O governo do Distrito Federal inaugurou o primeiro hotel social permanente para a população em situação de rua, com 200 vagas e acolhimento a animais de estimação. No primeiro dia, 131 pessoas utilizaram o serviço.

O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta semana, o primeiro hotel social permanente destinado à população em situação de rua. Com capacidade para 200 vagas, o hotel oferece pernoite, alimentação e apoio social, funcionando das 19h às 8h. No dia da inauguração, 131 pessoas utilizaram o serviço, que também permite a permanência de animais de estimação.
Durante uma entrevista, o secretário da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, destacou a importância da integração entre as secretarias para abordar a complexidade do tema. Ele afirmou que o cuidado com a população em situação de rua é uma prioridade do governo e que os resultados das políticas públicas já começam a ser percebidos. Atualmente, cerca de 3.600 pessoas vivem nessa condição no DF, um aumento de aproximadamente 19% em relação ao último censo realizado em 2023.
O hotel social faz parte do Plano Distrital de Acolhimento da População em Situação de Rua, desenvolvido em parceria com o Ministério Público. Rocha explicou que muitos não aceitavam o acolhimento em abrigos permanentes, e o hotel atende exatamente esse público, oferecendo um espaço seguro para dormir, além de alimentação e apoio social.
Com uma taxa de ocupação superior a 60% no primeiro dia, o hotel social é a primeira unidade no Brasil a acolher também animais de estimação. O secretário ressaltou que essa abordagem é fundamental, pois muitas pessoas não se sentem confortáveis em deixar seus pets para trás.
Além do hotel, o governo tem ampliado o número de vagas em abrigos e reforçado ações de empregabilidade. As pessoas em situação de rua recebem apoio para regularizar documentos e são encaminhadas para cursos através do programa Renova, da Secretaria de Trabalho. Um decreto também garante que 2% das vagas em obras e serviços contratados pelo GDF sejam destinadas a essa população.
Iniciativas como a do hotel social são essenciais para transformar a realidade de pessoas em situação de vulnerabilidade. A união da sociedade civil pode ser um grande impulso para apoiar projetos que visam melhorar as condições de vida dessas pessoas, oferecendo oportunidades e dignidade a quem mais precisa.

Aislan Pankararu, artista e médico, destaca-se em exposições em São Paulo e Brasília, recebendo o Prêmio PIPA por sua arte que conecta sua cultura indígena e o sertão nordestino.

Valdeci de Sousa, produtor de leite no Ceará, destaca os ganhos da Rota do Leite, que trouxe assistência técnica e cooperativismo, elevando a qualidade e o valor do seu produto. A iniciativa do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) transforma a vida de pequenos agricultores, promovendo desenvolvimento regional e dignidade no campo.

João Carlos Martins, maestro e pianista, enfrenta um câncer agressivo na próstata, mas mantém sua agenda de apresentações e planeja um legado na educação musical. Ele se sente preparado para a morte e busca inspirar novas gerações.

O filme "A Melhor Mãe do Mundo", de Anna Muylaert, retrata a jornada de Gal, uma catadora que escapa de um relacionamento abusivo, transformando a fuga em uma aventura para seus filhos. A obra aborda a violência doméstica com sensibilidade, destacando a força materna em meio ao sofrimento.

Maurício Honorato, empresário carioca, fundou a startup Doutor-IA em setembro de 2024, visando melhorar diagnósticos médicos com Inteligência Artificial e democratizar o acesso à saúde no Brasil. A iniciativa surge após sua vivência com a precariedade do sistema de saúde, que culminou na morte de seu pai. Com a proposta de auxiliar médicos no atendimento, a plataforma busca reduzir diagnósticos errados e otimizar o fluxo de pacientes, garantindo saúde de qualidade a todos.

Gabriella Di Laccio, soprano brasileira, foi condecorada com a Ordem do Império Britânico por sua contribuição à música e à igualdade de gênero, destacando-se na promoção de obras de compositoras. A artista, que fundou a Fundação Donne, luta pela inclusão feminina na música clássica e realizou um concerto recorde de 26 horas com obras de mulheres e artistas não binários.