O Solar da Marquesa de Santos, agora Museu da Cidade de São Paulo, foi restaurado e revela a história da capital paulista, além de lendas urbanas sobre sua moradora, a Marquesa de Santos. A visitação é gratuita.

Cercado por lendas urbanas, o Solar da Marquesa de Santos é um dos edifícios históricos mais emblemáticos de São Paulo. Localizado na região da Sé, o espaço abriga atualmente o Museu da Cidade de São Paulo. A residência foi lar de Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, que viveu ali entre mil oitocentos e trinta e quatro e mil oitocentos e sessenta e sete, após seu relacionamento com Dom Pedro I. O educador Wellington Cunegundes, do museu, esclarece que a Marquesa comprou a casa anos depois de encerrar sua relação com o imperador.
Uma das lendas mais conhecidas é a de um suposto "túnel secreto" que teria sido utilizado pela Marquesa para se encontrar com o imperador. Contudo, Wellington afirma que essa história é uma fantasia popular, já que o Solar está localizado em uma colina e possui um subsolo que abriga parte do setor administrativo do museu. Além disso, muitos acreditam que o local é "mal-assombrado", com relatos de aparições da Marquesa e de seu marido durante eventos no museu.
A construção do Solar remonta ao século dezoito, com registros datando de mil oitocentos e dois. Embora existam indícios de habitações anteriores na mesma rua, a documentação não é conclusiva. O Solar é um importante exemplo da arquitetura em taipa de pilão, uma técnica que utiliza materiais naturais, e também apresenta alvenarias em taipa de mão. A edificação passou por diversas modificações ao longo do tempo, incluindo a união de sobrados e adaptações para diferentes usos.
O Solar foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) em mil novecentos e setenta e um, destacando sua relevância no triângulo histórico da capital paulista. Os primeiros trabalhos de restauro ocorreram em mil novecentos e noventa e um, com a recuperação da fachada neoclássica. O último restauro, realizado entre dois mil e oito e dois mil e onze, focou na manutenção de pisos, esquadrias e telhados, permitindo que a história da edificação fosse visível aos visitantes.
O Museu da Cidade de São Paulo, instalado no Solar, possui um acervo diversificado que inclui bens móveis, documentação fotográfica e livros relacionados à história da cidade. As visitas e exposições são gratuitas, abertas de terça a domingo, das nove às dezessete horas. Essa acessibilidade é fundamental para promover a cultura e a história da capital paulista, permitindo que mais pessoas conheçam e valorizem o patrimônio histórico.
Iniciativas como a do Museu da Cidade de São Paulo são essenciais para a preservação da história e cultura locais. A união da sociedade civil pode ser um grande impulso para projetos que visem a manutenção e valorização de espaços históricos, garantindo que as futuras gerações possam também desfrutar e aprender com esses importantes legados.

O clipe da música-tema da Embaixadores da Alegria, primeira escola de samba do mundo para pessoas com deficiência, estreia no dia 6, com direção de Rafael Cabral e apoio de artistas renomados. O projeto visa inspirar a sociedade ao destacar o protagonismo das pessoas com deficiência, promovendo uma mensagem de amor e arte em tempos difíceis.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciará que moradores da Favela do Moinho em São Paulo serão beneficiados pelo programa Compra Assistida, com imóveis de até R$ 250 mil. O evento ocorrerá no Armazém do MST, sem a presença do governador Tarcísio de Freitas, que não comparecerá devido a compromissos anteriores. As famílias poderão escolher imóveis e receberão aluguel social de R$ 1.200 até a formalização dos contratos.

Mães de crianças com síndrome congênita pelo zika se uniram em associações para buscar apoio e melhorias nas políticas públicas, enfrentando desafios financeiros e de saúde após a epidemia de 2015-2016.

Mestre Sombra celebra 50 anos à frente da Associação de Capoeira Senzala em Santos, com eventos programados de 27 de julho a 3 de agosto, destacando sua contribuição à cultura afro-brasileira. A celebração reunirá mestres de todo o Brasil, homenageando seu legado e fortalecendo a comunidade negra local.

Professor de música do CAP UFRJ foi alvo de racismo recreativo por alunos, resultando em suspensão e novas intimidações. A situação gerou protestos e denúncias à Polícia Federal.

No dia 24 de julho de 2025, o Museu da República sediará o 2º Encontro Nacional da Rede MultiAtores MUDE com Elas, reunindo diversos setores para discutir desigualdades enfrentadas por mulheres negras no trabalho. O evento, parte do Festival Latinidades, visa promover escuta e articulação de soluções, destacando a taxa de desemprego de 16% entre jovens mulheres negras e a alta informalidade de mais de 40%. A programação inclui painéis sobre políticas públicas e intervenções artísticas, reforçando a importância do protagonismo jovem.