Um estudo recente revela que 24,5% dos alunos de escolas particulares em São Paulo têm conhecimento insuficiente em Matemática, superando índices de outros estados. Essa situação evidencia a necessidade urgente de novas políticas públicas para melhorar o ensino.
Um estudo recente revelou que 24,5% dos alunos de escolas particulares em São Paulo terminam o ensino médio com conhecimento insuficiente em Matemática. Isso significa que, aos 17 anos, esses estudantes não conseguem realizar operações básicas, como determinar a área de um retângulo ou resolver problemas de porcentagem e probabilidade. Este índice é superior ao de alunos de escolas privadas em estados como Piauí, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, evidenciando a necessidade de novas políticas públicas para melhorar o ensino.
A pesquisa foi realizada pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede) com base nos microdados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), do Ministério da Educação. Enquanto na rede pública, 59% dos alunos se formam sem saber o básico em Matemática, esse número é de 56% entre os paulistas. Os dados mostram que, apesar das desigualdades educacionais, pagar mensalidades não garante um ensino de qualidade.
Em média, 25% dos alunos nas redes particulares de todo o Brasil apresentam resultados insuficientes em Matemática, enquanto 10% têm desempenho similar em Língua Portuguesa. Apenas 33% dos estudantes de São Paulo alcançam o nível considerado adequado em Matemática, que inclui tanto os proficientes quanto os avançados. Em comparação, apenas 5,2% dos alunos da rede pública atingem esse patamar.
O diretor executivo do Iede, Ernesto Faria, destacou que, embora alunos de famílias ricas tenham mais chances de alcançar um bom nível de aprendizagem, o desafio da Matemática é quase universal. Ele afirma que muitos pagam altas mensalidades em escolas privadas, mas ainda assim apresentam baixo desempenho na disciplina. A Matemática é um gargalo na educação brasileira, com resultados inferiores aos de outras áreas, como linguagens.
Experiências internacionais têm buscado uma abordagem mais criativa no ensino de Matemática, saindo do foco na memorização. No Brasil, um movimento por novas políticas públicas ganhou força, com o governo federal planejando um programa para incentivar a educação matemática, estabelecendo metas de aprendizagem para estados e municípios. A proposta visa mudar crenças erradas sobre a disciplina, baseando-se em pesquisas que mostram que todos podem ter um bom desempenho se o ensino for adequado.
Os dados mais recentes do Saeb, de 2023, mostram que, embora tenha havido uma leve melhora em relação a 2021, os índices ainda não atingiram os níveis pré-pandemia. O letramento matemático é essencial para a análise de dados e avaliação crítica de informações, habilidades fundamentais no mundo atual. Em um cenário onde a educação matemática é crucial, a união da sociedade pode fazer a diferença para apoiar iniciativas que busquem melhorar a formação dos jovens.
O programa Aprender Valor, do Banco Central, será expandido para o ensino médio em 2026, alcançando 7,8 milhões de jovens. A parceria com ANBIMA, CVM e Sebrae visa fortalecer a educação financeira nas escolas.
Estudo revela que estimulação elétrica leve no cérebro pode aumentar em até 29% o desempenho em matemática de alunos com dificuldades, promovendo maior igualdade intelectual. Pesquisadores alertam para questões éticas sobre o acesso à tecnologia.
O Grupo Pereira lançou a Universidade Corporativa em Campo Grande, oferecendo mais de 700 cursos online e uma Escola de Varejo para filhos de colaboradores, visando capacitação e oportunidades de emprego.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) abre inscrições até 8 de setembro para a chamada Aliança Educacional, que financiará até R$ 2 milhões em projetos inovadores na educação. Startups de base tecnológica podem se inscrever para desenvolver soluções que melhorem a formação profissional, com foco em tecnologias educacionais. Até oito projetos serão selecionados, cada um recebendo até R$ 250 mil, com a condição de serem aplicados em escolas do Senai.
Estudante carioca conquistou medalha de ouro na 19ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) após superar desafios pessoais e acadêmicos, sonhando com um futuro na matemática.
A plataforma Eu Capacito oferece curso gratuito sobre Inteligência Artificial. O curso, com início em cinco de maio, visa capacitar profissionais para o futuro digital, abordando temas essenciais da IA.