A cooperativa Terra Livre, vinculada ao MST, busca R$ 2 milhões via Finapop para financiar a comercialização de alimentos orgânicos, já tendo arrecadado mais da metade até 7 de julho. Com 900 associados, a cooperativa visa fortalecer a produção de 1.500 famílias em cinco estados.
A cooperativa Terra Livre, vinculada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), tem como missão levar ao mercado 300 toneladas de arroz, 300 toneladas de feijão, 500 toneladas de produtos lácteos e um milhão de litros de sucos de frutas, entre outros alimentos orgânicos e agroecológicos. Com 900 associados, a cooperativa opera em 47 municípios de cinco estados do Brasil e busca captar R$ 2 milhões por meio da plataforma de Financiamento Popular para Produção de Alimentos Saudáveis (Finapop) para financiar sua produção.
Desde sua criação há 17 anos no Rio Grande do Sul, a Terra Livre se destaca na comercialização de produtos da Reforma Agrária. A cooperativa enfrenta dificuldades de acesso a financiamentos tradicionais, o que a levou a buscar alternativas como o Finapop. Até o dia 7 de julho, já foi arrecadada mais da metade do valor necessário para garantir o capital de giro, essencial para pagar os produtores e organizar a venda dos produtos.
Segundo Sarita dos Santos, responsável pela cooperativa, "as produções são sazonais e demandam um grande aporte financeiro". O capital de giro é fundamental para que a cooperativa consiga estruturar a comercialização ao longo do ano, especialmente em mercados institucionais e programas governamentais. A oferta de investimento na plataforma Finapop continua até o dia 7 de julho.
Desde sua criação em 2020, o Finapop já financiou 127 projetos, beneficiando 64 cooperativas e associações da Reforma Agrária, com um total de mais de R$ 80 milhões captados. O foco principal do programa é fomentar cooperativas e assentamentos que produzem alimentos saudáveis, promovendo a preservação ambiental e valorizando as comunidades rurais.
Os investidores podem participar com aportes a partir de R$ 100, com um prazo de investimento de 18 meses e rentabilidade de 11% ao ano. O período de carência é de seis meses, e os pagamentos de juros e do valor investido começam a ser feitos a partir do sétimo mês após o término da captação, totalizando doze parcelas mensais.
Iniciativas como a da Terra Livre são essenciais para fortalecer a agricultura familiar e a produção de alimentos saudáveis. A união da sociedade civil pode ser um grande impulso para projetos que buscam promover a sustentabilidade e a justiça social, ajudando a garantir um futuro melhor para as comunidades envolvidas.
O 2° Censo da População em Situação de Rua do Distrito Federal revelou que 3.521 pessoas vivem nas ruas, com um aumento de 19,4% em relação a 2022, mas ainda abaixo de outras capitais. O censo destacou uma queda de 59% no número de crianças e adolescentes nessa situação.
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) lançou o Edital nº 9, convocando Organizações da Sociedade Civil (OSC) para o projeto Distrito Junino 2025, com inscrições até 23 de maio. O projeto visa promover até 15 etapas de apresentações de quadrilhas juninas, culminando em um evento final na Esplanada dos Ministérios, destacando a cultura local e nacional.
Martin Scorsese está produzindo um documentário, "Aldeas – Uma Nova História", com o papa Francisco, que incluirá conversas e jovens de diversos países em projetos audiovisuais. O filme visa promover esperança e transformação.
Moradores do programa Aluguel Reencontro, em Itaim Paulista, enfrentam problemas estruturais graves e falta de móveis, além de dificuldades de comunicação com a administradora e ameaças de despejo.
A Aiken, primeira fundação da Argentina e América Latina dedicada ao apoio a famílias em luto, enfrenta desafios financeiros e busca sustentabilidade por meio de doações e capacitações. Com uma equipe de mais de 30 profissionais, a fundação atende cerca de 200 pacientes, oferecendo suporte integral a crianças e adultos em luto.
O Projeto de Lei 2691/2021, que propõe aposentadoria por idade às mulheres com filhos, permanece estagnado no Congresso, evidenciando a resistência a avanços nos direitos femininos. A ONG Elas no Poder destaca a sobrecarga do trabalho reprodutivo, que impacta a saúde mental e a representatividade feminina na política.