Roberto Valério, CEO da Cogna, destaca a recuperação da empresa com receita líquida de R$ 6,4 bilhões e lucro de R$ 880 milhões em 2024, após enfrentar desafios da pandemia e investir em tecnologia educacional.
Roberto Valério, filho de um engenheiro e uma professora, iniciou sua trajetória profissional na Unilever, mas encontrou seu verdadeiro chamado na educação. Desde 2022, ele ocupa a posição de CEO da Cogna, o maior grupo de serviços educacionais do Brasil. Em 2024, a empresa reportou uma receita líquida de R$ 6,4 bilhões e um lucro de R$ 880 milhões, superando os desafios impostos pela pandemia e investindo em tecnologia e inteligência artificial para personalizar a educação.
Durante a pandemia, a Cogna enfrentou dificuldades significativas, queimando R$ 200 milhões de caixa em 2020. A alavancagem da empresa chegou a 3,3 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda). Para reverter a situação, Valério foi encarregado de reestruturar a Kroton, a maior unidade do grupo, que contava com 1,2 milhão de alunos na graduação. A empresa teve que fechar 35% das unidades e demitir funcionários para evitar perdas financeiras.
Apesar da redução na receita, a geração de caixa começou a se recuperar. O Ebitda, que era de R$ 640 milhões em 2020, alcançou R$ 2,2 bilhões no ano passado, com a alavancagem caindo para 1,2. A estratégia de Valério focou em um modelo "asset light", priorizando a educação digital e serviços educacionais, além de parcerias com instituições e infoprodutores.
Atualmente, a Cogna investe fortemente em inovação, especialmente em inteligência artificial, com o objetivo de aprimorar a aprendizagem adaptativa. O sistema identifica as áreas em que os alunos têm mais dificuldade e oferece conteúdos personalizados, permitindo que cada estudante aprenda no seu próprio ritmo. Essa abordagem não se limita apenas ao ensino superior, mas abrange também a educação básica e cursos livres.
Além disso, a empresa desenvolveu uma base de conhecimento robusta, utilizando 100 anos de conteúdo da Saraiva e 75 anos do Anglo. A tecnologia é aplicada para criar materiais didáticos e auxiliar professores na elaboração de planos de aula. Valério destaca que a Cogna também colabora com grandes empresas de tecnologia, como Google e Microsoft, para enriquecer sua oferta educacional.
Com a nova regulação do ensino a distância, a Cogna se adapta a um cenário em que a educação presencial é a norma para cursos como enfermagem. A mudança é vista como uma oportunidade para melhorar a qualidade do ensino. A empresa, que atende principalmente alunos das classes B e C, busca constantemente reduzir a evasão, que caiu para 17% nos últimos quatro anos. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a educação e ajudem a transformar a realidade de muitos estudantes.
A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) oferece um curso gratuito online para empreendedores, focado em transformar ideias de software em produtos viáveis até 7 de maio. O projeto de extensão Estruture Negócios visa capacitar participantes em MVP e validação de negócios, com emissão de certificado ao final.
Governo lança Enamed e debate exame de proficiência para médicos. Propostas visam melhorar a formação médica. O aumento de cursos de Medicina no Brasil, que saltaram de 181 em 2010 para 401 em 2023, gerou preocupações sobre a qualidade da formação. Em resposta, o governo anunciou o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed), que será realizado anualmente e unificará avaliações. Além disso, discute-se a criação de um exame de proficiência, similar ao da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que impediria reprovados de atuar na profissão. O Conselho Federal de Medicina (CFM) e senadores de oposição defendem essa proposta, enquanto o governo busca aprimorar a avaliação do ensino médico. O Enamed, previsto para outubro, terá 100 questões e avaliará todas as áreas da matriz curricular. A expectativa é que essa iniciativa contribua para a melhoria da qualidade da formação médica no país.
Eduarda Farage, moradora de Macaé, alcançou a impressionante marca de 175 acertos no Enem 2024, após quatro tentativas, e agora é estudante de Medicina na UFRJ. Ela destaca a eficácia de estudar menos, mas com foco em estratégias como a Teoria de Resposta ao Item (TRI) e gerenciamento de tempo.
Jonathan Haidt, psicólogo social, celebra a proibição de celulares nas escolas brasileiras e defende regras rigorosas em casa, como limitar redes sociais antes dos 16 anos e proibir telas à noite. Ele destaca os riscos distintos para meninas e meninos, enfatizando a importância de proteger a saúde mental dos jovens.
A Microsoft, através da plataforma Eu Capacito, disponibiliza cursos gratuitos com certificação reconhecida, focando em áreas como análise de dados e programação. Essa iniciativa visa qualificar profissionais em um mercado de TI em expansão.
A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) abriu inscrições para 91 cursos gratuitos de graduação em 2026, incluindo um novo curso de Inteligência Artificial. As provas ocorrerão em outubro de 2025.