Impacto Social

"Coletivos de arte e convivência no Distrito Federal promovem laços e superam o isolamento social"

Coletivos como Linhas da Resistência e Aquarelas Botânicas no Distrito Federal promovem encontros que fortalecem laços sociais e criam espaços de convivência após a pandemia. A interação social é essencial para o bem-estar humano.

Atualizado em
July 21, 2025
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O Coletivo Linhas da Resistência se reúne aos sábados para bordar. Os encontros começaram após a pandemia da covid-19 - (crédito: Bruna Pauxis/ C.B. Press)

A pandemia de COVID-19 intensificou o isolamento social, levando muitos a buscar novas formas de interação em suas comunidades. No Distrito Federal, coletivos como Linhas da Resistência e Aquarelas Botânicas têm se destacado, promovendo encontros que fortalecem laços sociais e oferecem um espaço para a criatividade e a amizade.

O coletivo Linhas da Resistência, fundado em 2022, reúne pessoas para bordar aos sábados na Feira da Ponta Norte. Ana Maria da Rocha, aposentada de setenta e um anos, destaca a importância desses encontros: “A gente se ajuda, cria vínculos e conhece pessoas novas, de todas as idades”. O projeto surgiu como resposta à solidão sentida após meses de isolamento, proporcionando um espaço de paz e conexão.

O psicólogo clínico Caio Fontenelle ressalta que o ser humano é um ser biopsicossocial, com necessidades sociais que devem ser atendidas. Ele explica que as interações sociais são fundamentais para o bem-estar psicológico e físico, e que a empatia e o reconhecimento de emoções são essenciais para essas relações. O convívio social, portanto, é vital para a saúde mental.

Outro exemplo de interação social é o coletivo Aquarelas Botânicas, que também começou em 2022. Margarete Lima, fundadora do grupo, observa que as oficinas de aquarela e cerâmica atraem pessoas em busca de mais do que aprendizado: “É sobre priorizar esse momento de estar junto”. As atividades promovem novas amizades e ajudam a combater o isolamento, permitindo que os participantes compartilhem experiências e criem laços.

Além disso, o grupo Ladie, fundado por Rafysa Assunção, reúne mulheres de diferentes perfis para atividades diversas. Rafysa acredita que a amizade é fundamental para enfrentar os desafios do dia a dia. Os encontros promovem trocas afetivas e ajudam as participantes a lidar com a solidão, criando um espaço de apoio mútuo e fortalecimento de vínculos.

Esses coletivos demonstram como a união e a criatividade podem transformar a vida social das pessoas, especialmente após períodos de isolamento. Projetos como esses merecem ser apoiados e estimulados pela sociedade civil, pois podem impactar positivamente a vida de muitos, promovendo saúde mental e bem-estar através da convivência e da amizade.

Correio Braziliense
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