Entregadores do iFood terão aumento na taxa mínima a partir de 1º de junho, após protestos por melhores condições de trabalho. Taxas para motocicletas e bicicletas subirão, além de novos benefícios.
Os entregadores do iFood terão um aumento na taxa mínima de entrega a partir de 1º de junho. A empresa anunciou que a taxa mínima para entregadores de motocicleta e carro passará de R$ 6,50 para R$ 7,50, enquanto para bicicletas o valor subirá para R$ 7. Essa decisão ocorre em meio a protestos por melhores condições de trabalho e pagamento, que mobilizaram milhares de entregadores em diversas cidades.
Apesar do aumento na taxa mínima, o valor pago por quilômetro percorrido permanecerá em R$ 1,50. A empresa justificou o reajuste como uma resposta ao acúmulo da inflação, utilizando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) como referência. O diretor de responsabilidade social do iFood, Johnny Borges, destacou que o aumento de 15,4% para motocicletas e 7,7% para bicicletas foi absorvido pela empresa, sem repassar custos para o ecossistema.
Os protestos, que ocorreram em março, foram organizados por trabalhadores que criticaram a precarização da atividade e exigiram melhores condições. Entre as reivindicações estavam a abertura de negociações e a revisão das taxas. Junior Freitas, uma das lideranças do movimento, expressou descontentamento com as decisões unilaterais da empresa, afirmando que isso prejudica a categoria.
Além do aumento na taxa mínima, o iFood anunciou melhorias em benefícios. A Diária de Incapacidade Temporária foi ampliada de sete para trinta dias, e a indenização por morte ou invalidez aumentou de R$ 100 mil para R$ 120 mil. Essas mudanças visam proporcionar maior segurança aos entregadores, que enfrentam riscos em suas atividades diárias.
O iFood também informou que as rotas para entregadores de bicicleta agora têm uma média de até quatro quilômetros, o que pode impactar positivamente na eficiência das entregas. A empresa afirmou que o aumento das taxas não está relacionado aos recentes protestos ou à concorrência, como o retorno do 99Food e a possível entrada da gigante chinesa Meituan no mercado.
Essas mudanças refletem a necessidade de atenção às condições de trabalho dos entregadores. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar a situação desses trabalhadores, promovendo projetos que garantam melhores condições e segurança para todos os envolvidos na entrega de alimentos.
Crianças e adolescentes navegam em um mundo digital sem supervisão, enfrentando riscos como bullying e assédio. Pais, empresas de tecnologia e sociedade devem agir juntos para garantir sua proteção.
O Maracanã está construindo duas salas sensoriais para atender até dezoito pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) durante os jogos, com inauguração prevista para o fim de setembro. Essas salas, determinadas por lei municipal, proporcionarão suporte especializado e acompanhamento, promovendo inclusão e acessibilidade no estádio.
O Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho, destaca a luta histórica por direitos e reconhecimento, enquanto o feminicídio no Brasil atinge recordes alarmantes, com 63,6% das vítimas sendo mulheres negras. A 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras, marcada para 25 de novembro, clama por "Reparação e Bem Viver", evidenciando a urgência de um diálogo político que enfrente o racismo e o patriarcado.
A recente sanção da Lei nº 15.177/2025 estabelece a reserva de 30% das vagas em conselhos de estatais para mulheres, incluindo cotas para mulheres negras e com deficiência, promovendo equidade no serviço público. Essa medida é um passo importante na luta por maior participação feminina em cargos de liderança, em um contexto onde a presença de mulheres diminui nas hierarquias.
Estudo do Imperial College London revela que crianças de famílias de baixa renda apresentam telômeros mais curtos, indicando envelhecimento biológico acelerado e maior risco de doenças crônicas. A pesquisa, com mais de mil crianças europeias, destaca a urgência de políticas públicas para reduzir desigualdades desde a infância.
O 38º Congresso do Conasems, em Belo Horizonte, destaca R$ 834 milhões para reduzir filas no SUS e fortalecer a atenção primária, com apoio da OPAS e do Ministério da Saúde. A união é essencial para garantir saúde equitativa.