A rede estadual do Rio de Janeiro perdeu 3,7 mil vagas no ensino médio em tempo integral entre 2022 e 2024, resultando em apenas 14,9% das matrículas, a menor taxa do Sudeste. Apesar de iniciativas federais, a situação é alarmante.
O ensino em tempo integral é amplamente reconhecido como uma estratégia eficaz para melhorar a aprendizagem dos alunos. No entanto, no estado do Rio de Janeiro, a situação é preocupante. Entre 2022 e 2024, a rede estadual perdeu três mil setecentas vagas no ensino médio em tempo integral, resultando em apenas 14,9% das matrículas nesse formato, a menor taxa do Sudeste. Essa queda contrasta com a média nacional de 24,2% e ocorre em um contexto onde o governo federal lançou iniciativas para expandir o tempo integral nas escolas.
Dados do último Censo Escolar revelam que, apesar da criação de uma linha de financiamento federal para apoiar estados e municípios na ampliação do ensino em tempo integral, o Rio de Janeiro não acompanhou essa tendência. Enquanto o país registrou um aumento de 178 mil matrículas nesse modelo, o estado fluminense viu sua participação no ensino integral encolher. Em comparação, estados como Pernambuco e Ceará têm taxas de alunos em tempo integral que superam 60% e 40%, respectivamente.
Estudos indicam que alunos em escolas de tempo integral têm um desempenho significativamente melhor. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023 mostra que esses estudantes aprendem o equivalente a um ano a mais em Matemática do que aqueles em escolas de tempo regular. Além disso, a permanência prolongada na escola está associada a maiores chances de aprovação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), essencial para o ingresso no ensino superior.
Bernardo Baião, coordenador de políticas educacionais do Todos pela Educação, destaca que o tempo adicional na escola não apenas melhora o aprendizado, mas também reduz a vulnerabilidade social e melhora as condições das instituições de ensino. Ele ressalta que a escola em tempo integral deve oferecer um ensino que contemple tanto o conhecimento acadêmico quanto o desenvolvimento de habilidades socioemocionais.
Enquanto isso, a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) afirma estar implementando medidas para aumentar o interesse dos alunos pelo ensino integral. Em 2025, o número de escolas integrais deve crescer, e a secretaria menciona parcerias com diversas entidades para enriquecer a formação dos alunos. No entanto, a realidade ainda é desafiadora, com o estado ocupando a penúltima posição no Ideb entre as redes estaduais.
Diante desse cenário, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a educação em tempo integral. Projetos que visem melhorar a infraestrutura das escolas e oferecer atividades complementares podem fazer a diferença na vida de muitos estudantes. A união em torno de causas educacionais pode transformar a realidade do ensino no Rio de Janeiro e garantir um futuro melhor para as novas gerações.
Audiência pública no DF discutirá o Estatuto das Famílias Atípicas em 30 de abril. A Secretaria da Família e Juventude busca ouvir a sociedade sobre direitos e deveres dessas famílias.
Um estudo recente revelou que atividades sensório-motoras com engajamento cognitivo melhoraram a velocidade de leitura e a autoestima de crianças com dislexia. A pesquisa, coordenada por José Angelo Barela da Universidade Estadual Paulista (IB-Unesp), em parceria com a prefeitura de Rio Claro, demonstrou resultados promissores após dois meses de intervenção. As crianças, com idades entre 10 e 12 anos, mostraram não apenas aumento na velocidade de leitura, mas também melhorias na atenção e bem-estar. A iniciativa busca expandir o programa para beneficiar mais crianças e aprofundar a compreensão dos mecanismos envolvidos.
O governador Ibaneis Rocha (MDB) expressou pesar pela morte do desembargador J.J Costa Carvalho e anunciou a reconstrução de uma escola na Candangolândia, além da entrega de novos módulos na Escola Parque da Natureza e Esporte. A nova escola contará com refeitório e auditório, enquanto os módulos oferecem ambientes iluminados e climatizados para o desenvolvimento das crianças.
Elise Feitosa, uma jovem escritora, inaugurou a caravana literária do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil, promovendo a leitura entre estudantes do Distrito Federal. O projeto visa combater a crise de leitura entre jovens, incentivando a criação poética e o contato com autores.
Lula criticou Jair Bolsonaro por não comparecer à sua posse, afirmando que ele "fugiu como um rato". O presidente anunciou R$ 1,17 bilhão em investimentos em educação para comunidades indígenas e quilombolas.
Universidades como Harvard e Yale agora oferecem cursos sobre felicidade, ensinando que ela pode ser cultivada através de práticas e reflexões. A educação formal começa a incluir o bem-estar.