Contaminação de ração por alcaloides pirrolizidínicos leva à morte de 284 cavalos em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Alagoas. O Ministério da Agricultura suspendeu a produção da Nutratta, após a morte do garanhão Quatum de Alcatéia.

Uma contaminação de ração por substâncias tóxicas resultou na morte de duzentos e oitenta e quatro cavalos em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Alagoas. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou que produtos da Nutratta Nutrição Animal Ltda. estão envolvidos. A primeira denúncia foi registrada em vinte e seis de maio, e a investigação revelou que os equinos afetados consumiram a ração contaminada, enquanto os que não ingeriram permaneceram saudáveis.
A análise realizada pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) detectou a presença de alcaloides pirrolizidínicos, substâncias tóxicas que incluem a monocrotalina, na ração. O secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, afirmou que este é um caso inédito na história do ministério, destacando que a presença dessa substância é proibida em qualquer circunstância devido aos riscos que representa à saúde animal.
O Mapa instaurou um processo administrativo e suspendeu a fabricação e comercialização de rações, inicialmente para equídeos, mas posteriormente estendeu a medida para todas as espécies. Apesar da interdição, a empresa conseguiu autorização judicial para retomar parte da produção, o que gerou preocupação no ministério, que já recorreu da decisão, apresentando novas evidências sobre os riscos sanitários.
Entre os casos mais impactantes, destaca-se a morte do garanhão Quatum de Alcatéia, avaliado em R$ 12 milhões. O animal, que era uma das maiores promessas da raça Mangalarga Marchador, começou a apresentar sintomas graves e faleceu em vinte e cinco de junho. Luciano Conceição, um dos proprietários, lamentou a perda, ressaltando o potencial do cavalo e sua importância para a criação.
O caso levanta questões sobre a segurança alimentar animal e a responsabilidade das empresas na produção de ração. A contaminação por substâncias tóxicas não apenas afeta a saúde dos animais, mas também impacta financeiramente os criadores e o mercado de cavalos de elite. A situação exige uma resposta rápida e eficaz das autoridades competentes para evitar novos incidentes.
Nesta situação, a união da sociedade pode fazer a diferença, ajudando aqueles que foram afetados por essa tragédia. Projetos que visem apoiar os criadores e promover a segurança alimentar animal devem ser incentivados, garantindo que episódios como este não se repitam e que os animais recebam a proteção que merecem.

Cadela agredida em Recanto das Emas é resgatada pela Polícia Civil. Mulher de 62 anos foi autuada por maus-tratos, e a cadela está sob cuidados veterinários. Investigação prossegue.

Senado aprova 23 regras para transporte aéreo de cães e gatos, garantindo segurança. A legislação, chamada de Lei Joca, visa evitar tragédias como a morte do cachorro Joca e assegura direitos a cães-guias.

A 5ª edição da Feira Pet ocorre até hoje, 16 de abril, no Anexo do Palácio do Buriti, com mais de 20 animais para adoção responsável. A iniciativa, promovida pela Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), visa incentivar o acolhimento consciente de cães e gatos. Além da adoção, o evento aceita doações de ração para instituições que cuidam dos animais. A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, destaca que adotar um pet é um ato de amor.

Tunico, um cão resgatado em Brasília, viralizou ao segurar seu nebulizador, acumulando mais de 46 milhões de visualizações. Sua tutora, Aryane Andrade, compartilhou a emocionante recuperação do animal, que enfrentou sérios problemas de saúde.

Jaguatirica resgatada em Uruará, Pará, após ser mantida em cativeiro. Fazendeira foi multada em R$ 10 mil e deve remover imagens do animal das redes sociais. Agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) resgataram uma jaguatirica que vivia em condições inadequadas em uma fazenda no município de Uruará, no Pará. O resgate ocorreu após denúncias de que a fazendeira explorava a imagem do animal em redes sociais para monetização. Durante a vistoria, foi constatado que o felino estava exposto a riscos de saúde, como a leishmaniose, e tinha acesso a áreas perigosas da casa. A fazendeira foi multada em R$ 10 mil e notificada a retirar as imagens do animal, sob pena de multa diária. O animal será reabilitado em um Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) antes de ser reintegrado à natureza.

Número de cavalos mortos após ingestão de ração contaminada chega a 284, levando à revogação da autorização da Nutratta para produção de rações. Investigação continua em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Alagoas.