Um estudo revela que o aumento do consumo de ultraprocessados está associado a um crescimento de até 14% nas mortes prematuras em países com alta ingestão desses produtos. Pesquisadores destacam a urgência de políticas globais para combater essa tendência.

Um estudo recente analisou dados de pesquisas nacionais e registros de mortalidade em oito países, incluindo o Brasil, e revelou que o aumento no consumo de alimentos ultraprocessados está associado a um crescimento significativo nas mortes prematuras. Publicado no American Journal of Preventive Medicine, o estudo destaca que a cada aumento de dez por cento na participação desses produtos na dieta, o risco de morte por todas as causas aumenta em três por cento.
Os pesquisadores estimaram que, em países com alto consumo de ultraprocessados, como os Estados Unidos, até quatorze por cento das mortes prematuras podem ser atribuídas a esses alimentos. Em 2018, por exemplo, cerca de 124 mil mortes nos Estados Unidos foram relacionadas ao consumo de ultraprocessados. O estudo reforça a necessidade urgente de políticas globais que visem reduzir o consumo desses produtos.
Eduardo Fernandes Nilson, principal autor do estudo e pesquisador do Nupens/USP vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), afirmou que os ultraprocessados afetam a saúde não apenas pelo alto teor de sódio, gorduras saturadas e açúcar, mas também pelas alterações provocadas pelo processamento industrial e pelo uso de aditivos. O estudo é pioneiro ao avaliar o impacto do consumo de ultraprocessados nas mortes prematuras em múltiplos países.
Os países analisados incluem Austrália, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, México, Reino Unido e Estados Unidos. A pesquisa mostra que, enquanto o consumo de ultraprocessados permanece alto e estável em países de alta renda, ele continua a aumentar em nações de média e baixa renda, indicando uma crescente preocupação global.
Os ultraprocessados são alimentos prontos para consumo ou de rápido preparo, que contêm pouco ou nenhum ingrediente integral. Exemplos incluem refrigerantes, salgadinhos, biscoitos recheados e refeições congeladas. Esses produtos têm substituído refeições tradicionais feitas com ingredientes frescos, o que pode ter consequências graves para a saúde pública.
Diante desse cenário alarmante, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para promover hábitos alimentares mais saudáveis e apoiar iniciativas que incentivem o consumo de alimentos frescos e minimamente processados. A união em torno de projetos que visem a conscientização e a educação alimentar pode ser um passo importante para enfrentar essa questão e proteger a saúde da população.

A fibromialgia será oficialmente classificada como doença a partir de janeiro de 2026, garantindo direitos como cotas em concursos e isenção de IPI. A lei, sancionada por Luiz Inácio Lula da Silva, visa assegurar políticas públicas para os afetados.

Após atentados em 2023 e 2024, o Iphan planeja a primeira reforma significativa da Praça dos Três Poderes desde 1960, com custos entre R$ 22 milhões e R$ 25 milhões, visando revitalizar o espaço e atrair público.

O Ministério da Saúde participou de ações do Programa Cidadania Marajó, promovendo saúde e cidadania no arquipélago do Pará. A iniciativa inclui a instalação de unidade Salta-Z, novos Caps e adesão ao Programa Saúde na Escola.

Maria José Luacute Kapilango e 21 estudantes angolanos iniciam pós-graduação na Escola de Enfermagem da USP, visando fortalecer o sistema de saúde em Angola por meio de um novo convênio. A recepção contou com apresentações culturais e emocionantes homenagens à história de sua mãe, Judith Luacute, uma das pioneiras na formação de enfermeiros angolanos no Brasil.
A Caravana da Sudeco em Rondonópolis (MT) orientou pequenos e médios empresários sobre acesso ao crédito, com foco no Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e no Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO). O evento, que contou com a participação de instituições financeiras e do Sebrae-MT, visa democratizar o crédito e fomentar o desenvolvimento econômico regional.

Anitta e Luciano Huck participaram da cerimônia Kuarup na aldeia Ipatse, homenageando Glória Maria, a primeira mulher não indígena a receber tal honra. O evento destaca a cultura indígena e a recente lei que a reconhece.