Um levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia revelou um aumento de 63% nos exames de glaucoma no SUS entre 2019 e 2024, destacando desigualdade regional. O Dia Nacional do Combate ao Glaucoma será celebrado em 26 de maio, com transmissão ao vivo no evento "24 horas pelo glaucoma".
Um levantamento recente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) revelou um aumento de 63% nos exames de glaucoma realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2019 e 2024. O número de exames saltou de aproximadamente 1,37 milhão para 2,25 milhões. Embora o crescimento seja considerado positivo, o CBO destacou a desigualdade regional, com um aumento de 116% no Sudeste e apenas 24% no Nordeste.
Nos últimos cinco anos, quase 10 milhões de exames foram realizados. Os estados que mais contribuíram para esse total foram São Paulo (com 2,68 milhões de exames), Rio Grande do Sul (com 1,82 milhão) e Pernambuco (com 1,15 milhão). Em contrapartida, o Amapá registrou apenas 45 exames, seguido pelo Acre, com 4.072, e Rondônia, com 12.595.
O Dia Nacional do Combate ao Glaucoma, que é a principal causa de cegueira evitável no mundo, será celebrado na próxima segunda-feira, 26 de maio. Para marcar a data, o CBO realizará uma transmissão ao vivo no sábado, com o projeto "24 horas pelo glaucoma". Durante o evento, especialistas esclarecerão dúvidas comuns, apresentarão os direitos dos pacientes no SUS e alertarão sobre os riscos da automedicação.
A transmissão ao vivo será uma oportunidade valiosa para a população se informar sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce. O glaucoma, se não tratado, pode levar à perda irreversível da visão. Portanto, é fundamental que as pessoas busquem informações e realizem os exames necessários.
Além disso, a disparidade no acesso a exames entre diferentes regiões do Brasil evidencia a necessidade de políticas públicas que garantam a equidade no atendimento à saúde ocular. O aumento no número de exames é um passo positivo, mas é crucial que todos os cidadãos, independentemente de onde vivem, tenham acesso a cuidados adequados.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a terem acesso a exames e tratamentos essenciais. Projetos que visam apoiar a saúde ocular e a conscientização sobre o glaucoma devem ser incentivados pela sociedade civil, garantindo que todos tenham a chance de preservar sua visão.
Minas Gerais e Florianópolis decretaram emergência em saúde pública devido ao aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), impulsionados por vírus como influenza e VSR. A situação exige atenção redobrada.
Pesquisadores da Case Western Reserve University desenvolveram o medicamento SW033291, que protege a barreira hematoencefálica e preserva funções cognitivas em modelos animais, oferecendo nova esperança no combate ao Alzheimer.
Pesquisa da UFSCar recruta homens com diabetes tipo 2 para estudo sobre fotobiomodulação. O projeto visa avaliar como a luz de corpo inteiro pode reduzir a glicemia em pacientes em tratamento. O mestrando Francisco Costa da Rocha, sob orientação de Cleber Ferraresi, busca dados relevantes para criar protocolos clínicos que integrem essa terapia ao controle do diabetes tipo 2. Participantes devem ter mais de 40 anos e diabetes há mais de cinco anos, com uso regular de medicamentos orais. Avaliações e aplicações da terapia serão gratuitas no DFisio da UFSCar.
A hidroxiureia (HU) é o único tratamento aprovado no Brasil para a doença falciforme, com novas formulações que melhoram a adesão, especialmente em crianças. O uso da HU ainda é baixo, apesar de sua eficácia comprovada.
A Anvisa aprovou a primeira vacina contra chikungunya, e o Ministério da Saúde solicitará sua inclusão no SUS. O imunizante, desenvolvido pela Valneva com o Instituto Butantan, é seguro e de dose única.
Movimentar-se é uma estratégia eficaz para combater a ansiedade, segundo especialistas. Atividades como corrida, dança e meditação promovem bem-estar físico e emocional.