Ceará alcança 85,3% de alfabetização no 2º ano do ensino fundamental, superando a média nacional de 59,2%. O estado inspira políticas educacionais em 25 outras regiões do Brasil, refletindo um avanço significativo.

O Ceará se destaca em 2025 com uma taxa de alfabetização de 85,3% entre os alunos do 2º ano do ensino fundamental, segundo o Indicador Criança Alfabetizada (ICA) do Ministério da Educação. Este índice supera a média nacional de 59,2% e ultrapassa a meta estabelecida de 60%. O sucesso do estado inspira políticas de alfabetização em 25 outras unidades da federação, demonstrando a eficácia das estratégias implementadas ao longo dos últimos anos.
A política de alfabetização no Ceará, iniciada em 2007, foi fundamental para alcançar esses resultados. O gerente de políticas educacionais da organização Todos Pela Educação, Ivan Gontijo, destaca que o estado acumulou quase duas décadas de experiência, o que contribui para sua liderança em alfabetização em comparação com outras regiões do Brasil. O apoio técnico e financeiro dos governos estaduais às prefeituras tem sido crucial para a melhoria dos indicadores educacionais.
O município de Sobral, que foi pioneiro na transformação da política educacional, estabeleceu metas de letramento até os sete anos e aumentou os investimentos na educação. Em 2004, apenas 55% das crianças cearenses apresentavam desempenho satisfatório em leitura e escrita. A criação do Programa de Alfabetização na Idade Certa (PAIC) pelo governo estadual foi uma resposta a essa realidade, e desde 2015, outros estados têm adotado essa abordagem.
A cooperação entre o estado e os municípios é um dos pilares que fortalece o ensino fundamental no Ceará. O governo estadual centraliza as avaliações e distribui materiais didáticos, enquanto uma emenda constitucional de 2020 criou o ICMS Educacional, que destina recursos aos municípios com base em indicadores de aprendizagem. Essa medida incentiva os prefeitos a investirem na educação, já que os recursos podem ser utilizados conforme suas necessidades.
Além disso, a capacitação contínua de professores é uma prioridade. A diretora da escola Joaquim José Monteiro, Deusiran Nascimento, enfatiza a importância da formação dos educadores e do acompanhamento da aprendizagem dos alunos. Projetos de leitura e avaliações mensais ajudam a identificar e corrigir falhas no processo de letramento, promovendo um ambiente de aprendizado colaborativo entre escola e família.
O reconhecimento do desempenho do Ceará na alfabetização foi celebrado pelo governo federal com a entrega do Prêmio MEC da Educação Brasileira, que premiou os melhores resultados na prática educacional. Essa conquista demonstra a importância de iniciativas que visam melhorar a educação e a alfabetização. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar e expandir projetos que promovam a educação de qualidade, beneficiando as futuras gerações.

A Unicamp propõe quatro novos cursos de graduação: língua inglesa, fisioterapia, direito e história, visando expandir sua oferta educacional. A universidade, com 69 cursos, é a que menos graduações oferece entre as estaduais de São Paulo.

A plataforma Eu Capacito oferece curso gratuito sobre Inteligência Artificial. O curso, com início em cinco de maio, visa capacitar profissionais para o futuro digital, abordando temas essenciais da IA.

Especialistas alertam sobre a importância da higiene bucal infantil, enfatizando cuidados desde os 3 meses e consultas regulares ao dentista para prevenir problemas futuros. A saúde bucal na infância é crucial.

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) lançou quinze cursos gratuitos e online, acessíveis a todos, visando democratizar o ensino de qualidade e expandir o conhecimento. Essa iniciativa permite que estudantes e profissionais de diversas regiões do Brasil e do exterior se qualifiquem sem custos, contribuindo para a difusão do saber acadêmico.

Projeto de lei visa proteger crianças na internet após tragédia com menina de 8 anos. A proposta, apresentada na Câmara Legislativa do Distrito Federal, inclui educação digital nas escolas e medidas contra conteúdos perigosos.

O Brasil avançou para 20,6% das matrículas em educação em tempo integral, mas cortes de R$ 4,8 bilhões pelo Congresso ameaçam a meta do Plano Nacional de Educação e a expansão de vagas.