O Lago Paranoá, em Brasília, enfrenta um aumento alarmante de afogamentos, levando o Corpo de Bombeiros a intensificar a segurança aquática com novos postos de guarda-vidas e treinamentos. A medida visa proteger banhistas e reduzir riscos, especialmente em áreas movimentadas como a Ponte JK.

O Lago Paranoá, em Brasília, tem registrado um aumento alarmante no número de afogamentos, levando o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) a intensificar a segurança aquática na região. Novos postos de guarda-vidas serão instalados na Ponte JK e no Piscinão do Lago Norte, com a adição de seis socorristas por dia. Além disso, o CBMDF estuda a criação de mais postos em áreas como o Parque da Asa Delta e o Lago Veredinha, em Brazlândia.
Entre os dias dezenove e vinte e seis do último mês, seis pessoas se afogaram no Lago Paranoá, resultando em três mortes. Um levantamento indicou que, de janeiro a abril deste ano, ocorreram pelo menos nove casos de afogamento, com um total de quatorze incidentes e seis óbitos registrados em 2024. Esses números alarmantes reacenderam o debate sobre a necessidade de medidas de segurança mais eficazes para proteger os banhistas.
Frequentadores do lago, como o vendedor Cássio Hernandes, destacam a importância da presença de guarda-vidas. Ele relatou que, em uma ocasião, foi advertido por um salva-vidas ao se afastar da margem. Outros, como o canoísta Luiz Gustavo, que frequenta o lago desde mil novecentos e oitenta e sete, pedem por campanhas educativas, já que muitos afogamentos envolvem jovens sob efeito de álcool ou drogas.
A falta de infraestrutura também é uma preocupação. O instrutor de canoagem Geraldo Lucas Brás sugere a instalação de uma base do Corpo de Bombeiros em ambos os lados da Ponte JK, uma área de grande movimentação. Ele já presenciou várias situações de afogamento e se sente na obrigação de ajudar quando os bombeiros não estão presentes.
O tenente-coronel Márcio Morato, da reserva do CBMDF, enfatiza que o problema vai além da infraestrutura. Ele ressalta que os banhistas devem sempre procurar locais com guarda-vidas e que é um erro comum subestimar os riscos do lago. Morato também recomenda o uso de objetos flutuantes para ajudar vítimas em situações de afogamento, destacando a importância do tempo de resposta nos resgates.
O CBMDF tem promovido treinamentos para praticantes de esportes aquáticos, ensinando como reconhecer um afogado e agir sem colocar a própria vida em risco. A sinalização de áreas sem guarda-vidas é uma medida recomendada para aumentar a segurança. Em situações como essa, a união da comunidade pode fazer a diferença, ajudando a promover iniciativas que garantam a segurança e a conscientização dos frequentadores do Lago Paranoá.

Cavalo é arrastado por enchente em Angra dos Reis, que enfrenta situação de emergência com 346 desalojados. Prefeitura arrecada donativos para as vítimas das fortes chuvas.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em quatro cidades do Rio Grande do Sul, permitindo acesso a recursos federais para ações de defesa civil. As prefeituras de Arroio Grande, Carazinho, Victor Graeff e Cachoeira do Sul podem agora solicitar apoio para enfrentar os desastres, que incluem estiagem e doenças infecciosas. Com 320 reconhecimentos vigentes, a situação no estado é crítica.

Ministério da Integração reconhece situação de emergência em 17 cidades por desastres naturais. Prefeituras podem solicitar recursos federais para ações de defesa civil.

Mulher desaparece após cair no rio Botas em Belford Roxo durante chuvas intensas. Bombeiros iniciaram buscas, mas ainda não a identificaram. A situação é crítica na região.

Uma mulher de 29 anos foi atropelada e arremessada de um viaduto na Estrada Parque Núcleo Bandeirante na noite de quinta-feira (1/5). O motorista não se feriu e aguardou no local. A vítima, com fraturas e inconsciente, foi levada ao Instituto Hospital de Base do Distrito Federal. O trânsito foi parcialmente interditado para o atendimento, sob supervisão da Polícia Militar do Distrito Federal.

Moradores da Rua Babaçu, no Jardim Guanabara, estão alarmados com uma cratera causada por um vazamento de água. A Águas do Rio promete reparos até quinta-feira. Além disso, um muro do metrô Engenho da Rainha desabou durante obras emergenciais.