Cereais matinais açucarados são apontados pela Dra. Uma Naidoo, especialista em psiquiatria nutricional, como os piores alimentos ultraprocessados, prejudicando saúde física e mental. A mudança na dieta é essencial para o bem-estar.

Os alimentos ultraprocessados estão cada vez mais presentes nas prateleiras dos supermercados e, frequentemente, são considerados práticos e até saudáveis. Contudo, a especialista em psiquiatria nutricional da Universidade de Harvard, Uma Naidoo, alerta que esses produtos são grandes vilões da saúde moderna, com destaque para os cereais matinais açucarados, que se destacam como os piores ultraprocessados. Esses alimentos são industrializados e contêm altas quantidades de açúcares, gorduras saturadas, sódio e aditivos químicos.
Os ultraprocessados afetam negativamente o metabolismo e estão associados a doenças crônicas, como obesidade, diabetes tipo dois, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Além dos impactos físicos, o consumo frequente desses produtos também prejudica a saúde mental. Estudos recentes indicam uma ligação entre dietas ricas em ultraprocessados e o aumento de casos de depressão e ansiedade, devido à baixa quantidade de fibras e nutrientes essenciais.
A Dra. Uma Naidoo enfatiza que os cereais matinais açucarados, muitas vezes vendidos como opções nutritivas, são ricos em açúcar e aditivos artificiais, contribuindo para desequilíbrios metabólicos e emocionais. Outros exemplos de alimentos prejudiciais incluem biscoitos recheados, batatas fritas industrializadas, molhos prontos para salada e bebidas adoçadas. Esses produtos comprometem a saúde do intestino, que é fundamental para a produção de neurotransmissores como serotonina e dopamina, essenciais para o bem-estar.
Os pacientes que eliminam ultraprocessados de suas dietas frequentemente relatam melhorias significativas, como redução do estresse e aumento da energia. A especialista recomenda priorizar uma alimentação rica em alimentos naturais e integrais, como frutas, vegetais frescos, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Essa mudança pode ser crucial para proteger a saúde física e mental.
É fundamental que a sociedade esteja atenta aos riscos associados ao consumo de ultraprocessados e busque alternativas saudáveis. A conscientização sobre os impactos desses alimentos pode levar a uma mudança de hábitos alimentares, promovendo uma vida mais saudável e equilibrada. A educação alimentar deve ser uma prioridade nas escolas e comunidades, incentivando escolhas mais saudáveis desde a infância.
Nossa união pode fazer a diferença na promoção de hábitos alimentares saudáveis e na conscientização sobre os riscos dos ultraprocessados. Projetos que visem a educação nutricional e o acesso a alimentos saudáveis devem ser apoiados pela sociedade civil, contribuindo para um futuro mais saudável para todos.

Lenacapavir, novo medicamento para profilaxia pré-exposição ao HIV, apresenta eficácia de 99,9% e aguarda registro na Anvisa. A Gilead busca garantir acesso e cobertura de seguro nos EUA.

O Hospital Brasília Águas Claras, da Rede Américas, conquistou o Prêmio Gold do WSO Angels Awards, destacando-se no atendimento a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC). O reconhecimento reflete a excelência no tratamento, com agilidade crucial para salvar vidas e minimizar sequelas.

Estudo da Universidade de São Paulo propõe teste de equilíbrio simplificado para prever quedas em idosos, sugerindo permanência em posições desafiadoras por 30 segundos. A pesquisa destaca a importância de avaliações anuais para prevenir acidentes.

Níveis elevados de glicose, especialmente o delta glicêmico, são indicativos de pior prognóstico em pacientes com infarto agudo do miocárdio, segundo pesquisa de cientistas brasileiros. O estudo, que envolveu 244 pacientes, revela que a variabilidade glicêmica está ligada ao tamanho do infarto e à fração de ejeção do ventrículo esquerdo, crucial para a função cardíaca. Os pesquisadores destacam a importância do delta glicêmico como biomarcador acessível, sugerindo que pacientes com valores mais altos necessitam de intervenções específicas para melhorar o prognóstico.

Uma nova terapia com células-tronco, Zimislecel, demonstrou resultados promissores no tratamento do diabetes tipo 1, com dez dos doze pacientes deixando de usar insulina após um ano. O estudo, liderado pela Vertex Pharmaceuticals, indica um avanço significativo na busca por uma "cura funcional", com pacientes apresentando controle glicêmico melhorado e redução de complicações. A pesquisa, publicada no New England Journal of Medicine, pode abrir caminho para a aprovação pelo FDA em cinco anos.

O Ministério da Saúde credencia hospitais privados e filantrópicos para o programa Agora Tem Especialistas, visando reduzir filas no SUS com créditos financeiros em troca de serviços. A iniciativa, com limite de R$ 2 bilhões/ano, permite que instituições regularizem dívidas e ofereçam atendimentos em áreas prioritárias.