Aislan Pankararu, artista e médico, destaca-se em exposições em São Paulo e Brasília, recebendo o Prêmio PIPA por sua arte que conecta sua cultura indígena e o sertão nordestino.

Aislan Pankararu, artista e médico brasileiro, tem se destacado na cena cultural de São Paulo desde sua mudança para a cidade em 2021. Seu estúdio, localizado em um edifício que ressoa com os sons urbanos, é um espaço que reflete suas raízes no sertão nordestino e a cultura indígena Pankararu. Com materiais como peles de couro e talos de croá, Pankararu cria obras que evocam a flora e fauna do Brasil, além de incorporar elementos de sua formação em medicina e tradições de seu povo.
Recentemente, Pankararu participou de exposições em instituições renomadas, como o Museu Nacional da República e o Museu de Arte de São Paulo. Em 2022, ele foi agraciado com o Prêmio PIPA, que reconhece talentos emergentes na arte brasileira. Suas obras, que incluem grandes pinturas e séries como "Soil" e "Touch", exploram temas como a conexão entre o micro e o macroscópico, utilizando uma paleta de cores que remete ao bioma da Caatinga, característico do nordeste.
O artista utiliza técnicas que remetem ao Toré, uma dança cerimonial de seu povo, ao pintar suas telas com argila, criando uma sensação de movimento e ritual. Pankararu destaca a importância da Caatinga em sua cultura, afirmando que "não há calendário Pankararu sem a Caatinga". Suas obras são um diálogo entre a tradição e a modernidade, refletindo a relação de seu povo com a natureza e os ciclos sazonais.
As criações de Pankararu são marcadas por abstrações que sugerem redes subterrâneas de raízes e campos de energia. Em "A Redescoberta", ele utiliza cores vibrantes que evocam a vida após as chuvas, simbolizando a resiliência e a força de sua cultura. O artista busca manter um senso de mistério em seu trabalho, afirmando que "existe um mistério chamado silêncio" que ele pretende respeitar em sua prática artística.
O impacto de Pankararu na arte contemporânea brasileira é inegável, e sua trajetória inspira novas gerações de artistas. Sua habilidade de conectar a arte com a medicina e a cultura indígena oferece uma perspectiva única sobre a identidade brasileira. O reconhecimento que ele tem recebido é um testemunho de seu talento e da relevância de sua obra no cenário atual.
Iniciativas como a de Pankararu devem ser apoiadas e incentivadas pela sociedade civil. O fortalecimento de projetos culturais e sociais é essencial para promover a diversidade e a inclusão. A união em torno de causas como a de Pankararu pode fazer a diferença na valorização da cultura indígena e na preservação de tradições que enriquecem a identidade brasileira.

Mais de 80 crianças da Escola Classe 01 do Paranoá participaram do projeto Samuzinho, aprendendo primeiros socorros, como agir em paradas cardiorrespiratórias e engasgos. A iniciativa já capacitou mais de 25 mil pessoas.

O Solar da Marquesa de Santos, agora Museu da Cidade de São Paulo, foi restaurado e revela a história da capital paulista, além de lendas urbanas sobre sua moradora, a Marquesa de Santos. A visitação é gratuita.

O Rio de Janeiro agora conta com o Bairro Argentino, na Zona Norte, reconhecido oficialmente após mobilização de moradores, visando melhorar serviços e combater estigmas de violência na região.

Em julho de 2025, a OPAS e o Brasil reuniram 27 países para criar um Plano de Ação em Inteligência Epidêmica, visando fortalecer a resposta a emergências sanitárias e preparar para futuras pandemias.

Equipes de saúde do Distrito Federal se reuniram para discutir boas práticas de aleitamento materno, visando fortalecer a assistência multiprofissional e preparar para a Semana Mundial da Amamentação 2025.

Airton Souza, escritor paraense, venceu o prêmio Sesc de Literatura em 2023 com "Outono de Carne Estranha", gerando polêmica por abordar temas sensíveis, resultando em mudanças na premiação. O autor, que cresceu em Marabá, superou uma infância marcada pela pobreza e a violência do garimpo em Serra Pelada. Apesar das críticas, sua determinação em contar histórias autênticas permanece inabalável.