A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) alcançou um público recorde de 34 mil pessoas em sua 23ª edição, promovendo debates sobre temas sociais e ambientais, com destaque para a presença da ministra Marina Silva. O evento, que homenageou Paulo Leminski, também incentivou a participação local com transporte gratuito e ações sustentáveis, além de dar voz a coletivos e movimentos sociais.
A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) alcançou um público recorde de trinta e quatro mil pessoas em sua 23ª edição, realizada entre 30 de julho e 3 de agosto. O evento, que homenageou o poeta Paulo Leminski, promoveu debates sobre temas sociais, políticos e ambientais, com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Autores renomados como Valter Hugo Mãe e Rosa Montero participaram, trazendo reflexões sobre a literatura e a sociedade.
A programação incluiu atividades em casas parceiras, oficinas educativas e ações voltadas para crianças. A Casa da Favela, um dos destaques, atraiu um grande público e promoveu a inclusão de vozes das periferias brasileiras. André Fernandes, fundador da Agência de Notícias da Favela, destacou a importância de dar visibilidade a essas narrativas, afirmando que “a favela tá contando sua história, ela deixa de ser só leitora para ser narradora.”
A organização do evento, em parceria com a Prefeitura de Paraty, implementou medidas para facilitar a participação da população local, como transporte gratuito e iniciativas de sustentabilidade. O programa Jovem Repórter da Flip capacitou adolescentes para atuarem durante o evento, proporcionando aprendizado em diversas áreas, como fotografia e edição. Miranda, uma das participantes, relatou como a experiência a ajudou a superar a timidez e adquirir conhecimento.
A Flip também se consolidou como um espaço de diálogo entre coletivos locais. A Casa de Poéticas Negras promoveu debates sobre letramento racial, enquanto o Coletivo AMA garantiu a participação de jovens ativistas em painéis com a ministra Marina Silva. O diretor artístico da Flip, Mauro Munhoz, reconheceu a complexidade de abordar questões ambientais em uma cidade dependente do turismo, mas reafirmou o compromisso do evento em dar visibilidade a esses desafios.
Os debates abordaram temas como racismo estrutural e conflitos políticos, com destaque para a conversa com Marina Silva, que enfatizou a importância da literatura em sua trajetória. Durante o painel, ela discutiu a necessidade de um desenvolvimento sustentável, ressaltando que “não precisa destruir para crescer e se desenvolver.” Sua presença foi fundamental para fortalecer a luta local contra a construção de um hotel em área de proteção ambiental.
A mobilização de comunidades tradicionais, como quilombolas e caiçaras, foi evidenciada por ações simbólicas durante o evento. A união de esforços pode ser crucial para apoiar iniciativas que promovam a cultura e a preservação ambiental. Projetos como esses devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a força coletiva pode fazer a diferença na luta por direitos e visibilidade.
Tatyane Luncah, fundadora da Escola Brasileira de Empreendedorismo Feminino (Ebem), já formou mais de 10 mil alunas, gerando R$ 1 bilhão em faturamento. A escola planeja novos cursos e expansão física.
O Ministério da Saúde lançou uma consulta pública até 18 de agosto para o Plano de Ação Nacional de Uma Só Saúde, buscando integrar ações preventivas em saúde pública. O plano, elaborado por um comitê técnico com a participação de cerca de setenta instituições, visa enfrentar riscos sanitários complexos e frequentes no Brasil. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Gusmão, destaca a importância da participação social na construção de políticas eficazes.
A plataforma Eu Capacito, em parceria com Google e IBM, disponibiliza cinco cursos gratuitos para capacitar empreendedores brasileiros em áreas como finanças e marketing digital, promovendo autonomia e renda.
Museu Nacional reabre parcialmente após incêndio devastador em 2018, permitindo visitas a três salões recuperados, incluindo o esqueleto de um cachalote. A reabertura total está prevista para 2027-2028.
Viola Davis preside o júri do prêmio Lights on Women's Worth no Festival de Cannes, promovendo a visibilidade de cineastas mulheres. Ela destaca que a falta de reconhecimento é o principal obstáculo para essas artistas.
A dança se destaca como uma aliada do envelhecimento saudável, promovendo força e confiança em idosos, como evidenciado por um estudo da Universidade de Leeds e o projeto Aulão do Bem, idealizado por Lu Fernandez.