A classe média brasileira enfrenta um aumento alarmante na inadimplência, superando até mesmo a de alta renda, devido ao consumo impulsivo e à falta de educação financeira. Essa situação exige ações urgentes para promover planejamento financeiro e conscientização.

A classe média brasileira enfrenta um dilema financeiro: enquanto aparenta estabilidade, muitas famílias estão atoladas em dívidas. O consumo impulsivo, os parcelamentos inadequados e a falta de uma reserva financeira são os principais fatores que contribuem para essa situação. O marketing agressivo e o fácil acesso ao crédito intensificam essa realidade, levando a um comprometimento do orçamento familiar e ao aumento da inadimplência.
Dados recentes mostram que a inadimplência entre consumidores de classe média ultrapassou a de alta renda, evidenciando um ciclo vicioso de consumo desenfreado. O parcelamento de compras, que deveria ser uma solução, se transforma em uma armadilha financeira. Mesmo pequenas parcelas podem comprometer uma parte significativa da renda mensal, dificultando a capacidade de lidar com imprevistos e inviabilizando planos de longo prazo.
O desejo de manter uma aparência social nas redes sociais também contribui para esse cenário. A troca constante de bens, como carros e eletrônicos, é motivada por pressões sociais e não por necessidades financeiras. Essa ostentação se torna um padrão, levando muitas famílias a gastarem mais do que podem, em busca de validação social.
A ausência de educação financeira é uma das raízes do problema. A maioria das escolas no Brasil não ensina conceitos básicos, como orçamento e planejamento financeiro. Isso resulta em adultos despreparados para lidar com questões como crédito rotativo e taxas abusivas, o que compromete ainda mais a estabilidade econômica das famílias.
Para romper esse ciclo, é essencial que as famílias adotem práticas financeiras saudáveis. Criar um orçamento doméstico realista, montar uma reserva de emergência e evitar parcelamentos excessivos são passos fundamentais. Além disso, investir em educação financeira pode transformar a maneira como as pessoas lidam com o dinheiro, promovendo uma mentalidade de prosperidade e planejamento.
Em um contexto onde a classe média é o maior grupo de consumidores do país, iniciativas que promovam a educação financeira e o planejamento são cruciais. A união da sociedade civil pode ser um fator determinante para apoiar projetos que visem a conscientização financeira e a construção de um futuro mais seguro para todos.

Instituto Serrapilheira lança edital para financiar podcasts de ciência liderados por pessoas negras e indígenas, com inscrições até 30 de maio e até R$ 55 mil em apoio.

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) disponibilizou dez cursos gratuitos online na Coursera, abrangendo áreas como controle de sistemas e desenvolvimento ágil, sem exigência de formação prévia. Os cursos, ministrados por professores doutores, oferecem flexibilidade e a opção de obter um certificado por US$ 29, valorizando o currículo dos participantes.

A proibição do uso de celulares nas escolas do Distrito Federal, segundo a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, resultou em maior interação entre os alunos. O projeto "Ponte para o Mundo" levará 100 estudantes para intercâmbio no Reino Unido.

O Ministério da Saúde lançou cursos autoinstrucionais sobre Análise Espacial e Inteligência Artificial, com inscrições até setembro de 2025, visando aprimorar a vigilância em saúde no Brasil. Os cursos, em parceria com a OPAS e a USP, têm como objetivo capacitar profissionais para utilizar ferramentas estratégicas na saúde pública.

O podcast "Pra Falar de Educação" aborda a alarmante situação da aprendizagem de matemática no Brasil, destacando a incapacidade de muitos estudantes em resolver problemas simples. A série, produzida pelo Estúdio Folha e Sesi-São Paulo, busca discutir soluções para reverter esse quadro crítico, que compromete o futuro profissional e cotidiano dos jovens.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) promove nesta sexta-feira (30/5) o Dia da Inclusão Digital no Fórum de Ceilândia, oferecendo capacitação gratuita para acesso a serviços online da Justiça. A ação, organizada pela Secretaria de Atendimento ao Jurisdicionado (SEAJ), visa facilitar o uso autônomo das ferramentas digitais, com orientações sobre consulta de processos, uso do sistema PJe, e participação em audiências virtuais. Este evento é o primeiro de três edições programadas para 2025, com próximas datas em Planaltina e Santa Maria.