Governo de São Paulo e Prefeitura iniciam negociações para compensar 38 comerciantes da Favela do Moinho, visando reinserção comercial e auxílio-moradia. A comunidade enfrenta riscos e promessas não cumpridas.
O governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura da capital anunciaram, no dia 24, que iniciarão negociações para compensar 38 comerciantes da Favela do Moinho, localizada nos Campos Elíseos. Esta comunidade é a última ainda existente no centro de São Paulo e enfrenta um processo de retirada devido a questões de segurança e qualidade de vida. A Prefeitura informou que 86% dos moradores aderiram voluntariamente ao plano de desocupação, mas a reinserção dos comerciantes ainda é um desafio.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, destacou que a intenção é criar condições para que os comerciantes possam estabelecer seus negócios em novos locais. O governador em exercício, Felício Ramuth, afirmou que as negociações individuais começarão imediatamente, visando oferecer auxílio às famílias afetadas. No entanto, os detalhes sobre a compensação ainda não foram especificados.
Atualmente, a Favela do Moinho abriga cerca de 821 famílias, totalizando aproximadamente 2,5 mil pessoas. Dentre elas, 719 já iniciaram o processo de adesão ao plano de retirada, com 558 prontas para assinar contratos e receber chaves de novos imóveis. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) está oferecendo alternativas de moradia e auxílio-moradia enquanto as novas unidades não são entregues.
A comunidade enfrenta problemas graves, incluindo a presença de organizações criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), que utilizam a área para atividades ilícitas. Além disso, a localização da favela, entre linhas de trem e sob viadutos, dificulta a regularização e a segurança dos moradores. Nos últimos anos, a área foi palco de incêndios que deixaram mortos e desabrigados.
Embora a proposta de desocupação tenha sido aceita por muitos, alguns moradores expressam insatisfação com as alternativas oferecidas, especialmente aqueles que desejam permanecer no centro da cidade. A presença da Polícia Militar tem gerado tensão, e protestos têm ocorrido desde a semana passada, refletindo a resistência de parte da comunidade à retirada.
Neste contexto, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar as famílias afetadas e promover soluções que garantam a dignidade e a continuidade das atividades comerciais. A união em torno de iniciativas que ajudem a reintegrar esses comerciantes e suas famílias pode fazer a diferença em um momento tão delicado.
Em 2024, o rendimento médio das famílias brasileiras alcançou um recorde, com a desigualdade social diminuindo, conforme dados do IBGE. O Índice de Gini caiu para 0,506, refletindo crescimento de 17,6% entre os mais pobres.
Escolas particulares estão integrando questões sociais em suas propostas pedagógicas, promovendo projetos que desenvolvem competências socioemocionais e consciência social entre os alunos. Iniciativas como a construção de casas em favelas e eventos de empreendedorismo social têm ampliado a visão dos estudantes sobre desigualdades, estimulando reflexões e ações concretas.
Hospital Nove de Julho atinge 10 mil cirurgias robóticas, sendo pioneiro na América Latina. O foco em treinamento e tecnologia minimamente invasiva melhora a recuperação e qualidade de vida dos pacientes.
Estudo da oncologista Abna Vieira na ASCO 2025 revela que mulheres negras enfrentam diagnósticos mais avançados e mortalidade superior por câncer de colo do útero, destacando a urgência de medidas antiracistas na saúde.
Fernando Fernandes, apresentador do Esporte Espetacular e atleta paralímpico, experimentou um exoesqueleto robótico, revivendo a emoção de estar de pé após 16 anos. Ele expressou a esperança de voltar a andar, destacando a sensação de seus pés no chão.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a ampliação dos descontos na conta de luz, beneficiando até sessenta milhões de brasileiros com novas regras e isenções. A medida, que entra em vigor em junho, inclui um desconto social de doze por cento para famílias com renda entre meio e um salário mínimo, além da isenção da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para vinte e um milhões de domicílios. A nova tarifa social promete descontos significativos, especialmente para aqueles com consumo de até oitenta quilowatts-hora por mês.