Crianças com transtorno do espectro autista (TEA) participaram de jogo no estádio Alfredo Jaconi, onde o goleiro Gustavo emocionou-se ao interagir com um menino. Estádios brasileiros, como o Allianz Parque e o Mineirão, agora oferecem salas sensoriais para torcedores com autismo e outras condições, promovendo inclusão e acessibilidade.

O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que vem ganhando reconhecimento e respeito na sociedade. No último fim de semana, crianças com TEA tiveram a oportunidade de entrar em campo no estádio Alfredo Jaconi, no Rio Grande do Sul, durante uma partida entre Juventude e Ceará, válida pelo Campeonato Brasileiro. O momento emocionante em que o goleiro Gustavo colocou a mão no ombro de um dos meninos e o abraço caloroso entre eles rapidamente se tornou viral nas redes sociais.
Gustavo expressou sua emoção ao comentar sobre a interação: “A troca de carinho e a alegria dele me emocionaram de verdade”. Apesar de ainda enfrentarmos problemas como violência e racismo nos estádios, os clubes estão se mostrando mais preocupados com questões sociais, incluindo a acessibilidade para torcedores com autismo.
O Allianz Parque, casa do Palmeiras, já conta com uma sala sensorial, projetada para reduzir o som externo em até quarenta decibéis, atendendo às necessidades de torcedores com hipersensibilidade auditiva, um dos sintomas do TEA. Além disso, o espaço é equipado com profissionais capacitados e adaptações para atender também pessoas com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), Transtorno de Desenvolvimento de Linguagem (TDL) e Síndrome de Down.
Outros clubes, como Corinthians e São Paulo, também investiram em espaços semelhantes. O Mineirão, em Belo Horizonte, inaugurou o Camarote TEA, que acomoda quatorze espectadores e oferece um ambiente inclusivo. No Beira-Rio, estádio do Internacional, foi criado um espaço com capacidade para dezesseis pessoas, equipado com abafadores de ruídos e acessibilidade total, com atendimento de uma equipe treinada.
No centro-oeste, o Goiás foi pioneiro ao abrir um espaço especial no Estádio Hailé Pinheiro, conhecido como “Estádio da Serrinha”. O camarote conta com brinquedos, videogames, TVs e pufes, proporcionando uma experiência agradável para as crianças. Essas iniciativas demonstram um avanço significativo na inclusão de torcedores com TEA e outras condições.
Essas ações são um passo importante para a inclusão social e a promoção do respeito às diferenças. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar e expandir projetos que visam a acessibilidade e o acolhimento de todos nos eventos esportivos. O envolvimento da comunidade pode fazer a diferença na vida de muitas crianças e suas famílias, promovendo um ambiente mais inclusivo e acolhedor.

Ricardo Nunes, fundador da Ricardo Eletro, lançou o Grupo R1, um ecossistema educacional que já impactou mais de 7.000 empresários com sua metodologia RGV e o Clube R1 para suporte contínuo.

O Educavest, cursinho gratuito da Rede Municipal de Educação de São Paulo, abre vagas remanescentes para alunos do 8º e 9º anos em 18 polos. Inscrições são presenciais nos CEUs, com documentos necessários.

O Centro de Estudos e Memória da Juventude (CEMJ) lançou o programa Estação Juventude, com dez cursos online gratuitos para capacitar jovens em habilidades profissionais e cidadania digital. A iniciativa visa promover inclusão e equidade no acesso ao conhecimento, oferecendo certificação de 20 horas ao final de cada curso. As inscrições estão abertas para jovens de todo o Brasil.

A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) abriu inscrições para um curso gratuito sobre educação das relações étnico-raciais e quilombolas, com 3.750 vagas disponíveis. O curso, voltado a professores e gestores da educação, é oferecido na modalidade a distância e as inscrições vão até 1º de junho. É necessário comprovar vínculo com a educação básica ou ser estudante de licenciatura. A seleção será feita por ordem de inscrição, priorizando os primeiros candidatos que atenderem aos requisitos.

A aposentadoria é um desafio maior para as mulheres, que enfrentam jornadas duplas e trabalho informal. A reforma da Previdência de 2019 agravou essa situação, resultando em benefícios menores.

O ministro da Educação, Camilo Santana, se opõe a cortes orçamentários e defende investimentos no programa de bolsas Pé-de-Meia, essencial para a educação básica. Ele critica a proposta de déficit zero e pede apoio do Congresso.