O Fundo de Apoio ao Jornalismo (FAJ) foi criado para fortalecer a cobertura local no Brasil, priorizando regiões com pouca informação e capacitando veículos de comunicação. A iniciativa visa descentralizar recursos e amplificar vozes de comunidades marginalizadas.
O Brasil enfrenta uma crise no jornalismo local, com mais de dois mil setecentos municípios sem veículos de comunicação, o que impacta a representação de comunidades marginalizadas. Essa situação dificulta a participação da sociedade no debate público e a visibilidade de questões essenciais, como a preservação ambiental e a educação. A pandemia de 2020 evidenciou a necessidade de um novo modelo de produção e distribuição de informações confiáveis, especialmente em áreas onde a vida cotidiana acontece.
Para enfrentar esse desafio, foi criado o Fundo de Apoio ao Jornalismo (FAJ), que visa fortalecer o jornalismo local. O fundo prioriza regiões com pouca cobertura e oferece capacitação e apoio financeiro a veículos locais. A proposta é descentralizar os recursos, que atualmente estão concentrados em grandes centros urbanos, e garantir que comunidades historicamente sub-representadas tenham suas vozes ouvidas.
De acordo com o Atlas da Notícia, mais de vinte e seis milhões de pessoas vivem em municípios sem jornalismo local. Essa ausência não é neutra, pois enfraquece a participação social e favorece a manutenção de currais eleitorais. O jornalismo local, quando produzido por e para essas comunidades, se torna uma ferramenta de resistência, promovendo a equidade e a visibilidade de questões como violência de gênero e racismo estrutural.
O FAJ busca apoiar veículos locais por prazos mais longos, promovendo capacitação e práticas sustentáveis de co-gestão. Essa abordagem visa garantir a estabilidade financeira e o desenvolvimento organizacional das iniciativas de jornalismo. O fundo foi criado a partir de um processo de escuta com profissionais do setor, que indicaram a necessidade de priorizar recursos para veículos que atuam em territórios específicos.
Além disso, mais de setenta e seis por cento do financiamento ao jornalismo no Brasil vai para veículos em grandes cidades, o que limita a cobertura de questões locais em regiões como o Nordeste, Norte e Centro-Oeste. O FAJ, ao focar no apoio ao jornalismo local, reconhece a importância da diversidade e pluralidade de vozes no cenário jornalístico brasileiro.
Iniciativas como a do FAJ são fundamentais para garantir que as realidades de comunidades marginalizadas sejam contadas. A união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar projetos que promovam a visibilidade e a representação de vozes diversas, contribuindo para a construção de um Brasil mais justo e igualitário.
A WoMakersCode está com inscrições abertas para o Bootcamp de Business Intelligence, um curso gratuito e online para mulheres cisgênero, transgênero e travestis. Com 50 vagas disponíveis até 1º de julho, o curso visa acelerar a empregabilidade na área de dados, oferecendo formação técnica e desenvolvimento de soft skills.
O Instituto Esperança lançou uma campanha para arrecadar fundos e distribuir kits escolares a crianças de baixa renda, visando garantir acesso a materiais essenciais para a educação. A iniciativa busca aliviar as dificuldades financeiras enfrentadas por famílias nesta volta às aulas.
Instituto Assistencial Atitude, fundado em 2016, recebe R$ 1,2 milhão em emendas de deputados aliados a Jair Bolsonaro para programas de creche e inclusão social no Rio de Janeiro. A verba visa apoiar crianças carentes.
Lucas Henrique dos Santos, conhecido como Menino do Vício, superou a dependência de drogas ao se dedicar à leitura e inspirar outros em sua jornada de sobriedade. Após uma recaída em 2022, ele decidiu retomar a sobriedade em 2025, utilizando livros como apoio e conquistando uma comunidade de mais de 55 mil seguidores que o ajudam com doações.
A governadora em exercício, Celina Leão, assinou a concessão de um terreno de 1.225 m² para a nova sede da Fundação Athos Bulcão, que simboliza o legado do artista em Brasília. A fundação, que operava em espaço alugado, agora busca recursos para a construção, estimada entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões.
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) busca famílias voluntárias para o Projeto Cães nas Escolas de Gestão Compartilhada, que treinará cães de assistência para crianças com Transtorno do Espectro Autista e deficientes visuais. As famílias cuidarão dos animais por cerca de oito meses, recebendo suporte da equipe do CBMDF, enquanto os cães serão preparados para promover inclusão e autonomia.