Em 2024, o acesso à creche no Brasil aumentou apenas entre famílias ricas, ampliando a desigualdade. O presidente Lula assinou um decreto para expandir vagas na educação infantil, visando mitigar essa disparidade.

Em 2024, o acesso à creche no Brasil apresentou um crescimento modesto, concentrando-se principalmente nas famílias mais ricas, o que resultou em um aumento da desigualdade. Um levantamento do Todos Pela Educação, baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que a proporção de crianças de 0 a 3 anos com acesso à creche aumentou de 56% para 60% entre as 20% mais ricas, enquanto entre as 20% mais pobres, houve uma queda de 31,3% para 30,6%.
O diretor de Políticas Públicas do Todos, Gabriel Corrêa, destacou a importância da primeira infância para o desenvolvimento humano, afirmando que é nesse período que se formam as bases do desenvolvimento cognitivo, físico e socioemocional. Ele alertou que a falta de acesso à creche pode restringir o desenvolvimento das crianças, impactando suas vidas até a idade adulta. Em 2024, o Brasil registrou 4,18 milhões de crianças matriculadas, o que representa apenas 41,2% da população nessa faixa etária.
Os dados da Pnad indicam que a baixa taxa de matrícula entre as crianças mais pobres não se deve à falta de interesse, mas sim a dificuldades de acesso, como a escassez de vagas. Enquanto 28,3% das famílias mais carentes relataram essa dificuldade, apenas 6,1% das famílias ricas enfrentaram o mesmo problema. Corrêa enfatizou que a desigualdade se agrava porque as famílias com melhores condições financeiras conseguem matricular seus filhos em escolas privadas, enquanto a expansão da rede pública não atende adequadamente as áreas mais necessitadas.
No Brasil, a diferença de acesso à creche entre crianças ricas e pobres pode ultrapassar trinta pontos percentuais em alguns estados, como Rio Grande do Sul e Paraíba. Em São Paulo, a diferença é de 29,8 pontos percentuais, e no Rio de Janeiro, de 27,6. Para enfrentar essa situação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que institui a Política Nacional Integrada para a Primeira Infância (PNIPI), com a expectativa de criar novas vagas em creches.
O Ministério da Educação (MEC) informou que a expansão de vagas na educação infantil é uma prioridade, com um orçamento de R$ 240 milhões para o Programa de Apoio à Manutenção da Educação Infantil (EI Manutenção) em 2024. Esse investimento deve resultar em mais 35 mil vagas em creches. O número de obras concluídas de creches também aumentou, passando de 223 em 2023 para 269 em 2024, criando aproximadamente 13,6 mil novas vagas em dois turnos.
Nossa união pode ser fundamental para melhorar o acesso à educação infantil no Brasil. Projetos que visam aumentar a oferta de vagas em creches e apoiar as famílias em situação de vulnerabilidade são essenciais para garantir que todas as crianças tenham a oportunidade de se desenvolver plenamente. Juntos, podemos fazer a diferença na vida das crianças e suas famílias.

O Plano Nacional do Livro Didático enfrenta um déficit de R$ 1,5 bilhão em 2025, comprometendo a entrega de mais de 220 milhões de livros para escolas brasileiras, afetando 31 milhões de alunos.

Nos dias 20 e 21 de maio, a Cann Doc, em parceria com a Lev Academy, promoverá um curso online gratuito sobre Cannabis medicinal para médicos, abordando práticas clínicas e evidências científicas. O evento visa capacitar profissionais na prescrição segura de canabinoides, com foco em temas como farmacodinâmica e indicações terapêuticas.

Educação matemática no Brasil passa por transformação com foco na descoberta e criatividade. Iniciativas buscam melhorar o ensino, reduzindo desigualdades e aumentando a compreensão.

Professora utiliza fubá para ensinar escrita a aluno autista, mostrando que texturas podem facilitar a alfabetização. A abordagem sensorial promove interesse e criatividade no aprendizado.

O governo de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas, considera fechar metade dos cursos da Univesp devido à incapacidade de atender às novas exigências do MEC, afetando mais de 51 mil alunos. A Univesp não consegue garantir a carga horária presencial exigida, o que pode tornar o acesso ao ensino superior mais elitista.

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2025 ocorrerão de 26 de maio a 6 de junho, com provas nos dias 9 e 16 de novembro. O MEC confirma a importância do exame para o acesso ao ensino superior.