Barbara Oakley apresenta oito dicas científicas para aprender do zero, destacando a técnica de Feynman e a importância de anotações à mão. Essas estratégias visam otimizar o aprendizado e manter o foco.

O aprendizado eficaz é essencial para quem se prepara para provas como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou concursos. A pesquisadora Barbara Oakley, especialista em aprendizado, compartilha oito dicas práticas baseadas em ciência para ajudar aqueles que desejam aprender do zero. A primeira recomendação é estabelecer metas pequenas, o que facilita o processo de aprendizado e reduz a sensação de sobrecarga. Oakley sugere focar no tempo dedicado ao estudo, em vez de se preocupar com a quantidade de conteúdo a ser aprendido.
A técnica de Feynman, desenvolvida pelo Nobel de Física Richard Feynman, é uma das estratégias recomendadas. Ela envolve quatro etapas: anotar o que já se sabe sobre um tema, explicar o conteúdo de forma simples, identificar lacunas no conhecimento e, por fim, revisar as anotações com as novas informações. Essa abordagem ajuda a consolidar o aprendizado e a identificar áreas que precisam de mais atenção.
Outra dica importante é fazer anotações à mão, que se mostrou mais eficaz do que digitar. Oakley destaca que anotar ajuda a manter a concentração e a sintetizar informações. Além disso, a técnica Pomodoro é sugerida para melhorar o foco, intercalando períodos de estudo com breves intervalos. Durante esses intervalos, é crucial evitar distrações, como o uso do celular, para que o aprendizado seja efetivo.
O descanso também é fundamental para a consolidação do aprendizado. Oakley recomenda criar um cronograma de estudos que não sobrecarregue a mente, pois estudos mostram que mais de oito horas diárias não necessariamente resultam em melhor desempenho. O sono é outro fator crítico, pois durante a noite o cérebro reforça as conexões sinápticas, facilitando a retenção de informações.
A inteligência artificial (IA) pode ser uma aliada no processo de aprendizado. Oakley sugere usar ferramentas como o ChatGPT para simplificar conceitos complexos, por meio de metáforas que tornam o conteúdo mais acessível. Além disso, a IA pode ajudar a motivar o estudante, estimulando a curiosidade e a busca por novos conhecimentos.
Por fim, recompensar-se após períodos de estudo intenso é uma estratégia eficaz para manter a motivação. Ao associar o aprendizado a recompensas prazerosas, como assistir a um programa de TV favorito, o estudante pode tornar o processo mais agradável. Em tempos desafiadores, a união em torno de projetos que promovam o aprendizado e a educação pode fazer uma grande diferença na vida de muitos. Juntos, podemos apoiar iniciativas que visem melhorar a educação e o acesso ao conhecimento.

Estudantes enfrentam crescente dificuldade de concentração, agravada pela pandemia e uso excessivo de celulares. Educadores propõem práticas para recuperar essa habilidade essencial para os vestibulares.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou uma lei que classifica pacientes com fibromialgia como pessoas com deficiência, assegurando benefícios como cotas em concursos e isenção de impostos. A medida, proposta pelo deputado federal Dr. Leonardo, visa garantir direitos específicos e um plano de tratamento para esses pacientes, embora a Sociedade Brasileira de Reumatologia ressalte a necessidade de avaliações individualizadas devido à subjetividade dos sintomas.

A Prefeitura de São Paulo ampliou a jornada nas escolas de tempo integral de sete para nove horas diárias, totalizando 50 horas/aula semanais, com novas disciplinas focadas em competências cognitivas e socioemocionais. A medida, aprovada pelo Conselho Municipal de Educação, visa oferecer uma formação mais completa a 414,1 mil alunos da rede municipal.

Crianças com transtorno do espectro autista (TEA) participaram de jogo no estádio Alfredo Jaconi, onde o goleiro Gustavo emocionou-se ao interagir com um menino. Estádios brasileiros, como o Allianz Parque e o Mineirão, agora oferecem salas sensoriais para torcedores com autismo e outras condições, promovendo inclusão e acessibilidade.

O Brasil enfrenta uma grave crise em formação nas áreas de STEM, com apenas 13% de formandos, estagnação na última década e alta evasão, comprometendo sua competitividade e inovação.

A Escola do Futuro de Goiás (EFG) abre inscrições para 2.156 vagas em cursos gratuitos de tecnologia e inovação, priorizando estudantes de escolas públicas e pessoas em vulnerabilidade social. As aulas começam em 6 de agosto e os interessados podem se inscrever até 5 de outubro de 2025, ou enquanto houver vagas. Além disso, alunos matriculados poderão concorrer a uma Bolsa Profissionalizante de R$ 300 mensais.