Setenta por cento dos pais brasileiros desconhecem produtos financeiros para crianças, enquanto 72% não poupam para os filhos, segundo pesquisa do Serasa. A educação financeira infantil é crucial para um futuro mais saudável.

Uma pesquisa realizada pelo Serasa em 2023 revela que setenta por cento dos pais brasileiros não conhecem produtos financeiros destinados a crianças, enquanto setenta e dois por cento não poupam ou investem para seus filhos. Esses dados evidenciam a falta de preparo das famílias para garantir um futuro financeiro saudável para as novas gerações. O cenário se agrava com a informação de que cerca de setenta e oito vírgula cinco por cento das famílias brasileiras estão endividadas, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A educação financeira infantil é essencial para romper o ciclo de endividamento que afeta a maioria dos lares no país. Essa educação vai além de ensinar a guardar moedas; trata-se de desenvolver uma mentalidade que compreenda o valor do dinheiro, a importância do planejamento e a distinção entre necessidades e desejos. Crianças que aprendem esses conceitos desde cedo tendem a se tornar adultos financeiramente equilibrados.
Estudos mostram que o cérebro infantil absorve informações com maior facilidade, tornando essa fase ideal para introduzir noções sobre poupança e investimentos. Além disso, ao aprender a postergar gratificações, as crianças desenvolvem habilidades cruciais, como paciência e disciplina. Conversas sobre dinheiro podem ser integradas ao cotidiano, como durante as compras, onde é possível discutir escolhas de produtos com base em preço e qualidade.
Para crianças menores, brincadeiras que simulam compras ajudam a entender conceitos como troco e valor. Para os mais velhos, envolvê-los em decisões familiares simples, como a compra de material escolar, pode ser uma excelente oportunidade de aprendizado. A mesada é uma ferramenta eficaz, pois ensina sobre responsabilidade e planejamento. Dividir a mesada em partes para gastos imediatos, objetivos de médio prazo e poupança de longo prazo introduz conceitos de orçamento.
Explicar investimentos para crianças deve ser feito de forma criativa e simples, utilizando exemplos do universo infantil. Para adolescentes, é possível aprofundar conceitos como risco e retorno, sempre conectando com objetivos práticos. O comportamento financeiro dos pais também influencia a relação que os filhos terão com o dinheiro, tornando essencial que os adultos demonstrem hábitos saudáveis de consumo.
Atualmente, diversas instituições financeiras oferecem contas para menores de idade, permitindo que jovens tenham acesso a cartões de débito e realizem seus primeiros investimentos sob supervisão. Essas contas possibilitam que os pais monitorem transações e estabeleçam limites, garantindo segurança e promovendo autonomia. Iniciativas que visam a educação financeira infantil devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois podem transformar a realidade financeira das futuras gerações.

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