Estudo da USP revela que consumo de oito doses ou mais de álcool por semana está associado a lesões cerebrais e aumento do risco de demência. Pesquisadores alertam para os danos à saúde cognitiva.

Autoridades de saúde têm reiterado que não existe dose segura de álcool, associando seu consumo a riscos elevados de doenças, como câncer e problemas cardiovasculares. Um novo estudo da Universidade de São Paulo (USP) revelou que o consumo de oito doses ou mais de álcool por semana está ligado a lesões cerebrais e problemas cognitivos, aumentando o risco de demência e comprometendo a saúde cerebral.
A pesquisa, publicada na revista Neurology, da Academia Americana de Neurologia, identificou que a ingestão de oito doses, definidas como 14 gramas de álcool (equivalente a uma lata de 350 ml de cerveja, uma taça de 150 ml de vinho ou 45 ml de destilados), está associada a uma maior probabilidade de lesões cerebrais. O pesquisador Alberto Fernando Oliveira Justo, da USP, destacou a preocupação com o consumo excessivo de álcool, que pode levar a problemas de memória e raciocínio.
Para chegar a essas conclusões, os cientistas analisaram amostras de tecido cerebral de mil setecentas e oitenta e uma pessoas, com média de setenta e cinco anos na época da morte. O material faz parte do “banco de cérebros” da USP, que armazena órgãos doados para estudos. Os pesquisadores examinaram as amostras em busca de lesões e mediram o peso do cérebro e a altura de cada participante.
Os participantes foram divididos em grupos: aqueles que nunca beberam álcool, os que consumiam sete ou menos doses por semana (consumo moderado), os “bebedores excessivos” (oito doses ou mais) e os “ex-bebedores excessivos”. Após ajustes para fatores como idade e tabagismo, os “bebedores excessivos” apresentaram uma probabilidade 133% maior de ter lesões vasculares cerebrais em comparação com os não consumidores.
Além disso, os “ex-bebedores excessivos” mostraram um risco aumentado de 89%, enquanto os moderados apresentaram um aumento de 60%. As lesões observadas, conhecidas como arteriolosclerose hialina, dificultam o fluxo sanguíneo no cérebro, provocando danos associados a problemas de memória e raciocínio, típicos de quadros de demência.
Os pesquisadores também identificaram uma maior probabilidade de acúmulo de emaranhados de tau, uma proteína relacionada ao Alzheimer, entre os “bebedores excessivos” e “ex-bebedores excessivos”. O padrão de consumo elevado foi associado a uma menor proporção de massa cerebral em relação à corporal e a habilidades cognitivas piores. A conscientização sobre os efeitos do álcool é crucial para a saúde pública, e iniciativas que promovam a redução do consumo podem fazer a diferença na vida de muitos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o uso do lenacapavir, um medicamento injetável com eficácia de 100% na prevenção do HIV, aplicado semestralmente. O acesso no Brasil ainda está em planejamento.

Marcos, de Curitiba, enfrenta DPOC grave e aguarda transplante de pulmão. Ele precisa se mudar urgentemente para São Paulo e solicita apoio para essa mudança crucial. Cada ajuda é vital nessa luta pela vida.

Professor Ricardo Nitrini, da USP, destaca sintomas iniciais do Alzheimer e prevenção. O neurologista enfatiza a importância de manter a saúde física e mental, além de novas medicações em desenvolvimento.
O Ministério da Saúde lançou a Sala de Situação Nacional para monitorar infecções respiratórias e Influenza Aviária, visando ações coordenadas de vigilância e prevenção em todo o país. A medida surge em resposta ao aumento de casos de infecções virais e focos ativos da doença em aves, promovendo articulação entre áreas técnicas e parceiros estratégicos.

Fernanda Lima compartilhou sua experiência sobre a perda da virgindade e a importância do uso correto do preservativo, enquanto o médico Eduardo de Paula Miranda esclareceu dúvidas sobre sua eficácia e utilização. O preservativo é essencial para prevenir infecções sexualmente transmissíveis e gravidez, sendo crucial saber como usá-lo adequadamente.

Estudo da Universidade de São Paulo (USP) sequenciou o genoma de 2.723 brasileiros, revelando 8 milhões de variantes genéticas e destacando a diversidade étnica e suas implicações para a saúde pública. A pesquisa, publicada na revista Science, é um marco na representação da genética brasileira, abordando ancestralidades africanas, indígenas e europeias, e promete avanços na medicina de precisão no Sistema Único de Saúde (SUS).