Coletivos como Linhas da Resistência e Aquarelas Botânicas no Distrito Federal promovem encontros que fortalecem laços sociais e criam espaços de convivência após a pandemia. A interação social é essencial para o bem-estar humano.
A pandemia de COVID-19 intensificou o isolamento social, levando muitos a buscar novas formas de interação em suas comunidades. No Distrito Federal, coletivos como Linhas da Resistência e Aquarelas Botânicas têm se destacado, promovendo encontros que fortalecem laços sociais e oferecem um espaço para a criatividade e a amizade.
O coletivo Linhas da Resistência, fundado em 2022, reúne pessoas para bordar aos sábados na Feira da Ponta Norte. Ana Maria da Rocha, aposentada de setenta e um anos, destaca a importância desses encontros: “A gente se ajuda, cria vínculos e conhece pessoas novas, de todas as idades”. O projeto surgiu como resposta à solidão sentida após meses de isolamento, proporcionando um espaço de paz e conexão.
O psicólogo clínico Caio Fontenelle ressalta que o ser humano é um ser biopsicossocial, com necessidades sociais que devem ser atendidas. Ele explica que as interações sociais são fundamentais para o bem-estar psicológico e físico, e que a empatia e o reconhecimento de emoções são essenciais para essas relações. O convívio social, portanto, é vital para a saúde mental.
Outro exemplo de interação social é o coletivo Aquarelas Botânicas, que também começou em 2022. Margarete Lima, fundadora do grupo, observa que as oficinas de aquarela e cerâmica atraem pessoas em busca de mais do que aprendizado: “É sobre priorizar esse momento de estar junto”. As atividades promovem novas amizades e ajudam a combater o isolamento, permitindo que os participantes compartilhem experiências e criem laços.
Além disso, o grupo Ladie, fundado por Rafysa Assunção, reúne mulheres de diferentes perfis para atividades diversas. Rafysa acredita que a amizade é fundamental para enfrentar os desafios do dia a dia. Os encontros promovem trocas afetivas e ajudam as participantes a lidar com a solidão, criando um espaço de apoio mútuo e fortalecimento de vínculos.
Esses coletivos demonstram como a união e a criatividade podem transformar a vida social das pessoas, especialmente após períodos de isolamento. Projetos como esses merecem ser apoiados e estimulados pela sociedade civil, pois podem impactar positivamente a vida de muitos, promovendo saúde mental e bem-estar através da convivência e da amizade.
Claudia Rodrigues, humorista da Globo, compartilha sua trajetória de superação após 25 anos do diagnóstico de esclerose múltipla, inspirando outros com palestras motivacionais ao lado da noiva, Adriane Bonato.
Foi lançado o dicionário Mulheres da Comunicação – Região Centro-Oeste, destacando biografias de acadêmicas da comunicação. O evento, transmitido pelo YouTube, contou com a presença de especialistas e reforça a importância da atuação feminina na área.
No dia 24 de outubro, a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) receberá o I Simpósio Brasileiro de Gestão do Sistema de Transplantes, promovido pela Central de Transplantes do DF e pela Escola de Saúde Pública do DF (ESP-DF). O evento visa discutir a gestão da política pública de doação e transplantes, reunindo profissionais e gestores do setor. A programação inclui três painéis sobre ensino, gestão pública e serviços dos subsistemas, com palestrantes de várias regiões do Brasil. As inscrições são gratuitas e abertas a todos os interessados.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que uma em cada seis pessoas no mundo enfrenta a solidão, resultando em mais de 871 mil mortes anuais. O relatório propõe ações para promover conexões sociais e lança a campanha "Knot Alone".
Nos últimos dez anos, o Brasil registrou mais de 22 mil internações e 5,8 mil amputações devido ao câncer de pênis, destacando a necessidade urgente de prevenção e tratamento precoce. A Sociedade Brasileira de Urologia alerta que a má higiene íntima e o HPV são fatores de risco significativos. Campanhas de conscientização e mutirões de cirurgias estão programados para intensificar a prevenção.
Carlos Eduardo Prazeres, após a perda do pai em um sequestro, fundou a Orquestra Maré do Amanhã, que, em 15 anos, impactou mais de quatro mil crianças e planeja construir um teatro para 400 pessoas. O projeto busca transformar a realidade de jovens na favela da Maré, promovendo educação e cultura, enquanto enfrenta desafios como a violência local. A iniciativa já possibilitou intercâmbios internacionais e formação profissional, com apoio de diversas empresas e leis de incentivo.