Apenas 17% da população brasileira conhece os fatores de risco do câncer colorretal, dificultando o diagnóstico precoce. Sintomas iniciais são frequentemente confundidos com problemas intestinais comuns.

O câncer colorretal, que afeta o intestino grosso, é um dos tipos mais comuns de câncer no mundo, sendo o terceiro mais frequente, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). No Brasil, um estudo realizado pela Bayer em parceria com a consultoria IQVIA revelou que apenas 17% da população conhece os principais fatores de risco associados à doença. Essa falta de conhecimento compromete as chances de prevenção e tratamento eficaz, uma vez que muitos acreditam que apenas o histórico familiar é determinante para o desenvolvimento do câncer.
Embora fatores genéticos sejam relevantes, a maioria dos casos está relacionada a questões ambientais e hábitos de vida. Entre os fatores de risco pouco conhecidos estão a alimentação rica em carnes processadas e pobre em fibras, sedentarismo, excesso de peso, consumo excessivo de álcool, tabagismo e a idade acima de 50 anos. O desconhecimento sobre esses fatores impede que as pessoas adotem medidas preventivas, aumentando o risco de diagnósticos tardios.
A evolução silenciosa do câncer colorretal torna seus sintomas iniciais frequentemente confundidos com problemas intestinais comuns. Os sinais mais relatados por pacientes antes do diagnóstico incluem sensação constante de estufamento (54%), diarreia persistente (51%), prisão de ventre (45%), sensação de evacuação incompleta (28%) e sangue nas fezes. Esses sintomas, quando recorrentes, exigem atenção médica imediata para um diagnóstico adequado.
A colonoscopia é o exame mais eficaz para rastrear o câncer colorretal, permitindo a visualização do interior do intestino grosso e a identificação de pólipos, que são formações benignas que podem evoluir para tumores. Além disso, o exame possibilita a remoção dessas lesões durante o procedimento, reduzindo consideravelmente os riscos associados à doença.
Outro dado alarmante é que 73% das pessoas buscam informações sobre saúde na internet, o que pode aumentar a desinformação. Embora a internet seja uma ferramenta útil, a orientação médica é insubstituível na saúde intestinal e na prevenção do câncer. É fundamental que a população busque informações corretas e confiáveis para entender melhor a doença e seus riscos.
Em um cenário onde a conscientização é crucial, iniciativas que promovam a educação sobre o câncer colorretal e seus fatores de risco podem fazer a diferença. A união da sociedade civil em projetos que visem apoiar a prevenção e o tratamento dessa doença é essencial para melhorar as condições de saúde da população e salvar vidas.

Ministério da Saúde capacita enfermeiras da Ilha de Marajó para inserção de DIU. A formação de doze profissionais resultou em 271 atendimentos em Breves, ampliando o acesso a métodos contraceptivos no SUS.

Brasil lidera o ranking mundial de transtornos de ansiedade, com aumento de 200% desde 2019. Alexandre Coimbra Amaral critica a visão simplista que culpa as telas e destaca desigualdade e precarização do trabalho como causas centrais.

Editais de credenciamento foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal, visando ampliar procedimentos cirúrgicos em especialidades como oftalmologia e coloproctologia. A iniciativa, aprovada pelo Conselho de Saúde do DF, beneficiará pacientes com condições como catarata e hemorróidas, garantindo acompanhamento pré e pós-operatório.

Câncer de pele não melanoma é o mais comum no Brasil, com sintomas que vão além de manchas, podendo incluir falta de ar quando avança para os pulmões. A detecção precoce é crucial.

Artur de Medeiros Queiroz, diagnosticado com lipodistrofia congênita, compartilha sua luta e conquistas. Ele destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento com metreleptina, que melhorou sua qualidade de vida.

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