O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou a utilização de inteligência artificial para corrigir provas do Enem e lançou uma plataforma de estudos gratuita. O governo de São Paulo já testa IA para corrigir deveres de casa.
O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que a inteligência artificial (IA) será utilizada para corrigir provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Durante uma entrevista à Rádio Eldorado, ele destacou que a tecnologia pode transformar a forma como as avaliações são realizadas. Além disso, o ministro apresentou uma nova plataforma gratuita de estudos, que permitirá aos alunos esclarecer dúvidas e corrigir exercícios.
Camilo Santana enfatizou que a principal preocupação do Ministério da Educação (MEC) é preparar a sociedade para a integração das tecnologias no cotidiano. Ele defendeu a criação de um modelo de 'cidadania digital', que promova o uso responsável das ferramentas digitais. O ministro ressaltou que a IA deve ser direcionada para a formação cidadã, garantindo que os alunos utilizem essas tecnologias de maneira ética e consciente.
O MEC também está comprometido em capacitar os professores para esse novo cenário. Santana afirmou que a intenção é ampliar a formação docente por meio de cursos que promovem o 'letramento digital'. O objetivo é garantir que todos os professores e alunos tenham acesso a computadores e internet nas escolas, reconhecendo que essa é uma realidade irreversível.
Recentemente, o governo de São Paulo implementou um projeto piloto que utiliza IA para corrigir deveres de casa na rede estadual. O sistema está em funcionamento em cinco por cento das tarefas dos alunos do oitavo ano do ensino fundamental e do primeiro ano do ensino médio, abrangendo disciplinas como Língua Portuguesa, Matemática e Ciências. Esse projeto visa facilitar a correção de questões dissertativas, permitindo que os professores se concentrem em outras atividades pedagógicas.
O secretário de Educação de São Paulo, Renato Feder, destacou que a IA ajuda a ampliar o número de atividades dissertativas, sem sobrecarregar os docentes. Ele acredita que esse tipo de tarefa é essencial para o desenvolvimento de habilidades que serão exigidas em vestibulares e avaliações externas, além de serem úteis na vida adulta dos estudantes.
Essas iniciativas demonstram um avanço significativo na educação brasileira, integrando tecnologia ao ensino. Projetos como esses devem ser apoiados pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na formação de uma geração mais preparada e consciente. O investimento em educação e tecnologia é fundamental para o futuro dos jovens e para a construção de um país mais justo e igualitário.
Brasil não atingiu a meta de alfabetização infantil, com apenas 59,2% das crianças de 7 anos alfabetizadas. Enchentes no Rio Grande do Sul impactaram negativamente, enquanto São Paulo e sua capital mostraram avanços.
Programas de capacitação intensiva têm facilitado a inserção de jovens no mercado de trabalho, com empresas priorizando potencial e habilidades como comunicação. A Conferência de Gestão e Inovação conecta estudantes a grandes empresas.
O governo de São Paulo, sob Tarcísio de Freitas, implementará um projeto-piloto na EJA, exigindo presença mensal, o que levanta preocupações sobre a qualidade do ensino. Especialistas criticam a medida.
O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou novidades para o Enem, incluindo pré-inscrição para alunos de escolas públicas e uso da prova como certificado de conclusão do ensino médio. Inscrições ocorrem de 26 de junho a 6 de julho, com taxa de R$ 85 e isenções para estudantes de baixa renda.
Em 2025, o Programa Universidade para Todos (Prouni) oferece mais de 330 mil bolsas de estudo em mil instituições, beneficiando estudantes de baixa renda. O programa exige desempenho no Enem e comprovação de renda.
Levantamento do MEC revela que apenas 59,2% das crianças do 2º ano do ensino fundamental estão alfabetizadas, com metas de 80% até 2030. Enchentes no Rio Grande do Sul impactaram os resultados.