Crianças da zona rural de Bujari, no Acre, continuam a ter aulas em um curral sem infraestrutura adequada, enquanto promessas de uma nova escola ainda não se concretizaram. A situação é crítica e as aulas seguem, mesmo sem condições mínimas.
Em 2025, crianças da zona rural de Bujari, no Acre, continuam a ter aulas em um antigo curral, que não possui condições básicas para o ensino. O espaço improvisado, sem paredes, piso e água encanada, se tornou a única opção para a comunidade do Limoeiro. Janaína, uma das alunas, percorre uma hora a cavalo para chegar à escola. Ela expressa seu desejo por melhorias, como transporte escolar. A professora Graciele Amorim é responsável por ensinar diversas turmas sozinha, além de preparar a merenda.
O governo do Acre e a prefeitura de Bujari justificam a escolha do curral devido à dificuldade de acesso à escola-sede, localizada a dez quilômetros de distância. A situação se agrava com a falta de infraestrutura, como a água, que é trazida de uma casa vizinha. O banheiro improvisado, construído recentemente, conta com uma descarga que funciona com baldes. Apesar das condições adversas, as aulas não foram suspensas, pois há um calendário escolar a ser cumprido.
Uma visita à escola-sede revelou que ela estava fechada, com funcionários realizando limpeza. Dois dos três banheiros estavam interditados, e a estrutura apresentava problemas, como paredes descascadas e livros sujos. A coordenadora da rede educacional, Rocilda Gomes, esposa do prefeito, se opôs à continuidade das aulas no curral e pediu a suspensão até que uma nova unidade fosse construída. O secretário estadual de Educação, Aberson de Souza, prometeu uma nova escola em um prazo de quarenta dias.
Entretanto, as aulas no curral seguem sem interrupções. A justificativa é a necessidade de cumprir o calendário escolar, especialmente considerando que, durante o inverno, as aulas são ainda mais difíceis de realizar. A professora Graciele expressa seu compromisso com a educação na comunidade, afirmando que seu sonho é continuar trabalhando e fazendo a diferença na vida dos alunos.
A situação educacional na zona rural do Acre reflete um desafio maior enfrentado por muitas comunidades no Brasil, onde a falta de infraestrutura e recursos compromete o acesso à educação de qualidade. A realidade dos alunos e professores no curral é um exemplo claro da necessidade de ações efetivas para melhorar as condições de ensino e garantir um futuro melhor para as crianças.
Iniciativas que busquem apoiar a construção de uma nova escola ou a melhoria das condições atuais podem fazer uma grande diferença na vida dessas crianças. A união da sociedade civil pode ser fundamental para transformar essa realidade e proporcionar um ambiente educacional mais digno e adequado.
A Universidade de São Paulo (USP) oferece cursos online gratuitos de programação voltados para mulheres e pessoas não-binárias, com inscrições até 31 de maio. As aulas, que ocorrerão de julho a setembro, visam promover inclusão e diversidade na tecnologia.
O Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) abriu inscrições para cursos online gratuitos até 20 de agosto. As formações abrangem diversas áreas e oferecem certificados aos participantes.
O Educavest, cursinho gratuito da Rede Municipal de Educação de São Paulo, abre vagas remanescentes para alunos do 8º e 9º anos em 18 polos. Inscrições são presenciais nos CEUs, com documentos necessários.
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Escola Classe 11 de Taguatinga inicia Programa Saúde nas Escolas com vacinação e palestras. A ação visa imunizar 90% dos alunos e integra esforços dos ministérios da Saúde e da Educação.