Neste 6 de junho, celebra-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho, essencial para a detecção precoce de doenças em recém-nascidos. A Lei nº 14.154, sancionada em 2021, busca ampliar o número de doenças rastreadas pelo SUS, mas sua implementação ainda é desigual entre os estados, com conclusão prevista para 2025.

Em 6 de junho, celebra-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho, um exame crucial para a detecção precoce de doenças em recém-nascidos. Realizado entre o terceiro e o quinto dia de vida, o teste é simples, mas vital, pois identifica doenças graves antes do surgimento dos primeiros sintomas. Apesar de sua importância, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre seu funcionamento e abrangência.
Desde mil novecentos e noventa e dois, o teste faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) e é disponibilizado gratuitamente nos postos de saúde em todo o Brasil. Isso garante que todos os recém-nascidos, independentemente de sua condição socioeconômica, tenham acesso ao teste básico, que é uma política pública essencial para a redução da mortalidade infantil e prevenção de sequelas.
O teste básico do pezinho rastreia apenas seis doenças, enquanto a versão ampliada, disponível em laboratórios privados, pode detectar mais de cinquenta doenças metabólicas, genéticas, enzimáticas e endocrinológicas. A pediatra e neonatologista Eliane Rossetto destaca que o teste ampliado é fundamental para identificar doenças que, se não tratadas logo após o nascimento, podem causar sérios prejuízos à saúde da criança.
O ideal é que o teste seja realizado entre o terceiro e o quinto dia de vida, pois antes desse período os níveis hormonais e metabólicos do bebê ainda não estão estabilizados, o que pode comprometer os resultados. Após esse prazo, há o risco de perder a janela de diagnóstico precoce. A pediatra Carmen Bassi ressalta que o sangue do bebê deve ter contato com leite materno ou fórmula para que certos marcadores sejam confiáveis.
Atualmente, a versão básica do teste identifica doenças como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita. A Lei nº 14.154, sancionada em dois mil e vinte e um, visa ampliar o número de doenças rastreadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas sua implementação ainda é desigual entre os estados, com previsão de conclusão até o fim de dois mil e vinte e cinco.
Embora muitas doenças triadas não apresentem sintomas visíveis ao nascimento, a identificação precoce é crucial para evitar danos neurológicos e físicos. O teste permite intervenções eficazes que impactam diretamente a qualidade de vida da criança. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, promovendo ações que garantam o acesso a cuidados essenciais para os recém-nascidos.

A Prefeitura de São Paulo ampliou a rede de saúde com 34 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que têm 74% de aprovação da população, refletindo a eficácia do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade.

Estudo revela que enxaqueca é um fator de risco significativo para AVC em jovens, afetando até 35% das mulheres abaixo de 45 anos, superando riscos tradicionais como hipertensão e diabetes. A pesquisa destaca a necessidade de atenção médica para prevenir complicações graves.

Luciene de Souza, 27 anos, acusa médica de lesão corporal após complicações em cirurgia. Após implante de silicone, Luciene perdeu audição e mobilidade. A Polícia Civil investiga a médica Sandra Patricia Naranjo Gonzalez, que nega falhas.

Um estudo revela que atividades saudáveis, como exercícios e dieta equilibrada, melhoram a cognição em pessoas com risco de demência. A pesquisa, apresentada na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, envolveu mais de dois mil participantes e destacou a importância de intervenções estruturadas.

A bronquiolite é a principal causa de morte infecciosa em crianças menores de um ano no Brasil. A vacina Abrysvo, em análise pela Anvisa, pode oferecer proteção ao bebê via gestantes.

Cresce o número de diagnósticos de câncer colorretal entre jovens, com obesidade e consumo de álcool como principais fatores de risco. A prevenção inclui hábitos saudáveis e exames regulares, como a colonoscopia.