Brasil enfrenta crise na qualidade de serviços médicos e jurídicos devido à proliferação de cursos. Com cerca de 1.900 cursos de direito e mais de 400 de medicina, muitos diplomados apresentam conhecimentos insuficientes, comprometendo a saúde pública e os direitos do consumidor. A falta de controle de qualidade nas instituições de ensino e a necessidade de um exame de proficiência são urgentes.
O Brasil enfrenta um desafio significativo relacionado à assimetria informacional na contratação de serviços médicos e jurídicos. Com a expansão do ensino superior, o país conta atualmente com aproximadamente 1.900 cursos de direito e mais de 400 de medicina. Essa situação resulta em um número crescente de profissionais diplomados que, muitas vezes, não possuem os conhecimentos adequados, o que gera preocupações sobre a qualidade dos serviços prestados e impacta a saúde pública.
Historicamente, a avaliação de produtos e serviços é mais simples para os consumidores em comparação à contratação de médicos e advogados. A maioria das pessoas não tem clareza sobre as competências necessárias para cada profissão, o que torna a escolha mais complexa. A assimetria informacional é um problema que as sociedades tentam mitigar através do licenciamento profissional, mas a realidade é mais complicada.
As instituições de ensino superior, especialmente as privadas, têm um papel crucial nesse cenário. Muitas vezes, elas priorizam a manutenção de alunos e a geração de receita em detrimento da qualidade do ensino. O crescimento descontrolado de cursos de direito e medicina, sem o devido controle de qualidade, contribui para a formação de profissionais com conhecimentos insuficientes.
Dados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) revelam que, em 1995, havia apenas 235 cursos de direito, número que saltou para cerca de 1.900 atualmente. Na medicina, o aumento foi de 180 escolas em 2010 para mais de 400 hoje, com quase 300 novos cursos em processo de abertura no Ministério da Educação. Embora haja uma demanda por profissionais, a oferta excessiva pode comprometer a qualidade do atendimento.
O Brasil apresenta uma média de 2,8 médicos para cada mil habitantes, ainda abaixo da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é de 3,7. A continuidade da abertura de cursos médicos, mesmo com a saturação do mercado, gera um número considerável de profissionais com formação deficiente, o que se torna um problema de saúde pública.
Para mitigar esses riscos, uma solução viável seria a implementação de exames de proficiência, semelhantes aos aplicados pela OAB para advogados. Essa medida poderia garantir que apenas profissionais qualificados atuem em suas áreas, protegendo a saúde da população e os direitos dos consumidores. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que busquem melhorar a qualidade da formação profissional e garantir um atendimento mais seguro e eficaz.
Indígenas e especialistas clamam por uma educação que valorize a história e cultura originária no Brasil. Edson Kayapó e Vanda Witoto destacam a necessidade de reformar o ensino para incluir a rica diversidade cultural indígena e a história pré-colonial, evidenciando lacunas no material didático e na formação de professores. Iniciativas como bibliotecas itinerantes e conteúdos digitais buscam promover esse conhecimento, essencial para desconstruir estigmas e fortalecer identidades.
O governo brasileiro relançou o Fies Social em 2024, oferecendo financiamento integral com juro zero para beneficiários do CadÚnico, visando ampliar o acesso ao ensino superior. O programa prioriza famílias em situação de vulnerabilidade e apresenta regras mais flexíveis, facilitando a inclusão de estudantes historicamente excluídos.
Aprova DF alcança mais de 21,6 mil participantes em três meses, superando expectativas. O projeto, que oferece preparação gratuita para concursos, tem transformado vidas e combatido desigualdades. Com aulas aos finais de semana e suporte completo, o Aprova DF se destaca pela qualidade do ensino e pelo impacto social positivo.
O Educamídia, do Instituto Palavra Aberta, capacita profissionais em educação midiática. Renan Ferreirinha, secretário de educação do Rio de Janeiro, lidera a proibição de celulares nas escolas e resgata alunos.
O Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE) disponibilizou 160 vagas para cursos profissionalizantes gratuitos em Araripina (PE), com inscrições abertas de 14 a 21 de abril de 2025. As formações incluem Mecânico de Refrigeração, Cuidador de Idosos, entre outras. Podem se inscrever jovens de 16 a 29 anos que tenham completado o Ensino Fundamental. As aulas começam em maio e têm duração de três meses. A seleção será feita por sorteio eletrônico.
Jovem do projeto Meninas em Ação vive dia como governadora com Celina Leão. A iniciativa visa empoderar alunas da rede pública do Distrito Federal, destacando talentos em idiomas.