Modelo autônomo de VANTs da Escola Politécnica da USP melhora busca de vítimas em desastres, reduzindo riscos em 66% e minimizando a necessidade de controle humano.

Desastres naturais, como enchentes e deslizamentos, têm se tornado mais frequentes devido às mudanças climáticas, complicando a busca e o resgate de vítimas. Uma pesquisa da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu um modelo autônomo de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) que promete otimizar a identificação de vítimas em cenários de desastre. O novo sistema é capaz de reduzir o risco em até sessenta e seis por cento durante as missões, minimizando a necessidade de intervenção humana.
O modelo de VANTs se destaca por priorizar áreas de alto risco, permitindo que as operações de busca sejam realizadas de forma mais eficiente. Segundo Pedro Villani, aluno do Programa de Mestrado em Engenharia de Sistemas Logísticos da Poli e autor da pesquisa, a utilização de drones é uma alternativa mais econômica em comparação ao uso de helicópteros, que demandam uma logística mais complexa e custosa.
Villani explica que a pesquisa se concentrou em um processo de roteirização, onde os VANTs podem decidir autonomamente a melhor rota para localizar o maior número de vítimas. O algoritmo desenvolvido utiliza aprendizado por reforço, onde o VANT recebe recompensas ou punições com base nas decisões tomadas, incentivando ações estratégicas e evitando aquelas que possam comprometer a missão.
O modelo foi testado com dados de situações reais e demonstrou uma média de redução de risco significativa ao alcançar a metade das missões. Enquanto o modelo simples apenas direciona o VANT para a área mais próxima, o novo sistema considera a probabilidade de encontrar vítimas, otimizando assim a eficiência das operações de resgate.
Essa inovação é especialmente relevante em áreas vulneráveis, onde os recursos são limitados e as consequências de desastres podem ser devastadoras. Villani destaca que a automação de tarefas permite que os socorristas se concentrem em atividades que exigem mais atenção e habilidades, aumentando a eficácia das operações de emergência.
Com o avanço dessa tecnologia, é possível vislumbrar melhorias significativas na gestão de segurança e nas políticas públicas relacionadas a desastres. A sociedade civil pode desempenhar um papel crucial em apoiar iniciativas que promovam o uso de tecnologias inovadoras para ajudar as vítimas de desastres naturais, contribuindo para um futuro mais seguro e resiliente.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a situação de emergência em 21 cidades brasileiras devido a desastres naturais, permitindo acesso a recursos federais. Municípios da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pará, Amazonas e Minas Gerais foram afetados por estiagens e chuvas intensas. As prefeituras podem agora solicitar apoio para ações de defesa civil, como distribuição de alimentos e kits de higiene.

Ministério da Integração reconhece emergência em Pinhal da Serra, permitindo acesso a recursos federais para ações de defesa civil em meio a 177 situações vigentes no Rio Grande do Sul.

Ministério da Integração reconhece emergência em Agrolândia e Planalto Alegre, permitindo acesso a recursos federais para ações de defesa civil após desastres naturais.

Ministério da Integração reconhece emergência em Paraty, Rio de Janeiro, devido a inundações, permitindo acesso a recursos federais para ações de defesa civil. Seis reconhecimentos vigentes no estado.

Um acidente grave na Rodovia Presidente Dutra, em Barra Mansa, deixou uma mulher de 44 anos ferida. Ela foi socorrida pelos Bombeiros e encaminhada à Santa Casa Barra Mansa. A colisão ocorreu no Km 275, no sentido São Paulo.

- Incêndio em fábrica de fantasias no RJ deixou 21 feridos, alguns graves. - Polícia investiga ligações clandestinas de energia como possível causa do fogo. - Galpão interditado devido a risco de desabamento; documentação irregular foi encontrada. - Fábrica era principal fornecedora de fantasias para escolas de samba da Série Ouro. - Ministério Público do Trabalho investiga condições de trabalho e segurança dos funcionários.