Em 2025, o Brasil enfrenta uma epidemia de dengue com mais de 1 milhão de casos, destacando o ressurgimento do sorotipo DENV-3 no noroeste paulista, alertando para a gravidade da situação. A Organização Pan-americana da Saúde recomenda ações para prevenir formas graves da doença.
A dengue continua a ser uma preocupação significativa no Brasil, com mais de 1 milhão de casos registrados em 2025. O sorotipo DENV-3 ressurgiu, especialmente no noroeste paulista, enquanto outras regiões enfrentam diferentes variantes do vírus. A Organização Pan-americana da Saúde emitiu um alerta sobre a gravidade da situação, destacando a necessidade de ações imediatas para conter a epidemia.
Em Presidente Prudente, cidade com 231 mil habitantes, a epidemia se intensificou, com 15.473 casos prováveis e 19 óbitos até meados de abril. A estudante Dayane Machado e seu marido foram diagnosticados com dengue, enfrentando dificuldades para cuidar da filha pequena durante a recuperação. O município recebeu apoio da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para criar centros de hidratação e leitos temporários, aliviando a pressão sobre o sistema de saúde local.
Dados do Ministério da Saúde indicam que 2025 é o nono ano em uma década e meia em que os casos de dengue superam 1 milhão. Apesar de uma queda de 81,3% em relação ao ano anterior, a situação permanece crítica, com 1,23 milhão de casos suspeitos até maio. A presença simultânea dos quatro sorotipos do vírus (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) contribui para a hiperendemia, aumentando o risco de infecções graves.
O DENV-3, considerado o sorotipo mais virulento, voltou a ser predominante após um período de ausência. Pesquisadores da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto monitoram as variantes do vírus e identificaram que o DENV-3 que circula atualmente é semelhante ao que esteve presente no Caribe e na Flórida. Essa dinâmica globalizada do vírus pode levar a um aumento de casos em todo o país nos próximos anos.
Especialistas alertam que a alternância dos sorotipos influencia a gravidade dos casos. A médica infectologista Cássia Estofolete destaca que a população mais jovem, que pode não ter sido exposta ao DENV-3, apresenta maior risco de desenvolver formas graves da doença. Em 2025, o Brasil enfrenta surtos regionais distintos, com epidemias de diferentes sorotipos ocorrendo simultaneamente.
Estudos recentes indicam que a distribuição irregular dos sorotipos deixa vastas regiões do Brasil suscetíveis a epidemias. A análise de dados sugere que, embora algumas áreas tenham menor probabilidade de surtos, a maioria do país permanece vulnerável. A mobilização da sociedade civil é crucial para enfrentar essa crise de saúde pública e apoiar iniciativas que visem a prevenção e o tratamento da dengue, garantindo que as comunidades mais afetadas recebam a assistência necessária.
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