O Ministério Público Federal (MPF) cobra agilidade do Conselho Nacional de Educação (CNE) na elaboração de um plano para repor aulas perdidas devido à violência nas escolas. A comissão do CNE deve apresentar propostas em até 120 dias, considerando aulas online e encontros aos sábados.
O Ministério Público Federal (MPF) solicitou ao Conselho Nacional de Educação (CNE) agilidade na elaboração de um plano para a reposição de aulas que foram canceladas devido à violência nas escolas. O MPF estipulou um prazo de 120 dias para a conclusão do documento, ressaltando que a suspensão das atividades escolares, provocada por operações policiais ou conflitos entre facções criminosas, afeta diretamente as crianças em áreas vulneráveis.
Em resposta, o CNE criou uma comissão para monitorar o cumprimento dos 200 dias letivos, uma iniciativa que surgiu após a mobilização da Redes da Maré, uma organização da sociedade civil que atua na Zona Norte do Rio de Janeiro. O objetivo da comissão é acompanhar as redes educacionais que enfrentam interrupções nas aulas devido à violência ou a desastres naturais, ampliando o escopo do plano de reposição.
A legislação brasileira prevê a realização de 200 dias letivos, mas esse número nem sempre é alcançado. A conselheira Cleonice Rehem, que preside a comissão, destacou que, em muitos casos, a reposição das aulas se torna incerta, resultando em soluções improvisadas. As alternativas para a reposição ainda estão sendo discutidas, incluindo aulas online, encontros aos sábados e a utilização de dias de férias.
Embora a proposta de aulas online seja uma opção, é necessário cautela. Durante a pandemia, essa estratégia não foi eficaz para muitos alunos de baixa renda, que não tinham acesso à internet. A situação nas escolas é alarmante, com relatos de alunos e professores se escondendo durante tiroteios. Andreia Martins, pesquisadora de Educação e diretora da Redes da Maré, afirmou que as medidas de emergência, como enviar tarefas por WhatsApp, não têm valor pedagógico em situações de conflito.
A suspensão das aulas em decorrência da violência é uma medida necessária para garantir a segurança de todos os envolvidos no ambiente escolar. No entanto, essa realidade traz consequências sérias, como a perda de conteúdos importantes, colocando os alunos em desvantagem em relação a outros estudantes. Com a continuidade da violência, é urgente que um plano de reposição de aulas seja implementado rapidamente.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que garantam a educação de crianças em áreas afetadas pela violência. Projetos que visem a recuperação e a continuidade do aprendizado podem fazer a diferença na vida desses estudantes, promovendo um futuro mais seguro e igualitário.
O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou a liberação de R$ 300 milhões e a recomposição de R$ 400 milhões no orçamento das universidades federais, isentando-as de limitações de gastos. Essa decisão visa mitigar os impactos de cortes emergenciais e garantir o funcionamento pleno das instituições.
Senac e MDIC lançam cursos gratuitos em comércio exterior e turismo, priorizando inclusão de pessoas negras. O Senac, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e o programa Raízes Comex, abre inscrições para a segunda edição de cursos gratuitos nas áreas de comércio exterior e turismo, com um total de 1.840 vagas. A iniciativa visa promover a inclusão de pessoas negras no mercado de trabalho, oferecendo oportunidades de qualificação profissional. Os cursos disponíveis incluem Assistente de Serviços de Comércio Exterior e Técnico em Comércio Exterior, com inscrições até 5 de maio de 2025 em algumas localidades. No setor de turismo, as inscrições vão até 25 de abril de 2025, abrangendo diversas regiões do Brasil.
A Prefeitura de São Paulo concederá a gestão de três escolas municipais a organizações sociais na Zona Sul e Noroeste, seguindo o modelo das creches conveniadas. A iniciativa visa melhorar a qualidade do ensino, após resultados positivos no Liceu Coração de Jesus.
Renan Ferreirinha, secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, foi premiado com o Faz Diferença 2024 por proibir celulares nas escolas, aumentando o desempenho em matemática e reduzindo o bullying. A iniciativa pioneira inspirou uma lei federal e teve resultados significativos nas escolas da capital fluminense.
Itaú Social oferece curso gratuito de Matemática Antirracista para professores, promovendo práticas pedagógicas inclusivas e valorizando contribuições africanas na educação matemática.
As inscrições para o processo seletivo da SPTech estão abertas até 2 de junho, oferecendo bolsas integrais e vagas de estágio no programa "Profissional do Futuro", que visa reduzir a evasão escolar. A SPTech, em parceria com o Instituto Itaqui e grandes empresas, busca promover a inclusão e a formação prática de alunos, com uma taxa de evasão de apenas 2% entre os participantes.