Cerca de 57 milhões de brasileiros residem em municípios com desenvolvimento baixo ou crítico, principalmente no Norte-Nordeste, refletindo a ineficácia das políticas públicas. A responsabilidade recai sobre as prefeituras, que enfrentam desafios em saúde e educação.
O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), revelou que cinquenta e sete milhões de brasileiros, representando mais de 25% da população, residem em municípios com desenvolvimento considerado baixo ou crítico. Essa situação afeta diretamente a qualidade de vida, gerando pressão sobre o sistema de saúde, problemas de segurança e escassez de mão de obra qualificada.
O estudo, que abrange cinco mil quinhentos e cinquenta municípios, destaca que 87% das cidades do Norte-Nordeste enfrentam esse cenário de desenvolvimento insatisfatório. Em contraste, 80% das cidades das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste estão em patamares altos ou moderados. Dez das 27 unidades federativas, todas no Norte-Nordeste, apresentam níveis baixos ou críticos de desenvolvimento.
Apesar de diversas políticas de desenvolvimento regional, como incentivos fiscais, o desequilíbrio persiste. A simples instalação de fábricas em regiões carentes não garante o progresso. Os dez municípios com melhores condições de desenvolvimento estão majoritariamente em São Paulo e Paraná, com Curitiba sendo a única capital na lista. O Amapá se destaca negativamente, com 100% da população vivendo em condições precárias.
Nos últimos dez anos, de 2013 a 2023, 89% dos municípios melhoraram sua posição no índice, mas apenas 1,9% alcançou a avaliação mais elevada. O Estado do Rio de Janeiro apresenta uma situação intermediária, com 31,9% da população em condições insatisfatórias. Niterói, que já foi referência em qualidade de vida, caiu dez posições no ranking do Índice Firjan.
A pesquisa revela uma combinação de ineficiência e falta de recursos que impede as prefeituras de implementarem políticas públicas eficazes em áreas essenciais como saúde e educação. A articulação entre prefeitos e governadores é crucial para garantir investimentos em infraestrutura e melhorar a qualidade de vida da população.
Nesta realidade, a união da sociedade civil pode ser um fator transformador. Projetos que visem apoiar iniciativas locais e promover melhorias nas condições de vida podem fazer a diferença. A mobilização em torno de causas sociais é fundamental para ajudar os menos favorecidos e criar um futuro mais justo e igualitário.
Estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revela que o crime organizado lucra mais com produtos lícitos do que com drogas, exigindo uma nova política de drogas e reinserção social.
A Universidade Católica de Brasília lança o projeto 'Lab Metaverse UCB: O Futuro é Ancestral' em 15 de maio, unindo saberes indígenas e tecnologias como realidade virtual e inteligência artificial. O evento contará com a presença de líderes indígenas e proporcionará experiências imersivas, destacando a cultura Pataxó e Yawanawá.
Clarice Magalhães inaugura a Casa do Pandeiro no Rio de Janeiro, um espaço cultural dedicado ao pandeiro, com a exposição "Pandeiros do Brasil: história, tradição, inovação", celebrando a diversidade do instrumento.
Nenhum dos 92 municípios do Rio de Janeiro alcançou grau alto no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). A cidade do Rio ocupa a 295ª posição entre as cidades brasileiras, sendo a pior capital da Região Sudeste.
Hortas comunitárias no Distrito Federal promovem saúde e bem-estar. A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos foi reconhecida em 2024 por transformar vidas, como as de Francisco e Marizete, que superaram problemas de saúde por meio do cultivo e interação social.
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu, por unanimidade, permitir a alteração do gênero para neutro em registro civil, destacando a autoidentificação e o direito à felicidade. A relatora, ministra Nancy Andrighi, enfatizou a importância de ouvir a demanda da pessoa envolvida, que, após transição de gênero, percebeu que não se sentia bem. A decisão reforça a segurança que a autoidentificação proporciona, alinhando-se a precedentes do Supremo Tribunal Federal sobre direitos individuais.