No dia 24 de julho de 2025, o Museu da República sediará o 2º Encontro Nacional da Rede MultiAtores MUDE com Elas, reunindo diversos setores para discutir desigualdades enfrentadas por mulheres negras no trabalho. O evento, parte do Festival Latinidades, visa promover escuta e articulação de soluções, destacando a taxa de desemprego de 16% entre jovens mulheres negras e a alta informalidade de mais de 40%. A programação inclui painéis sobre políticas públicas e intervenções artísticas, reforçando a importância do protagonismo jovem.
No dia 24 de julho de 2025, ocorrerá o 2º Encontro Nacional da Rede MultiAtores MUDE com Elas, no Museu da República, em Brasília. O evento reunirá representantes do poder público, sociedade civil, movimentos sociais e setor privado para discutir estratégias de enfrentamento às desigualdades enfrentadas por mulheres negras no mercado de trabalho. A taxa de desemprego entre jovens mulheres negras é alarmante, atingindo 16%, enquanto a informalidade supera 40%, segundo dados do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade (CEERT).
O Encontro será realizado no Auditório 2 do Festival Latinidades, proporcionando um espaço para escuta, articulação e construção coletiva de soluções. Andréia Alves, assessora do projeto MUDE com Elas, destaca a importância do protagonismo das jovens negras ativistas para ampliar o debate público sobre trabalho digno. A programação incluirá painéis sobre políticas públicas de cuidado, aprendizagem, justiça climática e canais de denúncia de violações no trabalho.
Shirley Santos, do CEERT, enfatiza a necessidade de garantir a participação ativa das jovens negras na construção de alternativas diante dos múltiplos contextos de crise. O evento, que conta com a articulação da Marcha das Mulheres Negras e apoio do Festival Latinidades, reforça o simbolismo do mês de julho e do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, promovendo visibilidade às pautas das juventudes negras.
A Rede MultiAtores MUDE com Elas é composta por organizações como Oxfam Brasil, Instituto Pólis, Plan Internacional Brasil e Fundação Volkswagen. Angela Schwengber, da Terre des Hommes Alemanha, ressalta que a articulação em rede, com escuta e diversidade de pontos de vista, é essencial para enfrentar os desafios impostos às jovens negras no mundo do trabalho. O evento ocorrerá das 9h às 17h30 e as inscrições são gratuitas para membros da rede.
O encontro não apenas visa discutir, mas também buscar soluções práticas para as desigualdades que afetam as mulheres negras. A centralidade política de Brasília potencializa a visibilidade das questões abordadas, criando um ambiente propício para a construção de políticas efetivas. A participação de diversos setores é fundamental para garantir que as vozes das jovens negras sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam suas vidas.
Iniciativas como essa devem ser estimuladas pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na luta por igualdade e dignidade no trabalho. O apoio a projetos que promovam a inclusão e a valorização das mulheres negras é essencial para transformar a realidade enfrentada por essas jovens, contribuindo para um futuro mais justo e igualitário.
A plataforma Eu Capacito, em parceria com Google e IBM, disponibiliza cinco cursos gratuitos para capacitar empreendedores brasileiros em áreas como finanças e marketing digital, promovendo autonomia e renda.
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Roman Krznaric lança "História para o Amanhã", abordando crises globais do século 21 e defendendo novos modelos econômicos. O filósofo destaca a importância de movimentos sociais disruptivos para mudanças urgentes.
A deputada estadual Dani Alonso foi reeleita presidente da Comissão de Defesa e dos Direitos das Mulheres na Assembleia Legislativa de São Paulo, ressaltando a necessidade de apoio masculino para ampliar a representatividade feminina. Atualmente, a Alesp conta com poucas mulheres em posições de liderança, e a parlamentar enfatizou a importância de discutir a presença feminina em comissões e na mesa diretora.
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