainda é insuficiente. O Ministério da Educação (MEC) não confirmou novos repasses, e as reitorias continuam enfrentando dificuldades financeiras. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) afirma que o valor é inadequado para cobrir despesas essenciais, como contas de água, luz, internet e manutenção.
A Andifes havia solicitado um aumento de R$ 1,3 bilhão, mas o governo não atendeu ao pedido. O orçamento atual é apenas R$ 60 milhões superior ao que estava previsto inicialmente. O MEC, por sua vez, anunciou a normalização dos repasses mensais, mas as universidades ainda lidam com obras paradas e atrasadas, resultado de cortes orçamentários nos últimos anos.
O ministro da Educação, Camilo Santana, informou que os repasses mensais serão divididos em doze partes, permitindo a liberação de cerca de R$ 300 milhões que estavam retidos. Apesar do aumento no orçamento para 2023 e 2024, a maior parte desse crescimento se deve ao pagamento de benefícios a servidores, enquanto os valores para custeio permanecem abaixo dos níveis anteriores à pandemia.
Em 2024, as universidades federais gastaram R$ 5 bilhões em despesas discricionárias, um valor inferior ao registrado antes da crise sanitária. A UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a mais antiga do Brasil, enfrenta uma situação crítica, com um orçamento de R$ 406 milhões para 2025, sendo que deve receber apenas R$ 248 milhões até novembro, o que a força a atrasar pagamentos de serviços essenciais.
O ministro Camilo Santana também expressou a intenção de enviar ao Congresso uma proposta para garantir uma "sustentabilidade orçamentária" às universidades, o que poderia facilitar o planejamento financeiro das instituições. Desde 2023, o MEC promete apoio para mitigar o déficit acumulado, mas as necessidades continuam a ser ignoradas.
Com a situação financeira das universidades federais se deteriorando, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar essas instituições. A união em torno de projetos que visem a recuperação e o fortalecimento do ensino superior pode fazer a diferença em um momento tão crítico. Juntos, podemos contribuir para um futuro mais sustentável e promissor para a educação no Brasil.
Resultados do Enade 2023 mostram que 27,3% dos cursos de medicina em faculdades particulares têm notas baixas, enquanto nas públicas o índice é de apenas 6%. O MEC planeja regular o ensino superior.
Dados recentes mostram que a desigualdade educacional no Brasil aumentou entre 2013 e 2023, com estudantes pretos, pardos e indígenas apresentando pior desempenho em Matemática. A falta de formação adequada de professores agrava a situação, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. É urgente garantir acesso a melhores docentes para combater essa desigualdade.
A Defensoria Pública do Distrito Federal lançou o projeto Conhecer Direito, que oferece 50 bolsas de estudo para o PAS da UnB, visando ampliar o acesso à educação superior para estudantes da rede pública. Os interessados devem se inscrever, completar módulos online e apresentar comprovante de matrícula até 30 de maio. O projeto, que integra a formação de estagiários da DPDF, também prevê um simulado em junho para classificação das vagas.
O MEC reafirma que 50% das aulas de formação de professores devem ser presenciais, apesar do novo decreto do presidente Lula que permite até 30% de aulas presenciais em cursos semipresenciais. A revisão das diretrizes é esperada em dois anos.
Endividamento afeta milhões de brasileiros, com alta inadimplência e juros elevados. Fabíola e Fabrício enfrentam dificuldades financeiras, evidenciando a necessidade de educação financeira.
Itaú Social oferece curso gratuito de Matemática Antirracista para professores, promovendo práticas pedagógicas inclusivas e valorizando contribuições africanas na educação matemática.