Conversar com filhos mais velhos sobre a deficiência de um irmão é crucial para promover empatia e pertencimento familiar, segundo a psicopedagoga Andreia Rossi. A abordagem deve ser contínua e adaptada à idade da criança, evitando eufemismos e validando emoções.

Abordar a deficiência de um irmão com o filho mais velho é um desafio significativo para os pais, mas é uma conversa essencial para fortalecer os laços familiares e promover a empatia. A psicopedagoga Andreia Rossi destaca que não existe um momento ideal para essa conversa, mas é crucial que ocorra antes que a criança crie suas próprias interpretações, que podem ser baseadas em medo ou confusão. Ignorar esse diálogo pode aumentar a ansiedade e a sensação de que algo está sendo escondido.
Segundo Andreia, o irmão mais velho geralmente já percebe as diferenças, especialmente em casos de autismo ou TDAH. Portanto, quanto mais natural for a abordagem desde cedo, mais fácil será para todos lidarem com a situação. A linguagem utilizada deve ser adequada à idade da criança, evitando eufemismos, mas mantendo a delicadeza. Explicar que o irmão tem uma condição que afeta seu aprendizado é um bom ponto de partida.
É importante ressaltar que uma única conversa não é suficiente. O ideal é que o tema seja abordado continuamente, permitindo espaço para dúvidas e emoções. A psicopedagoga enfatiza que as crianças não estão prontas para entender todas as nuances de uma deficiência, mas podem compreender gradualmente a realidade que vivem. Sentimentos como amor, ciúmes e raiva são normais e devem ser acolhidos pelos pais.
Os pais devem estar atentos para que o filho mais velho não se sinta sobrecarregado com responsabilidades que não são dele. É fundamental que ele também receba atenção e carinho, ouvindo que suas necessidades são igualmente importantes. Andreia sugere que os pais criem um ambiente seguro para que todos possam expressar suas emoções, utilizando livros infantis e atividades que promovam a inclusão.
Se houver resistência por parte do irmão mais velho, é importante não forçar um vínculo imediato. O relacionamento se constrói com o tempo e o afeto. Nomear os sentimentos e validar as emoções é essencial para que a criança se sinta compreendida. A presença de um profissional pode ser benéfica em situações onde os pais se sintam sobrecarregados ou quando houver resistência na comunicação.
Falar sobre deficiência pode ser uma oportunidade valiosa para formar crianças mais empáticas e respeitosas. Ao abordar o tema com carinho e abertura, os pais podem ajudar seus filhos a se sentirem seguros para fazer perguntas e expressar suas emoções. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo um ambiente familiar mais saudável e acolhedor.
Novo Plano Nacional da Educação (PNE) apresenta 18 objetivos ambiciosos, mas sua implementação gera dúvidas. O PNE visa ampliar a educação infantil, garantir a alfabetização até o 2° ano do ensino fundamental e promover inclusão. No entanto, a eficácia do plano é questionada, especialmente após o fracasso do anterior. A formação docente e a educação digital também são focos, mas a execução permanece incerta.

Estão abertas as inscrições para cursos gratuitos de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em São Paulo, com aulas híbridas iniciando em agosto. A parceria entre a Prefeitura e o Sesi-SP visa atender 6 mil estudantes.

O comitê consultivo do Ministério da Educação (MEC) apresentou um relatório que propõe melhorias nas avaliações de alfabetização no Brasil, visando maior transparência e integração. A discrepância entre os índices de alfabetização, que variam de 49% a 56%, levanta questões sobre a confiabilidade dos dados. As recomendações incluem a padronização dos instrumentos de avaliação e a divulgação de diretrizes claras, reforçando o compromisso do governo com a alfabetização de crianças.

O Educavest, cursinho gratuito da Rede Municipal de Educação de São Paulo, abre vagas remanescentes para alunos do 8º e 9º anos em 18 polos. Inscrições são presenciais nos CEUs, com documentos necessários.

Dados do Censo de 2022 revelam que a fecundidade no Brasil caiu para 1,6 filho por mulher, abaixo da taxa de reposição, com a educação feminina sendo um fator determinante. Essa mudança impacta a estrutura social e econômica do país.

A inclusão digital dos idosos no Distrito Federal enfrenta desafios, com um aumento de 400% em golpes digitais. Iniciativas de cursos de informática visam melhorar a segurança e a qualidade de vida dessa população.