Professores se opõem a assumir cargos de assistente de direção após afastamento de diretores por baixo desempenho. Protestos e questionamentos do Ministério Público e da deputada Andrea Werner marcam a situação.
A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) afastou 25 diretores de escolas com baixo desempenho em avaliações externas, como o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), convocando-os para um programa de requalificação. No entanto, a decisão gerou controvérsias, pois três professores se recusaram a assumir os cargos de assistente de direção, levando a protestos de estudantes e apoio de acadêmicos.
Os servidores, a maioria professores de carreira, foram informados na quinta-feira (22) sobre a realocação, mas não sabiam que substituiriam os diretores efetivos. A Secretaria Municipal de Educação afirmou que outros profissionais serão indicados para os cargos de assistente de direção nas unidades afetadas.
As mobilizações contra o afastamento dos diretores incluem protestos em escolas como a Emef Espaço de Bitita e a Emef Ibrahim Nobre. A Congregação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) também se manifestou, aprovando uma moção de repúdio à medida, destacando a qualidade do trabalho das escolas afetadas.
O Ministério Público questionou os critérios de afastamento, solicitando que a Secretaria de Educação apresente, em até cinco dias, informações sobre o direito à defesa dos diretores afastados. A deputada estadual Andrea Werner (PSB) também pediu esclarecimentos sobre os critérios utilizados para a seleção dos diretores.
A Secretaria Municipal de Educação defendeu a ação como inédita, informando que os diretores afastados atuam há pelo menos quatro anos e foram escolhidos com base no desempenho no Ideb e no Idep (Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo). A capacitação proposta inclui vivências em outras unidades educacionais.
Essa situação evidencia a necessidade de um diálogo mais amplo sobre a gestão educacional, especialmente em escolas que atendem alunos em alta vulnerabilidade socioeconômica. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam melhorias nas condições educacionais e na formação de diretores e professores.
O XV Fórum Nacional de Ensino Médico, realizado em Brasília, resultou na Carta de Brasília, que propõe um Exame Nacional de Proficiência Médica e defende a residência como essencial para a formação médica. O evento, que reuniu especialistas e representantes de instituições, destacou a necessidade de critérios rigorosos para a abertura de cursos e a importância da pesquisa na formação. A carta busca garantir padrões de excelência e combater a expansão desordenada de vagas, visando uma medicina de qualidade no Brasil.
As inscrições para o Prouni 2025 estão abertas até 4 de julho, com mais de 211 mil bolsas disponíveis, sendo 118 mil integrais e 93 mil parciais, com destaque para o Sudeste. O MEC orienta que candidatos do Enem 2023 ou 2024 se inscrevam.
A Universidade Cruzeiro do Sul oferece quinze cursos gratuitos online, com certificação e sem exigência de formação prévia, promovendo o desenvolvimento profissional. As capacitações abrangem áreas como Animação Digital, Design Thinking e Gestão de Pessoas, disponíveis por tempo indeterminado.
Instituto Atlântico oferece sete cursos gratuitos em tecnologia com 424 vagas. Inscrições até 4 de maio. O Instituto Atlântico abre inscrições para cursos remotos em tecnologia, visando capacitar universitários e profissionais. As aulas, que começam em sete de junho e vão até 26 de julho, incluem formações em áreas como Ciência de Dados e Desenvolvimento Full Stack. Os interessados devem se inscrever até 4 de maio e passar por um teste de aptidão. Além disso, há vagas afirmativas para grupos sub-representados.
Falta de climatização nas escolas públicas de Praia Grande gera protestos e abaixo-assinados. Apenas 34% das salas de aula no Brasil têm ar-condicionado, afetando saúde e aprendizado.
O INSS e o Ministério da Previdência Social aumentaram o prazo de concessão do auxílio-doença via Atestmed para até 60 dias, após críticas à redução anterior. A medida é válida por 120 dias e visa aliviar a fila de quase 4 milhões de segurados.