Em 2023, o Brasil registra mais de 24 mil estudantes de Medicina em programas de cotas, representando 9% do total, com predominância em instituições públicas. A inclusão social avança, mas a disparidade entre redes persiste.
O Brasil alcançou um marco significativo em 2023, com mais de 24 mil estudantes de Medicina participando de programas de reserva de vagas e cotas. Esse número representa cerca de 9% do total de alunos matriculados, conforme o estudo Demografia Médica no Brasil 2025, realizado em parceria entre o Ministério da Saúde, a Faculdade de Medicina da USP e a Associação Médica Brasileira. Essa iniciativa visa aumentar a diversidade e a inclusão social no ensino superior.
Desde 2010, a proporção de estudantes de Medicina beneficiados por programas de reserva de vagas cresceu quase quatro vezes, passando de 2,6% para 9,9%. Em números absolutos, o aumento foi de 2.736 para 24.041 alunos em 2023, um crescimento de 778,6%. Essa mudança reflete um esforço contínuo para democratizar o acesso à formação médica no país.
Dos estudantes que se beneficiaram de ações afirmativas em 2023, apenas 731 estavam matriculados em instituições privadas, enquanto 23.310, ou 96,9%, estudavam em instituições públicas. Essa disparidade evidencia a necessidade de ampliar a inclusão nas escolas de Medicina privadas, que ainda apresentam um perfil social e econômico menos diversificado.
Os programas de reserva de vagas são variados e incluem diferentes critérios de inclusão, permitindo que grupos historicamente marginalizados tenham acesso ao ensino superior. A inclusão social nos cursos públicos de Medicina é significativamente maior do que nos privados, o que reforça a importância de políticas públicas que promovam a equidade no acesso à educação.
O estudo também destaca que a diversidade entre os estudantes de Medicina é crucial para a formação de profissionais mais sensíveis às realidades sociais do Brasil. A presença de alunos de diferentes origens contribui para uma formação mais completa e humanizada, essencial para a prática médica.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a inclusão e a diversidade no ensino superior. Projetos que visem ampliar o acesso à educação e a formação de profissionais de saúde mais representativos podem fazer a diferença na construção de um sistema de saúde mais justo e igualitário.
A bailarina Ingrid Silva, referência na dança clássica, ministrará uma aula gratuita para jovens bailarinos no Ballet Manguinhos, promovendo inclusão e representatividade na comunidade. O evento, que ocorrerá em Higienópolis, é um marco para os mais de 400 alunos atendidos pelo projeto social na Zona Norte do Rio de Janeiro. As inscrições são limitadas e abertas ao público externo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs a regulação das redes sociais em discurso no Mato Grosso, destacando casos de bullying e anunciando um investimento de R$ 42,8 milhões em recuperação agrícola.
Mariana Xavier, atriz e humorista, está em cartaz com o monólogo "Antes do ano que vem", que aborda saúde mental e celebra três anos de sucesso no Teatro Copacabana Palace. Ela lançou um sugador de clitóris acessível e compartilha sua jornada de amor-próprio e diversidade, enquanto namora Guido, um diretor de comerciais. Mariana destaca a importância de discutir saúde mental e prazer sexual, buscando impactar positivamente a vida de suas seguidoras.
A Neoenergia lançou o edital "Transformando a Energia em Cultura" para financiar projetos socioculturais em comunidades vulneráveis de seis estados brasileiros, promovendo inclusão e diversidade. A iniciativa visa fortalecer a economia criativa e valorizar a arte local, garantindo trabalho e renda para crianças, jovens e mulheres em situação de vulnerabilidade. Organizações sem fins lucrativos podem se inscrever para captar recursos por meio de leis de incentivo à cultura.
O Sesc Santo Amaro promove o Drag King Pocket Show em 1º de junho, reunindo sete drag kings e um concurso, visando combater preconceitos e mapear essa arte no Brasil. A iniciativa busca ampliar a visibilidade e acolhimento das performances drag, desafiando estigmas e promovendo inclusão.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciou a ampliação das obras da transposição do Rio São Francisco, visando dobrar a oferta de água no Nordeste. O projeto inclui novas barragens e sistemas de dessalinização, reforçando a segurança hídrica e o desenvolvimento econômico da região.