O trágico caso do "desafio do desodorante" resultou na morte de uma criança, gerando um alerta sobre a segurança digital. Especialistas pedem educação midiática e responsabilização de pais, educadores e plataformas. A falta de regulamentação e a influência de influenciadores digitais são preocupações centrais.

O trágico incidente envolvendo o "desafio do desodorante", que resultou na morte de uma criança, gerou um alerta sobre a segurança de jovens nas redes sociais. Especialistas em comunicação, durante um seminário na Universidade de Brasília (UnB), enfatizaram a necessidade de uma educação midiática eficaz, destacando que a responsabilidade não deve recair apenas sobre as crianças, mas também sobre adultos, como pais e educadores.
A professora Bianca Becker, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), questionou a lógica de permitir que crianças naveguem nas redes sociais sem supervisão, comparando essa situação ao fato de não deixá-las sozinhas em locais inseguros. A juíza Paula Ramalho reforçou a urgência de responsabilizar as plataformas digitais, que frequentemente falham em proteger seus usuários.
Os professores Vitor José Braga e Tatiana Aneas, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e da Universidade Federal de Sergipe (UFS), respectivamente, ressaltaram a importância de políticas públicas que promovam a educação midiática nas escolas e nas famílias. Tatiana destacou que, embora haja um discurso forte sobre a necessidade dessa educação, sua implementação ainda é insuficiente.
O seminário também abordou a crítica à atuação das plataformas digitais, que muitas vezes evitam fornecer informações à Justiça e não implementam mecanismos de proteção adequados. Braga apontou a assimetria de poder entre as grandes empresas de tecnologia e a sociedade, que frequentemente responsabiliza os mais vulneráveis, como pais e crianças.
Os influenciadores digitais, que têm um papel central na comunicação atual, foram discutidos como agentes que precisam ser incluídos nos debates sobre ética digital. Marina Lopes, da UnB, mencionou que a profissão de influenciador é crescente, mas carece de regulamentação e formação adequada, o que pode levar à promoção de práticas perigosas.
É essencial que a sociedade se una para criar um ambiente digital mais seguro e educativo. Projetos que visem apoiar a formação de famílias e a conscientização sobre o uso responsável das redes sociais podem fazer a diferença. A união em torno de iniciativas que promovam a educação midiática é fundamental para proteger as crianças e adolescentes em um mundo cada vez mais digital.

A Câmara dos Deputados votará o projeto de lei 6.461, que cria o Estatuto do Aprendiz, visando aumentar o número de jovens aprendizes de 600 mil para 1,1 milhão. O projeto propõe cotas de contratação, multas por descumprimento e regulamenta o uso de EAD na formação.

A comissão de Educação da Câmara aprovou um projeto que proíbe a organização em ciclos nas escolas, gerando polêmica sobre a qualidade do ensino, apesar de evidências que mostram sua eficácia.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece cursos gratuitos online na área da saúde até 2025. A iniciativa visa democratizar a formação e aprimorar a prática profissional. Os cursos, em modalidade EaD, permitem flexibilidade de horários e abrangem diversas áreas do conhecimento. As inscrições estão abertas até dezembro de 2025, com certificação ao final.
O XXXVIII Congresso do Conasems, em Belo Horizonte, contará com mais de 160 atividades, incluindo palestras e exames de saúde, com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O evento visa fortalecer o SUS e compartilhar boas práticas em saúde pública.

Estão abertas as inscrições para a pós-graduação gratuita em Educação Matemática da Faculdade Sesi, voltada a professores da rede estadual de São Paulo e do Sesi-SP, com início em setembro de 2025. O curso, que oferece 360 horas de formação presencial, visa aprimorar metodologias colaborativas e resolver problemas matemáticos, beneficiando a qualidade do ensino. As inscrições vão até 2 de julho e a iniciativa busca formar 26 mil educadores até 2034, em parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) lançou a série “Ciência Animada” no YouTube, com vídeos didáticos que tornam a ciência mais acessível ao público. A iniciativa visa enriquecer o entendimento sobre ciência e inovação, abordando temas como microscopia eletrônica e edição gênica. Os vídeos são recursos valiosos para professores, estudantes e interessados em geral.