A classe média brasileira enfrenta um aumento alarmante na inadimplência, superando até mesmo a de alta renda, devido ao consumo impulsivo e à falta de educação financeira. Essa situação exige ações urgentes para promover planejamento financeiro e conscientização.
A classe média brasileira enfrenta um dilema financeiro: enquanto aparenta estabilidade, muitas famílias estão atoladas em dívidas. O consumo impulsivo, os parcelamentos inadequados e a falta de uma reserva financeira são os principais fatores que contribuem para essa situação. O marketing agressivo e o fácil acesso ao crédito intensificam essa realidade, levando a um comprometimento do orçamento familiar e ao aumento da inadimplência.
Dados recentes mostram que a inadimplência entre consumidores de classe média ultrapassou a de alta renda, evidenciando um ciclo vicioso de consumo desenfreado. O parcelamento de compras, que deveria ser uma solução, se transforma em uma armadilha financeira. Mesmo pequenas parcelas podem comprometer uma parte significativa da renda mensal, dificultando a capacidade de lidar com imprevistos e inviabilizando planos de longo prazo.
O desejo de manter uma aparência social nas redes sociais também contribui para esse cenário. A troca constante de bens, como carros e eletrônicos, é motivada por pressões sociais e não por necessidades financeiras. Essa ostentação se torna um padrão, levando muitas famílias a gastarem mais do que podem, em busca de validação social.
A ausência de educação financeira é uma das raízes do problema. A maioria das escolas no Brasil não ensina conceitos básicos, como orçamento e planejamento financeiro. Isso resulta em adultos despreparados para lidar com questões como crédito rotativo e taxas abusivas, o que compromete ainda mais a estabilidade econômica das famílias.
Para romper esse ciclo, é essencial que as famílias adotem práticas financeiras saudáveis. Criar um orçamento doméstico realista, montar uma reserva de emergência e evitar parcelamentos excessivos são passos fundamentais. Além disso, investir em educação financeira pode transformar a maneira como as pessoas lidam com o dinheiro, promovendo uma mentalidade de prosperidade e planejamento.
Em um contexto onde a classe média é o maior grupo de consumidores do país, iniciativas que promovam a educação financeira e o planejamento são cruciais. A união da sociedade civil pode ser um fator determinante para apoiar projetos que visem a conscientização financeira e a construção de um futuro mais seguro para todos.
Estão abertas as inscrições para o Bootcamp Santander Code Girls, que oferece cinco mil bolsas de estudo gratuitas para mulheres em tecnologias da AWS e DevOps, com prazo até 3 de agosto. O programa, em parceria com a F1RST e a Amazon Web Services, não exige conhecimento prévio e inclui acesso a uma trilha de aprendizagem online. As participantes poderão concorrer a vagas na F1RST após a conclusão.
O Senac lançou a plataforma Orango, com cursos gratuitos e certificação, voltada para a geração Z, oferecendo conteúdos interativos em áreas como Marketing e Inteligência Artificial. A iniciativa visa democratizar a educação e atender às demandas do mercado, com cursos curtos e acessíveis, desenvolvidos a partir de pesquisa com jovens.
As 50 primeiras bolsas do projeto Conhecer Direito estão abertas para estudantes da rede pública. A iniciativa, coordenada pela Defensoria Pública do DF e pela Defensoria Pública da União, visa preparar alunos para o PAS da UnB. Inscrições até 30 de maio.
A PUC-RS lançou 40 cursos online gratuitos com certificado, abrangendo áreas como Tecnologia e Saúde, promovendo acesso à educação de qualidade para todos.
Resultados do Programa Universidade para Todos (Prouni) do 2º semestre foram divulgados, com mais de 211 mil bolsas, sendo 118 mil integrais e 93 mil parciais, gerando grande interesse nas pesquisas online.
A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) promulgou a Lei 10.869/2025, isentando candidatos reprovados no primeiro exame prático da taxa de reagendamento da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A medida, que derrubou o veto do governador Cláudio Castro, visa aliviar os custos para muitos contribuintes e facilitar o acesso à habilitação, especialmente para aqueles que dependem da CNH para emprego e outras oportunidades.