Em 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma nova lei que estabelece a universalização de bibliotecas escolares até 2028, após 63% das escolas ainda não possuírem esse recurso. A meta surge em meio a desafios na infraestrutura educacional e no programa Criança Alfabetizada, que visa melhorar a alfabetização infantil.

No dia 24 de maio de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que determinava a criação de bibliotecas em todas as escolas do Brasil. A legislação estabelecia um prazo de dez anos para a universalização desse recurso, visando estimular a leitura e o aprendizado. Contudo, dados recentes do Censo Escolar, divulgados em abril, revelam que 63% das escolas, ou seja, 114,4 mil de um total de 179,3 mil, ainda não possuem uma biblioteca. Essa situação compromete o desenvolvimento educacional dos alunos.
Em resposta a essa realidade, em 2024, uma nova lei foi sancionada, alterando a meta para a universalização das bibliotecas até 2028. O programa Criança Alfabetizada, lançado em 2023, busca melhorar a alfabetização nas escolas, mas enfrenta desafios significativos, especialmente na infraestrutura escolar. Apenas 32,8% das escolas municipais de educação infantil possuem bibliotecas, enquanto na rede federal essa proporção é de 53,9%.
Diretores de escolas têm se esforçado para criar "salas de leitura", onde os alunos podem ter contato com livros, mas muitas dessas salas são precárias. Um exemplo é a Escola Estância de Planaltina, no Distrito Federal, que conta com uma sala de leitura sucateada, com mobiliário antigo e livros doados. O diretor da escola, Flávio Lúcio Rocha, destaca a dificuldade de manter esse espaço com apenas uma professora responsável por dois turnos.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que, em uma rede de 709 escolas, existem 186 bibliotecas e 470 salas de leitura. No entanto, a necessidade de construção de mais bibliotecas é urgente. Para alcançar a meta de universalização até 2028, seriam necessárias 3.300 novas bibliotecas por mês, um ritmo incompatível com os esforços realizados nas últimas duas décadas.
O programa Criança Alfabetizada, que visa garantir a alfabetização de todas as crianças até o final do segundo ano do ensino fundamental, também enfrenta dificuldades. A falta de bibliotecas e salas de leitura nas escolas estaduais e municipais é um obstáculo significativo. No Acre, por exemplo, apenas 28,7% das escolas estaduais possuem salas de leitura, e nenhuma conta com bibliotecários.
Com um investimento federal previsto de R$ 3 bilhões até 2026, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a alfabetização e a criação de bibliotecas. Projetos que visam melhorar a infraestrutura escolar e garantir o acesso à leitura podem transformar a realidade de milhares de crianças e jovens em todo o Brasil.

A Prefeitura de São Paulo reformulou o Prêmio de Desempenho Educacional, agora premiando professores e gestores com bônus de até R$ 6 mil por frequência e desempenho dos alunos. A jornada escolar foi ampliada para nove horas diárias, visando melhorar a aprendizagem.

Os resultados do Programa Universidade Para Todos (Prouni) serão divulgados em 7 de outubro de 2025, com mais de 211 mil bolsas disponíveis em 887 instituições. A iniciativa visa ampliar o acesso ao ensino superior.

Diretora da Escola Municipal São Miguel, em Santarém (PA), é investigada por racismo institucional contra alunos indígenas da comunidade Munduruku, com linguagem pejorativa e ameaças de exclusão. O Ministério Público Federal recomenda seu afastamento imediato e a abertura de processo disciplinar, visando garantir igualdade de direitos e prevenir discriminação.

O Centro Paula Souza, vinculado ao Governo de São Paulo, abre inscrições para o primeiro doutorado gratuito em gestão e desenvolvimento da educação tecnológica, com doze vagas. O curso é voltado a professores e profissionais da educação, com foco em inclusão, destinando 20% das vagas a candidatos de grupos sub-representados. As inscrições vão até 23 de agosto e o processo seletivo inclui apresentação de projeto de pesquisa e prova dissertativa. As aulas começam em março de 2026.

O Governo federal publicou um decreto que determina que cinco cursos, como Direito e Medicina, devem ser presenciais, além de novas regras para EAD e semipresenciais. Instituições têm até dois anos para se adaptar.

Instituto Unidown promove curso de alfabetização para jovens com síndrome de Down, visando melhorar a empregabilidade. O curso, iniciado em março, utiliza o jornal Joca e dinâmicas práticas para desenvolver habilidades de leitura e escrita. Vinícius de Miranda, um dos alunos, destaca a evolução no aprendizado e a meta de conseguir um emprego. A iniciativa surge em resposta à baixa taxa de alfabetização entre jovens com a síndrome, onde apenas 8,7% estão totalmente alfabetizados. O curso inclui atividades como rodas de notícias e simulações de entrevistas, buscando preparar os alunos para o mercado de trabalho.