Professora utiliza fubá para ensinar escrita a aluno autista, mostrando que texturas podem facilitar a alfabetização. A abordagem sensorial promove interesse e criatividade no aprendizado.

Quando se fala em alfabetização, a imagem mais comum é a de uma criança escrevendo com lápis em um caderno. No entanto, novas abordagens têm sido exploradas, especialmente para crianças com necessidades especiais. A professora Margarete Serpa, atuando em Contenda (PR), utilizou fubá para ensinar um aluno autista a escrever, demonstrando que texturas podem facilitar a alfabetização e a expressão.
No vídeo que viralizou nas redes sociais, um aluno autista, que não fala e tem nível 2 de suporte, explora letras escrevendo com os dedos no fubá. Margarete afirmou: “Nem sempre o primeiro passo é pegar o lápis… e tudo bem”. O aluno já reconhecia letras e números e escrevia seu nome com alfabeto móvel, mas não aceitava utilizar lápis ou canetas.
A pedagoga explicou que a escolha do fubá foi estratégica. A textura macia e seca desperta curiosidade e ativa os sentidos, facilitando a aproximação com a atividade. “Se a criança tem interesse por letras, traços e símbolos, o fubá pode funcionar como uma ponte”, disse Margarete, que começou com os dedos e, aos poucos, o aluno aceitou o uso do lápis.
Margarete enfatizou que essa técnica não substitui o uso de lápis e papel, mas pode ser uma etapa anterior ou complementar no processo de alfabetização. “Se a criança se expressa por ali, por que não usar? Pode ser numa bandeja com fubá, no chão com areia, no que estiver mais acessível. O importante é permitir que ela explore”, destacou.
Essa abordagem pode ser aplicada desde os primeiros anos de vida, tanto na escola quanto em casa. Quanto mais cedo o contato com texturas, mais a criança desenvolve curiosidade e criatividade. Margarete também ressaltou que cada caso exige adaptações, pois algumas crianças têm mais sensibilidade ao toque, mas também mais curiosidade.
Com mais de 20 anos de experiência, Margarete afirmou que o uso de materiais sensoriais sempre fez parte de sua prática, alinhando-se à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Essa forma de ensino, que envolve a criança, pode ser uma maneira eficaz de promover a alfabetização. Projetos que incentivam o uso de abordagens sensoriais devem ser apoiados pela sociedade civil, pois podem fazer uma diferença significativa na vida de crianças com necessidades especiais.

Metade dos cursos à distância avaliados pelo Enade 2023 não teve desempenho satisfatório, levando o MEC a planejar novas regulamentações, incluindo a proibição de cursos como Enfermagem.

Inscrições abertas para o Avanti Bootcamp 2025.2, com sete cursos gratuitos em tecnologia. O Instituto Atlântico, em parceria com a Softex e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, oferece 424 vagas até 4 de maio. Cursos online, com foco em áreas de alta demanda, começam em junho e incluem Ciência de Dados, Machine Learning e mais. Estudantes e profissionais em início de carreira podem se inscrever.

Estão abertas as inscrições para o programa CULTSP PRO, que oferece 425 vagas em 20 cursos gratuitos de formação cultural em São Paulo, com foco em diversas áreas até 6 de julho. A iniciativa visa capacitar trabalhadores do setor cultural e criativo, promovendo oportunidades de crescimento e aprimoramento profissional.

Em 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma nova lei que estabelece a universalização de bibliotecas escolares até 2028, após 63% das escolas ainda não possuírem esse recurso. A meta surge em meio a desafios na infraestrutura educacional e no programa Criança Alfabetizada, que visa melhorar a alfabetização infantil.

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A Oracle abriu inscrições para a nova turma do programa ONE, oferecendo cursos gratuitos online em IA, Ciência de Dados e Back-End, com foco em inclusão social e certificação em Oracle Cloud Infrastructure (OCI). A iniciativa visa capacitar 40 mil profissionais na América Latina, com mais de 700 horas de aprendizado, e já impactou mais de 511 mil inscritos em cinco anos.