Servidor do ICMBio é responsabilizado pela demolição do terreiro de jarê em Lençóis (BA), mas líderes locais consideram a punição insuficiente e denunciam racismo religioso. O terreiro foi reconstruído e reinaugurado em maio.

Quase um ano após a demolição do terreiro de jarê do Peji Pedra Branca de Oxóssi, em Lençóis (BA), o servidor responsável pela ação foi responsabilizado. A demolição ocorreu em julho do ano passado e gerou protestos e denúncias de racismo religioso. Apesar da responsabilização, líderes locais consideram a decisão insuficiente e pedem uma investigação mais aprofundada sobre as motivações raciais por trás do ato. O terreiro, que mistura tradições afro, indígenas e católicas, foi reinaugurado em maio deste ano.
O analista ambiental Marco Antônio de Freitas assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Corregedoria do Instituto Chico Mendes (ICMBio). O TAC exige que ele participe de um curso online de integridade pública, mas não aborda questões de racismo. A decisão foi criticada por Uilami Dejan de Azevedo Ferreira, diretor da promoção da igualdade racial da Secretaria de Assistência Social de Lençóis, que a classificou como uma forma de racismo institucional.
O ICMBio alegou que a demolição foi motivada por construções irregulares e que, ao perceber que se tratava de um espaço religioso, a ação foi interrompida. No entanto, a falta de uma investigação sobre racismo religioso continua a ser um ponto de discórdia. O órgão afirmou que um termo de reparação foi assinado para a reconstrução do terreiro, que recebeu R$ 120 mil para a obra, mas líderes locais ainda se mobilizam contra a impunidade.
Gilberto Tito de Araújo, conhecido como Damaré, líder religioso do terreiro, expressou alívio com a reconstrução, mas também ressaltou a necessidade de garantir que episódios semelhantes não ocorram novamente. Ele acredita que a união da comunidade é fundamental para evitar novas violações. A reinauguração do terreiro foi marcada por um evento que contou com a presença de autoridades locais e simbolizou a resistência da comunidade.
Marco Antônio de Freitas, por sua vez, defendeu sua ação e negou que tenha agido por racismo religioso. Ele afirmou que a demolição foi uma falha de procedimento e que não reconhecia o local como um terreiro antes da interrupção da ação. O servidor, que perdeu o porte de arma e foi exonerado de sua função, recorreu à Justiça, alegando perseguição e injustiça em sua punição.
O caso do terreiro de jarê em Lençóis destaca a importância da proteção de espaços sagrados e a necessidade de abordar questões de racismo religioso em políticas públicas. A mobilização da comunidade e o apoio a iniciativas que promovam a igualdade racial são essenciais para garantir que os direitos de todos sejam respeitados. A união em torno de causas como essa pode fazer a diferença na luta contra a intolerância e a discriminação.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva homologou três terras indígenas no Ceará, totalizando 16 áreas reconhecidas desde 2023, em um ato que reforça os direitos dos povos originários. A medida, celebrada na 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, visa devolver autonomia e fortalecer a resistência das comunidades.

Itens icônicos de "Downton Abbey" serão leiloados em 18 de setembro, com a renda destinada à Together for Short Lives, que apoia crianças com doenças graves. Destaques incluem vestidos de Violet e Lady Mary e um carro da família Grantham.

Homem em situação de rua é preso no Guará por ser foragido da Justiça, enquanto o governo do Distrito Federal intensifica ações de acolhimento e assistência à população vulnerável. O aumento de 19,8% na população em situação de rua no DF, com 3.521 pessoas, destaca a urgência de políticas públicas eficazes. O governo promete mais vagas em abrigos e programas de apoio.

O Lar dos Velhinhos Maria Madalena realizará sua 45ª Festa Junina nos dias 30 e 31 de maio, com atrações musicais e quadrilhas, visando arrecadar fundos para um novo espaço de atividades. Ingressos custam R$ 10 e R$ 20.

O projeto Salva Latas, fundado em 2019, atua no resgate de animais abandonados e no apoio a protetoras independentes, promovendo a conscientização sobre a posse responsável. Com milhões de animais em situação de vulnerabilidade no Brasil, sua missão é crucial para garantir um futuro digno a esses seres. Sua contribuição pode transformar vidas e ajudar a combater o abandono.

A governadora em exercício do DF, Celina Leão, lançou o programa Acolhe DF para apoiar pessoas em situação de rua e anunciou melhorias na saúde e atividades no Zoológico de Brasília durante as férias.