MEC lança Enamed, novo exame para avaliar cursos de Medicina e acesso à residência. A nova prova, anunciada por Camilo Santana e Alexandre Padilha, visa melhorar a qualidade da formação médica no Brasil. Com 100 questões, o Enamed substituirá o Enade e unificará com o Exame Nacional de Residência, simplificando o processo para os estudantes. A expectativa é que 42 mil concluintes participem da avaliação, que será gratuita para medir desempenho, mas com taxa de R$ 330,00 para quem deseja usar a nota na residência.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou, em 23 de abril de 2025, a criação do Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed), que substituirá o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) para os cursos de Medicina. A nova avaliação, apresentada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visa aprimorar a qualidade da formação médica no Brasil.
Dados recentes do Enade indicaram que apenas 44,9% dos cursos de Medicina avaliados obtiveram notas entre 4 e 5, enquanto 20% dos cursos tiveram desempenho insatisfatório, com notas 1 e 2. O Enamed não apenas avaliará o desempenho dos estudantes, mas também servirá como critério para a qualidade dos cursos de Medicina no país.
Uma das inovações do Enamed é a sua unificação com o Exame Nacional de Residência (Enare). Assim, a nota do Enamed será utilizada para a candidatura a vagas de residência médica, eliminando a necessidade de realizar duas provas distintas. A participação no Enamed é gratuita, mas os candidatos que desejarem usar a nota para o Enare precisarão pagar uma taxa de inscrição, que atualmente é de R$ 330,00.
O Enamed será aplicado anualmente e é destinado a estudantes concluintes de Medicina e profissionais formados que desejam ingressar na residência médica. O MEC estima que cerca de 42 mil alunos participem do exame em sua primeira edição, programada para outubro de 2025, em 200 municípios brasileiros.
A prova contará com 100 questões objetivas, abrangendo áreas fundamentais da Medicina, como clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia, pediatria, medicina da família e comunidade, saúde mental e saúde coletiva. Essa abordagem representa uma ampliação significativa em relação ao Enade, que incluía apenas 40 questões.
O Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior, elogiou a iniciativa, mas ressaltou a importância de que o exame esteja alinhado com a realidade dos cursos e diretrizes curriculares. Em um contexto onde a formação médica é crucial, a mobilização da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a melhoria da educação e da saúde no Brasil.

O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou a utilização de inteligência artificial para corrigir provas do Enem e lançou uma plataforma de estudos gratuita. O governo de São Paulo já testa IA para corrigir deveres de casa.

A Universidade de São Paulo (USP) oferece 25 cursos gratuitos com certificado. As inscrições estão abertas na plataforma Apolo, com opções presenciais e a distância, abrangendo diversas áreas do conhecimento.

Bonnie Hammer, ex-vice-presidente da NBCUniversal, enfatiza que jovens devem criar suas próprias oportunidades no mercado de trabalho. O Na Prática, com apoio do BTG Pactual, oferece curso gratuito para desenvolver líderes.

Aprova DF alcança mais de 21,6 mil participantes em três meses, superando expectativas. O projeto, que oferece preparação gratuita para concursos, tem transformado vidas e combatido desigualdades. Com aulas aos finais de semana e suporte completo, o Aprova DF se destaca pela qualidade do ensino e pelo impacto social positivo.

Instituto Federal de São Paulo (IFSP) abre 2.080 vagas em cursos técnicos gratuitos. Inscrições vão até 4 de maio de 2025, com provas em junho. O IFSP oferece oportunidades em 26 campi, priorizando ações afirmativas. Candidatos de escolas públicas e com renda familiar baixa têm vagas reservadas.

Em 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma nova lei que estabelece a universalização de bibliotecas escolares até 2028, após 63% das escolas ainda não possuírem esse recurso. A meta surge em meio a desafios na infraestrutura educacional e no programa Criança Alfabetizada, que visa melhorar a alfabetização infantil.