Educação

Curso de Gestão Cultural no Jardim Santo André capacita profissionais para fortalecer a cultura local

Inscrições abertas para o Curso de Gestão Cultural: Cultura e Território, que inicia em 26 de abril. A iniciativa, idealizada por Neri Silvestre, visa capacitar profissionais da cultura, promovendo autonomia e fortalecimento das comunidades. Com carga horária de 60 horas, o curso abordará leis de incentivo e controle social, entre outros temas.

Atualizado em
April 22, 2025
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A periferia do Jardim Santo André será novamente palco do Curso de Gestão Cultural: Cultura e Território, que inicia sua segunda edição em 26 de abril. O curso, idealizado pelo gestor cultural Neri Silvestre, tem como objetivo capacitar profissionais e fazedores de cultura sobre leis de incentivo e gestão cultural, promovendo o fortalecimento da atuação nas comunidades locais.

As inscrições estão abertas e visam atender a demanda gerada pela primeira edição, que contou com a participação de mais de trinta pessoas, incluindo articuladores culturais, artistas e representantes de coletivos do Grande ABC e São Paulo. O curso é contemplado pelo edital da Política Nacional Aldir Blanc – PNAB 2024 e busca promover a autonomia dos participantes na execução de seus projetos culturais.

Os alunos aprenderão a elaborar desde a justificativa até o plano de trabalho, que abrange estratégias de comunicação, cronograma e orçamento. O foco principal é ampliar uma rede de debate sobre cultura, indo além dos editais culturais, e integrando as camadas sociais menos favorecidas ao controle social, conforme enfatiza Neri Silvestre.

Com uma carga horária total de sessenta horas, o curso será ministrado presencialmente no Ponto de Cultura Sarau na Quebrada. Os conteúdos abordados incluem Política Nacional Aldir Blanc, Política Nacional de Cultura Viva, políticas setoriais de cultura, acessibilidade, mapeamento e indicadores culturais. As inscrições se encerram assim que as vagas forem preenchidas.

Neri Silvestre, com mais de vinte anos de ativismo na área cultural, destaca a importância de integrar a população ao controle social, permitindo que se tornem agentes de mudança e co-criadores da cidadania cultural. Ele observa que a gestão cultural deve ser compreendida de forma ampla, com uma visão antropológica que abrange diversas perspectivas.

Iniciativas como essa são essenciais para o fortalecimento da cultura nas comunidades. A união da sociedade civil pode impulsionar projetos que promovam a autonomia e a expressão cultural, contribuindo para um desenvolvimento local mais inclusivo e participativo.

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