Cresce a preocupação com cursos de baixa qualificação para formação de terapeutas no Brasil, em meio ao aumento de doenças mentais e à proposta de regulamentação da prática terapêutica. Profissionais alertam para os riscos de atendimentos inadequados.
A proliferação de cursos de baixa qualificação para a formação de terapeutas no Brasil tem gerado preocupações entre profissionais da psicologia. Esses cursos, frequentemente oferecidos online e em redes sociais, têm duração reduzida e não exigem formação superior. Muitos deles prometem que os alunos estarão prontos para atender pacientes após a conclusão, o que pode levar a atendimentos inadequados e prejudiciais.
O Brasil enfrenta um aumento alarmante de doenças mentais, como ansiedade e depressão, ao mesmo tempo em que o número de alunos em cursos de Psicologia cresce. Dados do Censo do Ensino Superior mostram que as matrículas na área aumentaram cerca de noventa por cento nos últimos dez anos. Essa situação é preocupante, pois muitos que buscam ajuda podem acabar recebendo conselhos não baseados em evidências, o que pode agravar seus problemas.
Héder Bello, psicólogo clínico, destaca que esses cursos enganam as pessoas que buscam atendimento qualificado. Ele alerta que, em alguns casos, os alunos são expostos a práticas como "cura gay", disfarçadas de psicoterapia. Um exemplo é um curso que cobra apenas R$ 50,00 pelo diploma após doze aulas gratuitas, prometendo que o aluno pode estar preparado para atender ao final do curso.
O aumento da demanda por terapia, especialmente após a pandemia, é evidente. O presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Pedro Paulo Bicalho, afirma que a ampliação da percepção da população sobre saúde mental justifica a formação de mais profissionais. Contudo, a falta de regulamentação permite que pessoas sem formação superior ofereçam terapia, desde que não se apresentem como psicólogos ou psiquiatras.
Atualmente, tramita no Senado uma proposta para que apenas psicólogos e psiquiatras possam oferecer serviços terapêuticos. Bello ressalta que a graduação em Psicologia garante uma formação mínima necessária para a prática. No entanto, há divergências sobre a regulamentação, pois algumas abordagens terapêuticas, como a psicanálise, não exigem formação acadêmica específica, mas sim ética e domínio técnico.
A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) está ouvindo profissionais e interessados sobre a proposta de regulamentação. Ela enfatiza a importância de discutir a saúde mental e a formação dos profissionais. Em um cenário de crescente demanda por terapia, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a formação de profissionais qualificados e a segurança dos pacientes.
A Caixa Econômica Federal apresenta um novo Plano de Enfrentamento ao Assédio Sexual e um Estatuto Social que garante um terço dos cargos da Diretoria Executiva para mulheres, reforçando seu compromisso com a igualdade de gênero.
Alunos do CEF 01 do Núcleo Bandeirante recebem atendimento odontológico gratuito, com foco em saúde bucal. O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Núcleo Bandeirante, em parceria com o Corpo de Bombeiros e secretarias de Saúde e Segurança Pública, agora oferece atendimento odontológico gratuito para seus alunos. Com a participação de oitocentos e cinquenta estudantes do 6º ao 9º anos, a iniciativa inclui palestras educativas e, em breve, procedimentos clínicos agendados, como exames e restaurações. A escola foi escolhida como piloto, com planos de expansão para outras unidades da rede pública. O projeto visa atender comunidades vulneráveis, promovendo saúde e dignidade aos jovens.
A Universidade de Brasília (UnB) implementou a Política Materna e Parental, oferecendo suporte a mães estudantes, como auxílio financeiro e parcerias com creches, visando promover inclusão e acolhimento.
A Câmara dos Deputados aprovou a prorrogação de benefícios tributários para o setor audiovisual e a possibilidade de cortar repasses da Lei Aldir Blanc, visando economizar R$ 2 bilhões em 2025. A medida, que integra um pacote fiscal do governo Lula, permite ao governo federal reduzir os repasses anuais de R$ 3 bilhões se estados e municípios não utilizarem os recursos anteriores. A relatora, deputada Jandira Feghali, defendeu a importância dos recursos para a indústria cinematográfica, enquanto o deputado Gilson Marques criticou a prioridade dada à cultura em detrimento de áreas como saúde.
O Distrito Federal registra 23 casos do sorotipo 3 da dengue, levando a Secretaria de Saúde a intensificar ações de combate, incluindo o uso de um novo inseticida e aumento no número de agentes de saúde.
O projeto Novos Quadrilheiros promove a cultura junina em escolas do Paranoá e Itapoã, de 16 de abril a 8 de maio, envolvendo 1.400 estudantes em apresentações vibrantes e educativas. A iniciativa, liderada por Jadson Castro e apoiada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, visa valorizar a cultura popular e apoiar artistas locais, ampliando a visibilidade das quadrilhas como parte da identidade brasileira.