A deputada Jandira Feghali lança o livro "Cultura É Poder" e se torna relatora de projeto que regulamenta serviços de streaming no Brasil, enfrentando desafios no diálogo com o Ministério da Cultura.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) busca ampliar a politização da cultura no Brasil com o lançamento de seu livro "Cultura É Poder", publicado pela editora Oficina Raquel. O prefácio é assinado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, que aceitou o convite de Feghali, reforçando a colaboração entre elas. A deputada, que já se destacou na defesa do setor cultural durante a pandemia, agora enfrenta novos desafios como relatora do projeto de lei que regulamenta os serviços de streaming no país.
Feghali, que é médica e baterista, tem sido uma voz ativa na cultura brasileira, especialmente durante a gestão de Jair Bolsonaro, quando ajudou a implementar as leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo. Essas iniciativas foram fundamentais para o suporte financeiro ao setor cultural, que sofreu severamente com as restrições impostas pela pandemia. A lei Paulo Gustavo, por exemplo, destinou R$ 3,8 bilhões para estados e municípios, enquanto a Aldir Blanc se tornou uma política permanente com previsão de repasse de até R$ 15 bilhões até 2027.
Apesar de rumores sobre disputas de poder entre Feghali e Menezes, a deputada afirma que não tem interesse em ser ministra da Cultura e que sempre buscou resolver divergências diretamente com a ministra. "Essas intrigas que fazem… Nós estamos na era da fake news, né?", declarou. Feghali enfatiza que o diálogo com o Ministério da Cultura é positivo e que seu objetivo é contribuir para o sucesso do governo.
Atualmente, a deputada enfrenta a tarefa de regulamentar os serviços de streaming, que deverão contribuir para a produção nacional e cumprir cotas de obras brasileiras. O Movimento VOD12, que representa o mercado audiovisual, criticou a falta de diálogo do Ministério da Cultura com entidades independentes durante as discussões sobre a regulamentação. Feghali, no entanto, se mostra otimista e disposta a construir soluções em conjunto com o ministério.
O livro de Feghali é uma homenagem ao seu irmão Ricardo, músico do Roupa Nova, e também aos seus filhos, Helena e Thomaz. Contudo, a deputada destaca a importância da Política Nacional Aldir Blanc, que enfrenta desafios orçamentários, como o corte de 84% no projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2025. Apesar disso, o governo assegura que continuará investindo R$ 3 bilhões por ano em cultura até 2027.
Feghali acredita que a cultura está se tornando uma prioridade na agenda do governo Lula. Os comitês de cultura, que visam apoiar iniciativas culturais em todo o Brasil, são uma das novidades trazidas pela atual gestão. Em um cenário onde a cultura enfrenta cortes e desafios, a união da sociedade civil pode ser crucial para garantir o apoio necessário a projetos culturais e sociais, promovendo um ambiente mais justo e acessível para todos.

Durante o 53º Festival de Cinema de Gramado, o secretário do Ministério da Cultura, Márcio Tavares, anunciou um edital de R$ 60 milhões para a comercialização de filmes nacionais, destacando a necessidade de regulamentação do streaming. A proposta, que já passou pelo Senado, enfrenta resistência na Câmara, especialmente em relação às alíquotas e à pressão de grandes empresas. Tavares enfatizou que a aprovação da regulamentação é crucial para o fortalecimento do setor audiovisual no Brasil.

Maria Gladys, atriz de 85 anos, enfrenta abandono e problemas financeiros após ser encontrada confusa em Minas Gerais. Filhos disputam herança e amigos tentam ajudar.

A 43ª edição do Intercolegial marca um recorde na participação feminina, com destaque para o Notre Dame, que conquistou bronze no futsal sub-15, refletindo o crescente interesse das meninas por esportes. A evolução da presença feminina é celebrada por alunos e educadores, que esperam inspirar mais jovens a se envolverem nas competições.

Neste sábado (9), às 9h, a Casa de Cura em Vargem Grande receberá o Circuito Helinho, uma corrida inclusiva para crianças típicas e atípicas, idealizada por Isabel André e Angélica. O evento visa promover empatia e inclusão desde a infância, com inscrições gratuitas via Instagram.

O Dia Estadual da Gastronomia Preta pode ser oficializado no Rio de Janeiro em 8 de novembro, por meio de um Projeto de Lei da deputada estadual Marina do MST (PT), inspirado no Festival Gastronomia Preta. A proposta visa valorizar a culinária negra e capacitar pessoas pretas e pardas no setor.

A Classificação Internacional de Doenças (CID-11) será adotada no Brasil até janeiro de 2027, trazendo 17 mil códigos e novos capítulos sobre transtornos do sono e Medicina Tradicional. A implementação, coordenada pelo Ministério da Saúde, visa melhorar a gestão dos serviços de saúde e a qualidade de vida da população.