Mais da metade dos distritos de São Paulo não atinge a média do Ideb. O prefeito Ricardo Nunes propõe gestão privada para escolas com baixo desempenho. A cidade de São Paulo enfrenta uma grave crise educacional, com 53 dos 96 distritos não alcançando a média nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para os anos iniciais do ensino fundamental. As disparidades são alarmantes, com diferenças de até 50% entre regiões. O prefeito Ricardo Nunes responsabiliza os professores pelo baixo desempenho e sugere a privatização das escolas com os piores resultados. A desigualdade na educação se reflete também nas condições de trabalho dos docentes, que enfrentam sobrecarga nas áreas mais vulneráveis.

Recentemente, dados revelaram que mais da metade dos distritos de São Paulo, especificamente cinquenta e três dos noventa e seis, não atingem a média nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para os anos iniciais do ensino fundamental. Essa situação evidencia a desigualdade educacional na cidade, onde a diferença de desempenho entre regiões pode chegar a cinquenta por cento. Enquanto a Vila Mariana, na zona sul, apresenta uma média de 7,3, o Pari, na região central, registra apenas 4,8.
O levantamento, realizado pela Rede Nossa São Paulo, com informações da prefeitura e do Ministério da Educação, foi divulgado no dia dezessete de abril de dois mil e vinte e cinco. Sob a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), a capital paulista não conseguiu recuperar o desempenho educacional anterior à pandemia, com o Ideb caindo de 5,7 em dois mil e vinte e um para 5,6 no ano seguinte, ficando abaixo da média nacional de 5,7.
Igor Pantoja, coordenador da Rede Nossa São Paulo, destacou que a distribuição desigual dos serviços públicos, incluindo a educação, é uma questão recorrente na cidade. Ele apontou que os distritos mais pobres, como o Pari, enfrentam uma oferta educacional deficitária, refletindo também em suas rendas médias mensais, que são significativamente inferiores às de regiões mais ricas, como a Vila Mariana.
A Secretaria Municipal de Educação informou que está implementando medidas para reduzir essas desigualdades, como o pagamento de gratificações para professores que atuam em áreas de alta vulnerabilidade. No entanto, o estudo também revelou que os docentes nas escolas municipais de regiões mais pobres enfrentam uma carga de trabalho excessiva, o que impacta diretamente na qualidade do ensino.
O prefeito Ricardo Nunes tem responsabilizado os professores pelo baixo desempenho das escolas, afirmando que não pode aceitar que algumas instituições apresentem notas tão discrepantes. Ele propôs a gestão privada para as cinquenta escolas com os piores resultados, buscando soluções para melhorar a qualidade do ensino na cidade.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar a educação nas áreas mais afetadas. Projetos que promovam a capacitação de professores e a infraestrutura das escolas podem fazer a diferença na vida de muitos alunos, contribuindo para um futuro mais igualitário e promissor.

Ministério Público de Goiás solicita à Procuradoria-Geral da República a inconstitucionalidade da Resolução Normativa 424/2017 da ANS, que reduz terapias para crianças com Transtorno do Espectro Autista.

Universidades como Harvard e Yale agora oferecem cursos sobre felicidade, ensinando que ela pode ser cultivada através de práticas e reflexões. A educação formal começa a incluir o bem-estar.

Amy Landino, ex-aluna que abandonou a faculdade com US$ 50.000 em dívidas, hoje fatura US$ 18.000 mensais em renda passiva, trabalhando apenas quatro horas diárias. EXAME e Saint Paul oferecem um Pré-MBA em Finanças Corporativas com 2.000 vagas.

O musical infantil "Família Dindim" chega ao Rio de Janeiro, oferecendo uma abordagem lúdica sobre educação financeira. A peça ensina crianças sobre crédito, débito e planejamento de forma divertida e acessível.

Governo lança Enamed e debate exame de proficiência para médicos. Propostas visam melhorar a formação médica. O aumento de cursos de Medicina no Brasil, que saltaram de 181 em 2010 para 401 em 2023, gerou preocupações sobre a qualidade da formação. Em resposta, o governo anunciou o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed), que será realizado anualmente e unificará avaliações. Além disso, discute-se a criação de um exame de proficiência, similar ao da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que impediria reprovados de atuar na profissão. O Conselho Federal de Medicina (CFM) e senadores de oposição defendem essa proposta, enquanto o governo busca aprimorar a avaliação do ensino médico. O Enamed, previsto para outubro, terá 100 questões e avaliará todas as áreas da matriz curricular. A expectativa é que essa iniciativa contribua para a melhoria da qualidade da formação médica no país.

O Caixa Tem anunciou um pagamento extra de R$ 200 para estudantes do programa Pé-de-Meia, entre 25 de agosto e 1º de setembro de 2025, visando incentivar a frequência escolar. O programa do MEC apoia jovens de famílias de baixa renda na conclusão do ensino médio.